terça-feira, 1 de dezembro de 2009

fragorum

Uma infrutescência, carnuda;
Bela, em pelo
pele macia...
toca-me e queima-me
alma, corpo e coração.


de Cícero

fragorum

A viscus fragorum ; decor , obvius mollis tergum.
Tactus mihi quod exuro mihi animus ,
somes quod pectus pectoris.

per Cicēro

σαρκώδη φράουλα

Μια σαρκώδη φράουλα?
Η ομορφιά, κατά τηνμαλακό δέρμα ...
Αφή μου και μου καίωψυχή,
σώμα και καρδιά.

από Cícero

fragorum

Um corpo nu ao luar.
E as águas prateadas do Madeira
Sob o luar e o meu olhar faminto.

Cícero

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Populus vacuus vox vocis: A voz dos sem voz


Aos 74 anos se cala a voz dos sem voz da América Latina.



Haydee Mercedes Sosa nasceu em San Miguel de Tucuman, Argentina, 9 de julho de 1935, e neste 4 de outubro de 2009, nos deixa, era carinhosamente conhecido como "negra" pelos fãs. Quando adolescente tornou-se professora de danças nativas( folclórica). Seu primeiro disco foi "Songs in base", uma coletânea do folclore argentino.Sosa e do primeiro marido, Manuel Oscar Matus, com quem teve um filho, fora a mola propulsora do movimento da canção nova em meados de 1960, que foi chamado de novas canções, na Argentina. Ela fora uma simpatizante de Perón em sua juventude, ela apoiou causas de esquerda ao longo da sua vida e também prestou homenagem a grande folclorista chilena Violeta Parra. Ela construiu uma história ao longo de quatro décadas, uma história de coragem e muito amor a música e a América Latina, nesta trajetória onde chejou a sofrer preconceito em sua terra pelos pseudo-brancos(criollos) devido sua ascendência indígena, foi apelidada de La Negra, mas como já citei, os fãs deram um sentido positivo ao “La negra”, na voz do sem voz "a negra" soava com doçura e força revelando um orgulho de se ser latino-americano (no exterior acreditava-se erroneamente que era devido a seus longos cabelos negros) se tornou uma das vozes mais representativas da música popular da Argentina e América Latina, onde ela lançou 40 álbuns. Sua carreira internacional no início dos anos 70, foi ameaçada pelo regime militar golpista argentino, devido sua insatisfação diante da conjuntura vivida pela Argentina e por sua América Latina,os militares alegando que suas idéias comunistas eram uma ameaça ao regime, a obrigam sair de sua pátria, e ir para o exílio na Europa, ficando lá em quanto durou a ditadura na Argentina (1976-1983). Entre os destaques de sua carreira parece ter cantado na Capela Sistina, no Vaticano, em Dezembro de 1994, no Carnegie Hall em Nova Iorque em Fevereiro de 2002, ou no Coliseu em Roma, em maio de 2002 a rezar pela paz no Oriente Médio, juntamente a Ray Charles, entre outros. Em 2009 voltou à cena musical, começando com um trabalho conceitual em dois volumes: "Cantora 1" e "Cantora 2", que reúne seus maiores sucessos e canções populares executadas em dueto com renomados artistas como Joan Manuel Serrat, Julieta Venegas, La Sole , Diego Torres, Gustavo Santaolalla Shakira e muitos outros.


do prof. Cícero

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Realitate: Pseudas igrejas cristãs produz alienação


Noites de luta e reggae enchem igrejas evangélicas no Brasil


A igreja Renascer em Cristo promove uma noite de "Extreme Fight". Seguidores da igreja vestiam jeans e tênis, muitos com bonés virados para trás, e se alinhavam num ringue de boxe temporário para aplaudir lutadores de jiu-jitsu de peitos desnudos.Eles gritavam quando o favorito dos fãs, Fabio Buca, resistiu ao seu oponente após vários minutos. Eles ficaram frenéticos quando o "Pastor" Dogão Meira, de 26 anos, abateu o seu opositor, segurando ele com uma chave de braço por apenas 10 segundos de luta. Diga foi isto que Cristo ensinou? Isto é cristianismo? Ou é uma associação com fins lucrativos que produz indivíduos alienados.

Depois da luta do "Extreme Fight", lutadores e público fazem oração em igreja da cidade de São Paulo. Com a multidão ainda insandecida e euforica, o "pastor" Mazola Maffei, vestido em calças militares e camiseta, pegou o microfone. Maffei, que também é o treinador de luta de Meira, então deixou a multidão absorta com um sermão sobre a ligação entre esportes e espiritualidade. "Vocês precisam praticar mais o esporte da espiritualidade", ele recomendou. "Vocês precisam lutar pelas suas vidas, pelos seus sonhos e ideais".A Renascer em Cristo está entre o crescente número de pseudas igrejas evangélicas que surgiram no Brasil nas últimas décadas que estão encontrando maneiras de envolver as pessoas jovens sem uma fundamentação verdadeiramente cristã, pessoas que nunca foram católicos nem tão pouco protestantes. Para aumentar suas fileiras usam varias estratégicas. De noite de luta à música reggae, de videogames a tatuadores no local, as igrejas ajudaram a fazer o movimento pseudo evangélico o movimento "religioso" que cresce mais rápido no Brasil.Igrejas protestantes não fundamentalistas estão atraindo brasileiros que nunca tiveram uma religião ou nunca se encontraram com fiel em uma, e estes estão cada vez mais indo para longe do verdairo cristianismo. Não podemos comparar estas falsas igrejas com as igrejas que possuem embasamento bíblico e que são tradicionais. Dizem que o catolicismo está perdendo terreno para estas mercadoras da fé, mas creo que não porque estas pessoas nunca foram católicas. Como pode se perder o que nunca se teve. No primeiro século de nossa era existiram pseudo igrejas com "flexibilidade na expressão religiosa" e o apostolo Paulo as condenou. Será que a serenidade e a asteridade do verdadeiro cristianismo é um fardo. Se encontrar um lugar para conhecer pessoas é só ir ao clube, a praia ou ao shopping.disse.No meio do movimento jovem, a Renascer em Cristo sofreu sua parcela de controvérsia. Os líderes da igreja, Estevam e Sonia Hernandes, voltaram ao Brasil no mês passado depois de passar vários meses em uma prisão americana por tentar entrar clandestinamente com mais de US$ 56.000 nos Estados Unidos, incluindo US$ 9.000 escondidos numa Bíblia. Eles ainda enfrentam acusações de fraude, apropriação indébita, evasão de impostos e lavagem de dinheiro no Brasil.
Seguidores de Paulo, Pedro e Jesus Cristo não pode deixa magem de suspeitas de ações ilicitas, e ou tra que o próprio jesus Cristo nunca acumulou tesouros. Coidado com estes falsos profetas,falsos pastores... Cristo não é uma mercadoria na prateleira de um buteco da esquina.
A Renascer procura produzir seus peseudos pastores cada vez mais mais jovens, que possam se relacionar melhor com adolescentes produzindo uma teia que os envolvam. Meira é um pseudo pastor jovem.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Realitate

