sábado, 12 de maio de 2012

A ORIGEM DO DIA DAS MÃES


O DIA DAS MÃES


Segundo os estudiosos de mitologia a mais antiga celebração à maternidade pode ter sido na Grécia antiga, que festejava a fertilidade e a entrada da primavera em honra de Réia, a Mãe mítica dos Deuses. Outro relato de celebração para aquela que gerou a vida (a genitora), só se tem por volta de 1600, na Inglaterra. Onde celebravam o "Mothering Day", toda festa que se presa tem comes e bebes, por mais humilde que seja a festa e seus participantes, foi nesta festividade que se deu a origem do "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais alegre, saboroso e feliz. um dia chamado “Domingo da Maternidade" que era comemorado no quarto domingo da Quaresma. Naquela época, muitos dos pobres da Inglaterra trabalhavam como servos para os ricos. Como a maioria dos postos de trabalho estava longe de suas casas, os empregados que viviam nas casas de seus empregadores. No Mothering Sunday, muitos receberam o dia d

e folga e iam passar o dia com quem mais amavam os solteiros com suas mães e os casados com as mães dos seus filhos, no caso das mães trabalhadoras aproveitavam o dia de folga para passar com seus filhos e com suas mães. Os empregados domésticos geralmente recebiam um bolo que podiam levar para casa, era um bolo especial chamado the Cake Mothering. Nas nações católicas europeias homenageavam a “mãe igreja”, porém como passar do tempo os cristãos católicos romanos passaram a homenagearem suas genitoras neste dia festivo da igreja de Roma. Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República". Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendidas a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem de e homenagear suas mães. A ideia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais. Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração. Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.

"Não criei o dia das mães para ter lucro"


O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

Cravos: símbolo da maternidade

Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.

No Brasil

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.


Fonte de pesquisa:

BULFINCH, Thomas. O livro de ouro da: MITOLOGIA, histórias de deuses e heróis. Ediouro. Rio de janeiro: 2006.

http://www.portaldafamilia.org/artigos/texto026.shtml acesso em 11/05/2012.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/dia-das-maes/dia-das-maes-4.php acesso em 11/05/2012.