O caos nos Serviços Públicos Essenciais em Rondônia

O Governo Estadual gasta milhões de reais com propagandas sobre falsas melhorias na Saúde, na educação e na segurança pública do estado de Rondônia. Os serviços públicos essenciais em Rondônia estão abandonados. Deputados saem em defesa de Cassol e diz que, se houver cassação, Rondônia sofrerá retrocesso . Mas nosso Estado caiu em desgraça quando o nosso povo ratificou o primeiro mandato do Sr. Ivo Cassol, e nosso povo acreditando na boa índole do governador legitimou um segundo mandato, impulsionados pela gratidão devido ao cascalhamento de estradas vis sinais, asfalto de alguma estrada, algumas horas de trator em sua terra ou por causa de ter recebido algumas sementes para planta. Mas, eu vos pergunto a que preço? Nosso governador não bate prego sem estopa. Por trás dos tratores, do cascalho e do asfalto há os laranjas e o superfaturamento. Há retrocesso maior do que a falência dos serviços públicos estaduais. Se o Sr. Ivo Cassol fosse cassado seria um dia de gloria para o nosso querido Estado de Rondônia que sofre com os desmandos deste déspota que nos parece muito mais um antigo coronel de barraco do que um governador de Estado. Neodi disse que a ameaça de cassação do mandato do governador " tem tirado sono de muita gente, principalmente da população que ratificou o segundo mandato a Ivo Cassol ". Está louco, com certeza tem tirado o sono dos apadrinhados, correligionários e puxa-sacos de plantão. Estes sim, iriam sofre muito. Já que iriam perder a mamata. É necessário esclarecer que o Estado de Rondônia tem plenas condições de atender as reivindicações dos servidores estaduais, a prova disso é que o Sr. Ivo Cassol criou uma nova secretaria em março deste ano, uma tal de “Assuntos Estratégicos”, e mais centenas de cargos comissionados; concedeu 25% de aumento aos maiores salários do Executivo; a arrecadação cresceu 14% de janeiro a abril deste ano; e foi anunciado recentemente o maior pacote de obras (asfalto e concreto) da história de Rondônia, 1 bilhão e 200 milhões de reais. É bom lembramos que o homem não dar ponto sem nó. Agora ele busca tira a atenção da opinião pública para o cão da saúde pública em Rondônia ao atacar mais uma vez com o populismo tentando convencer o povo humilde da vila do Rio Pardo que ele governar para eles e por eles. Toda esta gente não passa de massa de manobra nas mãos de madeireiros e grileiros. Para os poderosos de Rondônia são apenas peças descartáveis em um jogo que visa lapida as riquezas naturais.
de João Batista

domingo, 26 de abril de 2009

Carmĭnis

Somos a massa que pensa que pensa

Professo o que penso que penso,
mas a massa não pensa.
Apenas pensa que pensa,
mas ninguém iria mais lucrar se a massa pensasse,
ninguém iria mais superfaturar se a massa pensasse,
não haveria mais impunidade se a massa pensasse...
Não é preciso nem pensar
para perseber que muitos dos que pensam que pensa,
pensam que é loucura pensar em um mundo que pense.
Ninguém iria mais lucrar se a massa pensasse,
Não é preciso nem pensar,
basta pensar que somos parte dos 5% mais bem pagos do país,
pense nisto, é tão faço ser médio no Brasil.
Basta ganhar apartir de 800 reais.
Pense nisto, isto é real.
Ninguém iria lucrar se a massa pensasse.

Cicĕro,25/04/09

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Realitate - Câmara Federal num terrível impasse irá ou não irá formalizar o corte na corta das passagens aéreas.

Câmara ainda não formalizou corte na cota de passagens
José Cícero Gomes

Decepção, raiva, vergonha, indignação e revolta. É esse o misto de sentimentos que povoa a mente de alguns poucos cidadãos brasileiros que fazem partem de uma geração que ousou sonhar com uma grande nação democrática onde o Estado deveria existir a serviço do povo, e não o povo existir a serviço do Estado. Houve um tempo neste país em que notícias sobre políticos desavergonhados eram raras. Não é que não havia mau uso dos recurso públicos, é que a pouca vergonha ainda não tinha se banalizado e disseminando no meio da sociedade brasileira. Ainda havia homens como Rui Barbosa que em seu tempo já profetizava, “haverá um dia neste país em que o homem terá vergonha de ser honesto”¹. Infelizmente este dia chegou. Para comprovar é só dar uma olhada no clima predominante nas reuniões da Mesa Diretora da Câmara federal, em que a divisão interna acaba agravada pela dificuldade que o presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP) vem enfrentado. Lembrado Rui Barbosa, podemos afirmar que o senhor Michel temer, precisará ser muito forte e conseqüente no bem, para não ver seus esforços se degenerar-se em males inesperados por ele, mas infelizmente já esperado pelo povo. Há um sentimento e uma convicção generalizada na população brasileira que tudo neste país acaba em pizza. Este nobre parlamentar vem enfrentando muitas pressões por parte daqueles que acreditam que não devem satisfações ao povo brasileiro e acreditam piamente que a coisa pública é privativa à classe política, e que podem fazer o que querem com os recursos públicos. Chegam a dizerem em rede nacional, “a cota de passagens é minha eu dou a quem eu quiser”. Para assumir sua condição de "voto de minerva Temer terá de ser forte. Neste cenário, nem a medida anunciada na semana passada, de redução de 20% das cotas de passagens aéreas de cada deputado, foi formalizada até hoje. Não por acaso. Quando decidiu economizar em bilhetes aéreos, diminuindo as cotas dos parlamentares, o colegiado se dividiu. Um dos integrantes da Mesa lembra que, enquanto o primeiro secretário, Rafael Guerra (PSDB-MG), o corregedor Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) e o terceiro secretário e responsável pelo controle das passagens, Odair Cunha (PT-MG), queriam um corte de 50%, o primeiro vice, Marco Maia (PT-RS), o segundo secretário, Inocêncio Oliveira (PR-PE), e o quarto-secretário, Nelson Marquezelli (PTB-SP), defendiam apenas 20%.Temer, que inicialmente fechara com a tese do corte pela metade, acabou se rendendo à proposta mais tímida. E nem assim o anúncio virou decisão formal. Também há queixas no que se refere às negociações que começaram em Comandatuba (BA), no fim de semana e se estenderam até Brasília, na noite do feriado de Tiradentes. Integrantes da Mesa argumentam que o acerto fechado no jantar de terça-feira com Temer foi anunciar as restrições ao uso de passagens não como uma decisão isolada, mas dentro de um pacote que viria mais adiante, no contexto de uma reforma administrativa para reduzir gastos, que permitisse tratar de reajuste salarial. Na visão desses parlamentares, o presidente da Casa recuou e, pior, acabou perdendo o momento exato de baixar o tal conjunto de medidas que seria apresentado como "pacote moralizador". O pensamento do nosso grande Ruy Barbosa de Oliveira sobre as questões éticas e morais na política e na justiça deste país, nunca esteve tão atual como hoje.
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1. OLIVERA, Ruy Barbosa.( Nasceu em Salvador-BA, 05/11/1849 e morreu em Petrópolis-RJ, em 01/03/1923. Foi um grande jurista,filósofo, escritor, diplomata e político.)“De tanto ver crescer a INJUSTIÇA, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos MAUS, o homem chega a RIR-SE da honra, DESANIMAR_SE de justiça e TER VERGONHA de ser honesto”

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Realitate

Indigna ação.

O brasileiro é um barrista não porque trabalhe em barras-fixas, pois nem todos são ginastas, apesar da grande maioria fazerem ginástica para poder viver com a miséria que ganham. Alguns são oleiros é modelam o barro, mesmo os que não fazem tijolos, telhas, bilhas, potes, esculturas de barro e etc. São todos barristas ou pseudo-barristas, já que todos do seu modo defendem seu torrão natal. Mas não é amor a terra onde nasceu, o que sente estes ufanos defensores do seu lugar natural. Acredito que seja uma autodefesa. Quando um forasteiro fala mal do nosso lugar ficamos todos melindrosos e gritamos logo,alto lá! Isto existe em todo o mundo, não é coisa apenas daqui. Agora, eu vós pergunto, quando agimos assim, não estamos sendo covardes e empurrando a sujeira para debaixo do tapete. A boa justiça não começa de casa? Quando o ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso disse que o Brasil era um país provinciano, muitos se chocaram, e ficaram ofendidos. Mas não é verdade? Este lado melindroso do povo brasileiro seria salutar se reverter-se em indignação e repulsa à banalização de todos os erros e males de nossa sociedade. Para começar, se este falso melindre produzir-se uma autocrítica seria um ótimo começo para eliminarmos os males éticos e morais seculares que corroem o seio da nossa sociedade, e que herdamos dos tempos coloniais. Nos últimos dias em nossa cidade se criou uma celeuma por nada, só por causa de algumas verdades que foram publicadas na internet, a respeito da falta de estrutura, do provincianismo, do improviso eterno, da falta de polidez , de cortesia, e por ter falado do exerço de grosseria de muitos, da falta de consciência política e social de nosso povo, e do exerço de atos esdrúxulos, escusos e imorais dos homens públicos do legislativo e do executivo de nosso Município e do nosso Estado. Alguns em maior grau de gravidade e outros menor, mas não existe meio corrupto. Quem desviou um centavo de real, é corrupto da mesma forma de quem desviou milhões de reais. Não existe meio corrupto. Diante de tudo isso e da certeza que temos um espírito de tartaruga, lembrei dos versos de Samuel Rosa e Chico Amaral, “A nossa indignação/ É uma mosca sem asas/ Não ultrapassa as janelas/ De nossas casas.”¹ Será que a nossa nação é indigna? Não indignar-se com as afrontas cotidianas, com as ações vergonhosas, com as injustiças sociais? será que as indignas ações brasileiras de autoridades ou de homens comuns, são banalidades, frivolidades e não merece ser divulgadas e combatidas? E quem as expõem, são inimigos da pátria, do povo e da ordem e merecem ser condenados? Ou será que são verdadeiros amantes da terra natal e são homens dignos porque são cheios de indignação e de ações.


Prof. Cícero.

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1. ROSA, Samuel; AMARAL, Chico. Música: Indignação. Banda Skank.

domingo, 5 de abril de 2009

Realitate

Um desvaire de um utópico presidente latino-americano.

É chique o Brasil emprestar dinheiro ao IMF para ajudar os ricos em quanto há milhares brasileiros com fome de norte a sul? Ou é imoral emprestar dinheiro para quem de tal maneira nos explorou por muitos anos?
Est élégant le Brésil de prêter argent au FMI pour aider les riches dans combien a des milliers de Brésiliens famitos du nord au sud ?
Ou c'est immoral argent à qui de telle façon dans eux a exploré par des décennies?

It’s elegant Brazil to lend money to the IMF to help the rich person in how much has thousands of Brazilian people with hunger
north in the south? Or it’s immoral money with which in such way in them explored by many years?

Es ist elegantes Brasilien zum Verleihen Geld zum IWF, um zu helfen der reichen Person in, wie viel Tausenden der brasilianischen Leute mit dem Hunger hat, der im Süden Nord ist? Oder es ist unmoralisches Geld, mit dem auf solche Art in ihnen bis zum vielen Jahren erforschte?

È il Brasile elegante per prestare i soldi al FMI (fondo monetario internazionale) per aiutare la persona ricca in quanto ha migliaia di gente brasiliana con fame del nord nel sud? O è soldi immorali con cui in tale senso in loro ha esplorato entro molti anni?

¿Es el Brasil elegante para prestar el dinero al FMI para ayudar a la persona rica en cuánto tiene millares de gente brasileña con el hambre del norte en el sur? ¿O es el dinero inmoral con el cual de tal manera en él exploró por muchos años?

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil:
"Você não acha muito chique o Brasil emprestar dinheiro para o FMI?"
"Gostaria de entrar para a história como o presidente que emprestou alguns reais ao FMI"
"Em minha juventude, carreguei faixas em São Paulo que diziam 'fora FMI', (mas) o Brasil não quer se comportar como um país pequeno"
O presidente Lula lembrou muito bem das manifestações, mas me parece que ele esqueceu o motivo delas no contexto dos anos de ditadura ao Brasil collorido. Lembrado os versos de Cazuza, afirmo que nossos heróis morreram de overdose de poder. Estão embriagados, vivendo um delírio de achar que os primos ricos iram deixar que sentemos a mesa com eles e participemos do banquete de igual para e igual. O que é bom para o EUA não é bom para o Brasil, e o que é bom para o Brasil não é para os EUA. Hoje vivemos um momento singular, mas isto é passageiro. Será que a águia mudou sua natureza de predadora? Será que não ver mais a lebre como uma presa e sim como uma igual(companheira)?

Realitate

"Vou fazer um slideshow para você. Está preparado?
É comum, você já viu essas imagens antes. Quem sabe até já se acostumou com elas. Começa com aquelas crianças famintas da África. Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele. Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras. Gente faminta. Gente pobre. Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto. Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados. São imagens de miséria que comovem. São imagens que criam plataformas de governo. Criam ONGs. Criam entidades. Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza. Ano após ano, discutiu-se o que fazer. Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce? Extinguir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta. Não sei como calcularam este número. Mas digamos que esteja subestimado. Digamos que seja o dobro. Ou o triplo. Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse. Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia. Bancos e investidores. Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar.
Se quiser, repasse, se não, o que importa?
O nosso almoço tá garantido mesmo ...

sábado, 4 de abril de 2009

Realitate

Pronunciamento do Rei Abdállah I ao povo dos EUA, seis meses antes da gurra de 1948 entre Israel e a Palestina.


É prazer especial dirigir-me ao público norte-americano, porque o trágico problema da Palestina não será jamais resolvido sem a simpatia dos norte-americanos, sem seu apoio, sem que compreendam.

Já se escreveram contudo tantas palavras sobre a Palestina - é talvez o assunto sobre o qual mais se escreveu em toda a história -, que hesito. Mas tenho de falar, porque acabei por concluir que o mundo em geral, e os EUA em especial, sabem praticamente nada sobre a causa pela qual os árabes realmente lutam.

Nós, árabes, acompanhamos a imprensa dos EUA, talvez muito mais do que os senhores pensem. E nos perturba muito constatar que, para cada palavra impressa a favor dos árabes, imprimem-se mil a favor dos sionistas. Há muitas razões para que isto aconteça.

Vivem nos EUA milhões de cidadãos judeus interessados nesta questão. Eles têm vozes fortes, falam muito e conhecem bem os recursos da divulgação de notícias. E há poucos cidadãos árabes nos EUA, e ainda não conhecemos bem as técnicas da propaganda moderna.

Os resultados disto têm sido alarmantes. Vemos na imprensa dos senhores uma horrível caricatura de nós mesmos e lemos que aquele seria nosso verdadeiro retrato. Para que haja justiça, não podemos deixar que esta caricatura seja tomada por nosso retrato verdadeiro.

Nosso argumento é bem simples: por quase 2.000 anos, a Palestina foi quase 100% árabe. Ainda é preponderantemente árabe, apesar do enorme número de judeus imigrantes. Mas se continuar a imigração em massa, em pouco tempo seremos minoria em nossa própria casa.

A Palestina é país pequeno e muito pobre, quase do tamanho do estado de Vermont. A população árabe é de apenas 1,2 milhão de pessoas. E fomos obrigados a receber, contra nossa vontade, cerca de 600 mil judeus sionistas. E nos ameaçam com muitos mais centenas de milhares.

Nossa posição é tão simples e natural, que surpreende que tenha sido questionada. É exatamente a mesma posição que os EUA adotaram em relação aos infelizes judeus europeus. Os senhores lamentam que eles sofram o que sofrem hoje, mas não os querem em seu país.

Tampouco nós os queremos em nosso país. Não porque sejam judeus, mas porque são estrangeiros. Não queremos centenas de milhares de estrangeiros em nosso país, sejam ingleses, noruegueses, brasileiros, o que sejam.

Pensem um pouco: nos últimos 25 anos, fomos obrigados a receber população equivalente a um terço do total de habitantes nativos. Nos EUA, seria o mesmo que o país ser obrigado a receber 45 milhões de estrangeiros, contra a vontade dos norte-americanos, desde 1921. Como os senhores reagiriam a isto?

Por nossa reação perfeitamente natural, contra sermos convertidos em minoria em nossa terra, somos chamados de nacionalistas cegos e anti-semitas impiedosos. A acusação seria cômica, se não fosse tão perigosa.

Nenhum povo da Terra jamais foi menos anti-semita que os árabes. Os judeus sempre foram perseguidos quase exclusivamente por nações ocidentais e cristãs. Os próprios judeus têm de admitir que nunca, desde a Grande Diáspora, os judeus desenvolveram-se com tanta liberdade e alcançaram tanta importância quanto na Espanha enquanto a Espanha foi possessão árabe. Com pequenas exceções, os judeus viveram durante séculos no Oriente Médio, em completa paz e amizade com seus vizinhos árabes.

Damasco, Bághdade, Beirute e outros centros árabes sempre incluíram grandes e prósperas comunidades de judeus. Até o início da invasão sionista na Palestina, estes judeus receberam tratamento mais generoso - muito, muito mais generoso - do que o que receberam na Europa cristã. Hoje, infelizmente, pela primeira vez na história, aqueles judeus começam a sentir os efeitos da resistência árabe ao assalto sionista. Muitos judeus estão tão ansiosos quanto os árabes e querem o fim do conflito. Muitos destes judeus que encontram lar acolhedor entre nós ressentem-se, como nós, com a chegada de tantos estrangeiros.

Por muito tempo intrigou-me muito a estranha crença, que aparentemente persiste nos EUA, segundo a qual a Palestina sempre teria sido, de algum modo, "terra dos judeus". Recentemente, conversando com um norte-americano, desfez-se o mistério. Disse-me ele que a maioria dos norte-americanos só sabem, sobre a Palestina, o que lêem na Bíblia. Dado que havia uma terra dos judeus no tempo de que a Bíblia fala, pensam eles, concluem que nada tenha mudado desde então.

Nada poderia ser mais distante da verdade. E, perdoem-me, é absurdo recorrer ao alvorecer da história, para concluir sobre quem 'mereceria' ser dono da Palestina de hoje. Contudo, os judeus fazem exatamente isto, e tenho de responder a este "clamor histórico". Pergunto-me se algum dia houve no mundo fenômeno mais estranho do que um grupo de pessoas pretenderem, seriamente, reclamar direitos sobre uma terra, sob a alegação de que seus ancestrais ali teriam vivido há 2.000 anos!

Se lhes parecer que argumento em causa própria, convido-os a ler a história documentada do período e verificar os fatos.

Registros fragmentados, que são os que há, indicam que os judeus viviam como nômades e chegaram do sul do Iraque ao sul da Palestina, onde permaneceram por pouco tempo; e então moveram-se para o Egito, onde permaneceram por cerca de 400 anos. À altura do ano 1300 a.C. (pelo calendário ocidental), deixaram o Egito e gradualmente dominaram alguns - mas não todos - os habitantes da Palestina.

É significativo que os Filistinos - não os judeus - tenham dado nome ao país. "Palestina" é, simplesmente, a forma grega equivalente a "Philistia".

Só uma vez, durante o império de David e Salomão, os judeus chegaram a controlar quase toda - mas não toda - a terra que hoje corresponde à Palestina. Este império durou apenas 70 anos e terminou em 926 a.C. Apenas 250 anos depois, o Reino de Judá já estava reduzido a uma pequena província em torno de Jerusalém, com território equivalente a 1/4 da Palestina de hoje.

Em 63 a.C., os judeus foram conquistados pelo romano Pompeu, e nunca mais voltaram a ter nem vestígio de independência. O imperador Adriano, romano, finalmente os subjugou em Circa 135 d.C. Adriano destruiu Jerusalém, reconstruiu-a sob outro nome e, por centenas de anos, nenhum judeu foi autorizado a entrar na cidade. Poucos judeus permaneceram na Palestina; a enorme maioria deles foram assassinados ou fugiram para outros países, na Diáspora, ou Grande Dispersão. Desde então, a Palestina deixou de ser terra dos judeus, por qualquer critério racional admissível.

Isto aconteceu há 1.815 anos. E os judeus ainda aspiram solenemente à propriedade da Palestina! Se se admitir este tipo de fantasia, far-se-á dançar o mapa do mundo!

Os italianos reclamarão a propriedade da Inglaterra, que os romanos dominaram por tanto tempo. A Inglaterra poderá reclamar a propriedade da França, "pátria" dos normandos conquistadores. Os normandos franceses poderão reclamar a propriedade da Noruega, "pátria" de seus ancestrais. Os árabes, além disto, poderemos reclamar a propriedade da Espanha, que dominamos por 700 anos.

Muitos mexicanos reclamarão a propriedade da Espanha, "pátria" de seus pais ancestrais. Poderão exigir a propriedade também do Texas, que pertenceu aos mexicanos até há 100 anos. E imaginem se os índios norte-americanos reclamarem a propriedade da terra da qual foram os únicos, nativos, ancestrais donos, até há apenas 450 anos!

Nada há de caricato, aí. Todas estas aspirações e demandas são tão válidas e justas - ou tão fantasiosas - quanto a "ligação histórica" que os judeus alegam ter com a Palestina. Muitas outras ligações históricas são muito mais válidas do que esta.

De qualquer modo, a grande expansão muçulmana, dos anos 650 d.C., definiu tudo e dominou completamente a Palestina. Daquele tempo em diante, a Palestina tornou-se completamente árabe, em termos de população, de língua e de religião. Quando os exércitos britânicos chegaram à Palestina, durante a última guerra, encontraram 500 mil árabes e apenas 65 mil judeus.

Se uma sólida e ininterrupta ocupação árabe, por 1.300 anos, não torna árabe um país... o que mais seria preciso?

Os judeus dizem, com razão, que a Palestina é a terra de sua religião. Parece ser o berço da cristandade. Mas, que outra nação cristã faz semelhante reivindicação? Quanto a isto, permitam-me lembrar que os cristãos árabes - e há muitas centenas de milhares de cristãos árabes no mundo árabe - concordam absolutamente com todos os árabes, e opõem-se, também, à invasão sionista da Palestina.

Permitam-me acrescentar também que Jerusalém, depois de Meca e Medina, é a cidade mais sagrada no Islam. De fato, nos primórdios de nossa religião, os muçulmanos rezávamos voltados para Jerusalém, não para Meca.

As "exigências religiosas" que os judeus fazem, em relação à Palestina, são tão absurdas quanto as "exigências históricas". Os Lugares Santos, sagrados, para três grandes religiões, devem ser abertos a todos, não monopólio de qualquer delas. E não confundamos religião e política.

Tomam-nos por desumanos e sem coração, porque não aceitamos de braços abertos talvez 200 mil judeus europeus, que sofreram tão terrivelmente a crueldade nazista e que ainda hoje - quase três anos depois do fim da guerra - ainda definham em campos gelados, deprimentes. Permitam-me destacar alguns fatos.

A inimaginável perseguição aos judeus não foi obra dos árabes: foi obra de uma nação cristã e ocidental. A guerra que arruinou a Europa e tornou impossível que estes judeus se recuperassem foi guerreada exclusivamente entre nações cristãs e ocidentais. As mais ricas e mais vazias porções do planeta pertencem, não aos árabes, mas a nações cristãs e ocidentais.

Mesmo assim, para acalmar a consciência, estas nações cristãs e ocidentais pedem à Palestina - país muçulmano e oriental muito pequeno e muito pobre - que aceite toda a carga. "Ferimos terrivelmente esta gente", grita o Ocidente para o Oriente. "Será que vocês podem tomar conta deles, por nós?" Não vemos aí nem lógica nem justiça. Não somos, os árabes, "nacionalistas cruéis e sem coração"?

Os árabes somos povo generoso: nos orgulhamos de "a hospitalidade árabe" ser expressão conhecida em todo o mundo. Somos solidários: a ninguém chocou mais o terror hitlerista do que aos árabes. Ninguém lastima mais do que os árabes o suplício pelo qual passam hoje os judeus europeus.

Mas a Palestina já acolheu 600 mil refugiados. Entendemos que ninguém pode esperar mais de nós - nem poderia esperar tanto. Entendemos que é chegada a vez de o resto do mundo acolher refugiados, alguns deles, pelo menos.

Serei completamente franco. Há algo que o mundo árabe simplesmente não entende. Dentre todos os países, os EUA são os que mais pedem que se faça algo pelos judeus europeus sofredores. Este pedido honra a humanidade pela qual os EUA são famosos e honra a gloriosa inscrição que se lê na Estátua da Liberdade.

Contudo, os mesmos EUA - a nação mais rica, maior, mais poderosa que o mundo jamais conheceu - recusa-se a receber mais do que um pequeníssimo grupo daqueles mesmos judeus!

Espero que os senhores não vejam amargura no que digo. Tentei arduamente entender este misterioso paradoxo. Mas confesso que não entendo. Nem eu nem nenhum árabe.

Talvez tenham ouvido dizer que "os judeus europeus querem ir para a Palestina e nenhum outro lugar lhes interessa".

Este mito é um dos maiores triunfos de propaganda, da Agência Judaica para a Palestina, a organização que promove com zelo fanático a emigração para a Palestina. É sutil meia-verdade; portanto, é duplamente perigosa.

A estarrecedora verdade é que ninguém no mundo realmente sabe para onde estes infelizes judeus realmente querem ir!

Imaginar-se-ia que, tratando-se de questão tão grave, os americanos, ingleses e demais autoridades responsáveis pelos judeus europeus teriam pesquisado acurada e cuidadosamente - talvez por votos -, para saber para onde cada judeu realmente deseja ir. Surpreendentemente, jamais se fez qualquer levantamento ou pesquisa! A Agência Judaica para a Palestina impediu-o.

Há pouco tempo, numa conferência de imprensa, alguém perguntou ao Comandante Militar norte-americano na Alemanha o que lhe dava tanta certeza de que todos os judeus quisessem ir para a Palestina. Sua resposta foi simples: "Fui informado por meus assessores judeus". Admitiu que não houvera qualquer votação ou levantamento. Houve preparativos para uma pesquisa, mas a Agência Judaica para a Palestina fez parar tudo.

A verdade é que os judeus, nos campos de concentração alemães, estão hoje sob intensa pressão de uma campanha sionista, por métodos aprendidos do terror nazista. É perigoso, para qualquer judeu, declarar que prefere outro destino que não seja a Palestina. Estas vozes dissonantes têm sofrido espancamentos severos e castigos ainda piores.

Também há pouco tempo, na Palestina, cerca de 1.000 judeus austríacos informaram à organização internacional de refugiados que gostariam de voltar à Áustria e já se planejava o seu repatriamento. Mas a Agência Judaica para a Palestina soube destes planos e aplicou forte pressão política para que o repatriamento não acontecesse. Seria má propaganda, contrária aos interesses sionistas, que houvesse judeus interessados em deixar a Palestina. Os cerca de 1.000 austríacos ainda estão lá, contra a vontade deles.

O fato é que a maioria dos judeus europeus são ocidentais, em termos de cultura e práticas de vida, com experiência e hábitos urbanos. Não são pessoas das quais se deva esperar que assumam o trabalho de pioneiros, na terra dura, seca, árida da Palestina.

Mas é verdade, sim, pelo menos um fato. Como estão postas hoje as opções, a maioria dos judeus europeus refugiados, sim, votarão por serem mandados para a Palestina, simplesmente porque sabem que nenhum outro país os acolherá.

Se os senhores ou eu tivermos de escolher o campo de prisioneiros mais próximo, para ali vivermos a vida que nos reste, ou a Palestina, sem dúvida também escolheríamos a Palestina.

Mas dêem alternativas aos judeus, qualquer outra possibilidade, e vejam o que acontece!

Contudo, nenhuma pesquisa ou escolha terá alguma utilidade, se as nações do mundo não se mostrarem dispostas a abrir suas portas - um pouco, que seja - aos judeus. Em outras palavras, se, consultado, algum judeu disser que deseja viver na Suécia, a Suécia deverá estar disposta a recebê-lo. Se escolher os EUA, os senhores terão de permitir que venha para cá.

Qualquer outro tipo de consulta ou pesquisa será farsa. Para os judeus desesperados, não se trata de pesquisa de opinião: para eles, é questão de vida ou morte. A menos que tenham certeza de que sua escolha significará alguma coisa, os judeus continuarão a escolher a Palestina, para não arriscarem o único pássaro que já têm em mãos, por tantos que voam tão longe.

Seja como for, a Palestina já não pode aceitar mais judeus. Os 65 mil que havia na Palestina em 1918, saltaram hoje (em 1947) para 600 mil. Nós árabes também crescemos, em número, e não por imigração. Os judeus eram apenas 11% da população, naquele território. Hoje, são um terço.

A taxa de crescimento tem sido assustadora. Em poucos anos - a menos que o crescimento seja detido agora - haverá mais judeus que árabes, e seremos significativa minoria em nossa própria terra.

Não há dúvida de que o planeta é rico e generoso o bastante para alocar 200 mil judeus - menos de um terço da população que a Palestina, minúscula e pobre - já abriga. Para o resto do mundo, serão mais alguns. Para nós, será suicídio nacional.

Dizem-nos, às vezes, que o padrão de vida árabe melhorou, depois de os judeus chegarem à Palestina. É questão complicada, dificílima de avaliar.

Mas, apenas para argumentar, assumamos que seja verdade. Neste caso, talvez fôssemos um pouco mais pobres, mas seríamos donos de nossa casa. Não é anormal preferirmos que assim seja.

A triste história da chamada Declaração de Balfour, que deu início à imigração dos sionistas para a Palestina, é complicada demais para repeti-la aqui, em detalhes. Baseia-se em promessas feitas aos árabes e não cumpridas - promessas feitas por escrito e que não se podem cancelar.

Declaramos que aquela declaração não é válida. Declaradamente negamos o direito que teria a Grã-Bretanha de ceder terra árabe para ser "lar nacional" de um povo que nos é completamente estranho.

Nem a sanção da Liga das Nações altera nossa posição. Àquela altura, nenhum país árabe era membro da Liga. Não pudemos dizer sequer uma palavra em nossa defesa.

Devo dizer - e, repito, em termos de franqueza fraterna -, que os EUA são quase tão responsáveis quanto a Grã-Bretanha, por esta Declaração de Balfour. O presidente Wilson aprovou o texto antes de ser dado a público, e o Congresso dos EUA aprovou-o, palavra por palavra, numa resolução conjunta de 30 de junho de 1922.

Nos anos 1920, os árabes foram perturbados e insultados pela imigração dos sionistas, mas ela não nos alarmou. Era constante, mas limitada, como até os sionistas pensavam que continuaria a ser. De fato, durante alguns anos, mais judeus deixaram a Palestina, do que chegaram - em 1927, os que partiram foram o dobro dos que chegaram.

Mas dois novos fatores, que nem os britânicos nem a Liga nem os EUA e nem o mais fervoroso sionista considerou, começaram a pesar neste movimento, no início dos anos 30, e fizeram a imigração subir a patamares jamais imaginados. Um, foi a Grande Depressão mundial; o outro, a ascensão de Hitler.

Em 1932, um ano antes de Hitler tomar o poder, só 9.500 judeus chegaram à Palestina. Não os consideramos bem-vindos, mas não tememos que, àquele ritmo, ameaçassem nossa sólida maioria árabe. Mas no ano seguinte - o ano de Hitler -, o número saltou para 30 mil. Em 1934, foram 42 mil! Em 1935, 61 mil!

Já não era a chegada ordeira de idealistas sionistas. Em vez disto, a Europa jorrava sobre nós levas de judeus assustados. Então, sim, afinal, nos preocupamos. Sabíamos que, a menos que se detivesse aquele fluxo gigantesco, seria a catástrofe para nós, os árabes, em nossa pátria palestina. Ainda pensamos assim.

Parece-me que muitos norte-americanos crêem que os problemas da Palestina são remotos, que estão muito distantes deles, que os EUA nada têm a ver com o que lá acontece, que o único interesse dos EUA é oferecer apoio humanitário.

Creio que os norte-americanos ainda não viram o quanto, como nação, são responsáveis em geral por todo o movimento sionista e, especificamente, pelo terrorismo de hoje. Chamo-lhes a atenção para isto, porque tenho certeza de que, se se aperceberem da responsabilidade que lhes cabe, agirão com justiça e saberão admiti-la e assumi-la.

Sem o apoio oficial dos EUA ao Lar Nacional preconizado por Lorde Balfour, as colônias sionistas seriam impossíveis na Palestina, como seria impossível qualquer empreitada deste tipo e nesta escala, sem o dinheiro norte-americano. Este dinheiro é resultado da contribuição dos judeus norte-americanos, num esforço pleno de ideais, para ajudar outros judeus.

O motivo foi digno: o resultado foi desastroso. As contribuições foram oferecidas por indivíduos, entidades privadas, mas foram praticamente, na totalidade, contribuições de norte-americanos, e, como nação, só os EUA podem responder por elas.

A catástrofe que estamos vivendo pode ser deposta inteira, ou quase inteira, à porta de suas casas. Só o governo norte-americano, voz quase única em todo o mundo, insiste que a Palestina admita mais 100 mil judeus - depois dos quais incontáveis outros virão. Isto terá as mais gravíssimas conseqüências e gerará caos e sangue como jamais houve na Palestina.

Quem clama por esta catástrofe - voz quase única no mundo - são a imprensa dos EUA e os líderes políticos dos EUA. É o dinheiro dos EUA, quase exclusivamente, que aluga ou compra os "navios de refugiados" que zarpam ilegalmente para a Palestina: as tripulações são pagas com dinheiro dos EUA. A imigração ilegal da Europa é montada pela Agência Judeus Americanos, que é mantida quase exclusivamente por fundos norte-americanos. São dólares norte-americanos que mantêm os terroristas, que compram as balas e as pistolas que matam soldados ingleses - aliados dos EUA - e cidadãos árabes - amigos dos EUA.

Surpreendeu-nos muito, no mundo árabe, saber que os norte-americanos admitem que se publiquem abertamente nos jornais anúncios à procura de dinheiro para financiar aqueles terroristas, para armá-los aberta e deliberadamente para assassinarem árabes. Não acreditamos que realmente estivesse acontecendo no mundo moderno. Agora, somos obrigados a acreditar: já vimos estes anúncios com nossos próprios olhos.

Falo sobre tudo isto, porque só a franqueza mais completa pode ser-nos útil. A crise é grave demais para que nos deixemos deter por alguma polidez vaga, que nada significa.

Tenho a mais completa confiança na integridade de consciência e na generosidade do povo norte-americano. Nós, árabes, não lhes pedimos qualquer favor. Pedimos apenas que ouçam, para conhecer a verdade inteira, não apenas metade dela. Pedimos apenas que, ao julgarem a questão palestina, ponham-se, todos, no lugar em que estamos, nós, os palestinos.

Que resposta dariam os norte-americanos, se alguma agência estrangeira lhes dissesse que teriam de aceitar nos EUA muitos milhões de estrangeiros - em número bastante para dominar seu país - meramente porque eles insistem em vir para os EUA e porque seus ancestrais viveram aqui há 2.000 anos?Nossa resposta é a mesma.

E o que farão os norte-americanos ,se apesar de terem-se recusado a receber esta invasão, uma agência estrangeira começar a empurrá-los para dentro dos EUA?Nossa resposta será a mesma.

_____________
Rei Abdállah I - "As the Arabs see the Jews". The American Magazine, novembro, 1947. E na internet, em http://politics.propeller.com/story/2006/08/03/as-the-arabs-see-the-jews/, em inglês, com a seguinte introdução: "Esse fascinante ensaio, escrito pelo avô do rei Hussein, Rei Abdállah I, foi publicado nos EUA seis meses antes do início da Guerra de 1948, entre israelenses e palestinenses". Tradução de trabalho, para finalidades acadêmicas, sem valor comercial. (Leitura sugerida pelo Embaixador Arnaldo Carrilho, em palestra em São Paulo, em 2007).
Texto do Rei Abdállah I -Retirado do http://www.viomundo.com.br/bau-do-azenha/como-os-arabes-veem-os-judeus/, de Luiz Carlos Azenha - Vi O Mundo - 01/01/2009.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

versus rudes

Lobos humanos

Nosso nefasto comodismo
Produz uma demência social
Que não nos permite se indignar com a dor do mundo.
Já que vivemos uma cegueira coletiva
Que não nos deixa ver que estamos
Mergulhados num mundo farisaico.

Estamos alienados em nossas cavernas,
Compenetrados no BBB em frente à TV,
Ou plugado no ORKUT em frente ao computador.
Sobre política, saúde, educação e cultura...
Não queremos saber são assuntos que nos cansam
Somos escravos da multimídia que exerce seu poder.

Tudo o que temos são pseudas verdades impostas
No horário nobre da TV.
E as compramos, como compramos nossa cerveja.
Induzidos pelo apelo sexual da loura boa da TV.

Interpretações interesseiras, informações manipuladas,...
Somos conduzidos pela multimídia como bois de piranhas,
agimos como gado pronto para o sacrifício.

A ganância de uns poucos detentores do poder,
que se ver como donos de um grande curral humano.
Conduzem os sobreviventes de um sacrifício diário,
Como se toca um gado ordeiro e resignado ao matadouro.

Interesses escusos, vidas caídas ao chão,
somos massa de manobra nas mãos da direita, da esquerda e do centro.
Somos o resto de uma sociedade de primatas que ousou negar a se mesmo,
e tornaram-se canibais vorazes, lobos humanos.

Onde os lideres da alcatéia dilaceram os melhores pedaços,
Restando os ossos e as vísceras para as pelegas bestas
que não ver os demais como iguais, mas como presas em potencial.
Capazes de os promoverem a lideres na alcatéia.

Cícero

terça-feira, 31 de março de 2009

Realitate




Completa 61 ano, O HOLOCAUSTO DIÁRIO na PALESTINA perpretado por ISRAEL
E legitimado pelos EUA e a Inglaterra .

Onças, crianças, velhos e mulheres.
Vejam, jovens e velhas mulheres dilaceradas pela dor.
Não ignorem, as lagrimas destes rostos sofridos.
Todos vivendo na carne e na alma
o que viveu os sionistas na Europa cristã.

Mas, o mais terrível de tudo
é que este inferno dantesco
é promovido pelos ricos cristãos saxônicos
e foi idealizado pelos sionistas que sofreram
os horrores dos guetos nazistas.



E hoje, este inferno é mantido pelos filhos e netos
daquela geração de judeus
que viveram o holocausto.


Pois nunca pude entender a justiças dos judeus
nem tão pouco aceitar um povo que matar em nome de Deus
que ocupa a terra de outro povo alegando ser sua
porque seu Deus lhes deu por promessa em tempos memoráveis.

Baseado em delírios sionistas
o povo saxônico defende Israel
por desconhecer a verdade sobre a histótia da Palestina
defede a palestina como uma terra de judeus.


É comum ouvimos na TV
um ignóbil repórter
fazendo uma caricatura
do povo heróico palestino
que resiste há 61 anos a ocupação judaica
de sua pátria.

Cícero, março/2009

quinta-feira, 26 de março de 2009

cultura

Respostas ao desafio da existência


Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um conceito desenvolvido inicialmente pelo antropólogo Edward Burnett Tylor para designar o todo complexo e metabiológico criado pelo homem. Cultura é um conjunto de práticas e ações sociais (um conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou com o comportamento natural, e que seguem um padrão determinado no espaço e no tempo.) Refere-se a tudo que o homem faz (crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais, etc.) que permeiam e identifica uma sociedade humana. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.
Por seu turno, em biologia uma cultura é normalmente uma criação especial de organismos (em geral microscópicos) para fins determinados (por exemplo: estudo de modos de vida bacterianos, estudos microecológicos, etc.). No dia-a-dia das sociedades civilizadas (especialmente a sociedade ocidental) e no vulgo costuma ser associada à aquisição de conhecimentos e práticas de vida reconhecidas como melhores, superiores, ou seja, erudição; este sentido normalmente se associa ao que é também descrito como “alta cultura”, e é empregado apenas no singular. Não existe povo sem cultura, apenas povos com níveis culturais diferentes, aos quais os homens indistintamente dentro de cada nação se enquadram. Dentro do contexto da filosofia, a cultura é um conjunto de respostas para melhor satisfazer as necessidades e os desejos humanos. Cultura é informação, isto é, um conjunto de conhecimentos teóricos e práticos que se aprende e transmite aos contemporâneos e aos vindouros. A cultura é o resultado dos modos como os diversos grupos humanos foram resolvendo os seus problemas ao longo da história. Cultura é criação. O homem não só recebe a cultura dos seus antepassados como também cria elementos que a renovam. A cultura é um fator de humanização. O homem só se torna homem porque vive no seio de um grupo cultural. A cultura é um sistema de símbolos compartilhados com que se interpreta a realidade e que conferem sentido à vida dos seres humanos. Na Grécia antiga termo cultura adquiriu um significado todo especial, ligado a formação individual do cidadão. Correspondia à chamada pandéia, processo pelo qual o homem realizavam o que para os gregos era a verdadeira natureza humana, isto é a racionalidade através da reflexão filosófica ( o conhecimento de si e do mundo ) e a consciência da vida em comunidade. Paidéia também significava e significa a própria cultura construída a partir da educação. Era o ideal que os gregos cultivavam do mundo, para si e para sua juventude. Uma vez que o governo próprio era muito valorizado pelos atenienses, a Paidéia combinava ethos (hábitos) que o fizesse do grego um ser digno e bom tanto como governado quanto como governante. O objetivo não era ensinar ofícios, mas sim treinar a liberdade e nobreza. Paidéia também pode ser encarada como o legado deixado de uma geração para outra na sociedade.


*José Cícero Gomes professor de filosofia
da Escola EEM João Bento da Costa.
Porto Velho - RO.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Carmĭnis

PISCICANALIS VERBIS

João viu a lua
numa vitrine de loja
Lojentrou
luarado
viu que tudo, de relance
mutifacetou-se em luz
João quis sair
Gritou
Da luaraçao da sua voz
lojex (*)
um arcoíris
cheirando a fim de dezembro
inundou a loja
Cerrou os olhos
Com medo, aquietou-se
Trêmulo, três passos à frente
estava sem roupa
sem ninguém
no fim do mundo
desluarado
segurando a maçaneta da porta
às cinco horas da manhã
entre a vigília e as preocupações
Outro dia faiscava
pela fresta dos desejos
Pulou
Cafezou
quando deu por si
era meiodia:
neblinava esrelas e pirilampos:
tinha trinta e nove anos

de Zeca Domingos
27/02/08

NOTA - (*) lojex: sair da latim ( = para fora)loja, ou saindo da loja, dado pela partícula ex,

terça-feira, 24 de março de 2009

Remédios Genéricos: uma conquista do povo brasileiro.


No ultimo dia 10 de fevereiro a lei dos genéricos completou dez anos.





A Lei dos Medicamentos Genéricos (Lei nº9.787, do 10 de fevereiro de 1999) lei decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente da República o Sr. Fernando Henrique Cardoso.


________

De olho na lei
LEI Nº 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999. Adicionar imagem

Regulamento Altera a Lei n° 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° A Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 3° .................................................................................................................................."


"XVIII – Denominação Comum Brasileira (DCB) – denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo aprovada pelo órgão federal responsável pela vigilância sanitária;

XIX – Denominação Comum Internacional (DCI) – denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo recomendada pela Organização Mundial de Saúde;

XX – Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca;

XXI – Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI;

XXII – Medicamento de Referência – produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro;

XXIII – Produto Farmacêutico Intercambiável – equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança;

XXIV – Bioequivalência – consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental;

XXV – Biodisponibilidade – indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina."

"Art. 57 .............................................................................."

"Parágrafo único. Os medicamentos que ostentam nome comercial ou marca ostentarão também, obrigatoriamente com o mesmo destaque e de forma legível, nas peças referidas no caput deste artigo, nas embalagens e materiais promocionais, a Denominação Comum Brasileira ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional em letras e caracteres cujo tamanho não será inferior a um meio do tamanho das letras e caracteres do nome comercial ou marca."

Art. 2° O órgão federal responsável pela vigilância sanitária regulamentará, em até noventa dias:

Art. 2° O órgão federal responsável pela vigilância sanitária regulamentará, no prazo de cento e oitenta dias, contado a partir de 11 de fevereiro de 1999: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)

I - os critérios e condições para o registro e o controle de qualidade dos medicamentos genéricos;

II - os critérios para as provas de biodisponibilidade de produtos farmacêuticos em geral;

III - os critérios para a aferição da equivalência terapêutica, mediante as provas de bioequivalência de medicamentos genéricos, para a caracterização de sua intercambialidade;

IV - os critérios para a dispensação de medicamentos genéricos nos serviços farmacêuticos governamentais e privados, respeitada a decisão expressa de não intercambialidade do profissional prescritor.

Art. 3° As aquisições de medicamentos, sob qualquer modalidade de compra, e as prescrições médicas e odontológicas de medicamentos, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, adotarão obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI).

§ 1° O órgão federal responsável pela vigilância sanitária editará, periodicamente, a relação de medicamentos registrados no País, de acordo com a classificação farmacológica da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename vigente e segundo a Denominação Comum Brasileira ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional, seguindo-se os nomes comerciais e as correspondentes empresas fabricantes.

§ 2° Nas aquisições de medicamentos a que se refere o caput deste artigo, o medicamento genérico, quando houver, terá preferência sobre os demais em condições de igualdade de preço.

§ 3° Nos editais, propostas licitatórias e contratos de aquisição de medicamentos, no âmbito do SUS, serão exigidas, no que couber, as especificações técnicas dos produtos, os respectivos métodos de controle de qualidade e a sistemática de certificação de conformidade.

§ 4° A entrega dos medicamentos adquiridos será acompanhada dos respectivos laudos de qualidade.

Art. 4° É o Poder Executivo Federal autorizado a promover medidas especiais relacionadas com o registro, a fabricação, o regime econômico-fiscal, a distribuição e a dispensação de medicamentos genéricos, de que trata esta Lei, com vistas a estimular sua adoção e uso no País.

Parágrafo único. O Ministério da Saúde promoverá mecanismos que assegurem ampla comunicação, informação e educação sobre os medicamentos genéricos.

Art. 5° O Ministério da Saúde promoverá programas de apoio ao desenvolvimento técnico-científico aplicado à melhoria da qualidade dos medicamentos.

Parágrafo único. Será buscada a cooperação de instituições nacionais e internacionais relacionadas com a aferição da qualidade de medicamentos.

Art. 6° Os laboratórios que produzem e comercializam medicamentos com ou sem marca ou nome comercial terão o prazo de seis meses para as alterações e adaptações necessárias ao cumprimento do que dispõe esta Lei.

Art. 7° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 10 de fevereiro de 1999; 178° da Independência e 111° da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
José Serra

Carmĭnis

TRAVOSO
Um travo que a língua trava
Entrava o travo travoso
Atravanquei a trava
Ficando bem desgostoso
Entravando a vida poética
A trava do verso era a ética
Atravancando o sentido da forma
Coitado desse poeta,perdeu-se na sua norma.
LUIZ CARLOS /Manhã/Março/2009

sábado, 21 de março de 2009

Cultura

William Shakespeare
by Maria Kniery and Ruthie Menor.

William Shakespeare was born in April of 1564. There is no specific date of birth because at that time the only date of importance was the date of baptism, though infants often were baptized when they were three days old. Shakespeare's baptismal date was April 26, 1564. Shakespeare's baptismal data era 26 de abril de 1564.
Shakespeare was born in the village of Stratford-upon-Avon in Warwickshire. At the time of his birth, the village had a population of 1500 people, and only 200 houses. Shakespeare's father, John Shakespeare, came from a family of yeomen, and he gained many prestigious positions in the community. Shakespeare's mother, Mary Arden, came from an ancient family of landed gentry. The whole family was Anglican. The family's financial situation was well off. Not much information is known about Shakespeare's youth, although undoubtedly he was educated in the local school, where he studied Latin and Greek, among other subjects, during a school day that often lasted from dawn to dusk. Shakespeare's first exposure to the theater probably occurred when he was young. As a child his father probably took him to see plays when traveling troupes of actors came to town, although that was not often. Shakespeare was married to Anne Hathaway in 1582, when he was 18; she was 26, eight years his senior. The exact wedding date is uncertain, but the marriage certificate was issued on November 27,1582. Anne was the daughter of a respected yeoman farmer. William and Anne had their first child, Susanna, in May of 1583. This was followed by the birth of twins, Hamnet and Judith, in January of 1585. Most historians believe that Shakespeare was not often around his family in Stratford after that because historical records show him in London during the following years. The first written reference to Shakespeare's existence in London occurred in 1592, when Shakespeare was in his late twenties. He seems to have been fairly well established in the theatre by that point, since the reference, written by another playwright, hints of jealousy at Shakespeare's success. With his two patrons, the Earls of South Hampton and Pembrooke, Shakespeare rose quickly in the theater as both an actor and an author. He joined the Lord Chamberlin's Men, an acting company which was protected by the Queen, becoming a shareholder and senior member in 1595. Because of his success in London, he was able to purchase New Place, the largest and most elegant house in his home town of Stratford, when he was in his early thirties (1597). In addition to his popularity as both an actor and playwright, Shakespeare became joint owner of the famous Globe theater when it opened in 1599. His share of the company's management added heavily to his wealth. Shakespeare's financial success in the London theatre enabled him to retire and return to his home in Stratford around 1610. He lived there comfortably until his death on April 23, 1616 (it is popularly believed that he died on his birthday). He is buried in Holy Trinity Church in Stratford-upon-Avon. Though Shakespeare is most closely associated with the Elizabethan period, his career can be categorized as both Elizabethan and Jacobean, as several works were completed after James I became king in 1603.
William Shakespeare
Traduzido pelo Prof. Cícero
William Shakespeare nasceu em abril de 1564. Não há nenhuma data de nascimento específica porque naquele tempo a única data da importância era a data do batismo, embora os renascidos fossem batizados frequentemente quando tinham três dias de vida. A data do batismo de Shakespeare foi 26 de abril de 1564. Shakespeare nasceu na vila de Stratford-upon-Avon em Warwickshire. Na época de seu nascimento, a vila tinha uma população de 1500 pessoas, e somente 200 casas. O pai de Shakespeare, John Shakespeare, veio de uma família dos yeomen, e ganhou muitas posições prestigiosas na comunidade. A mãe de Shakespeare, Mary Arden, veio de uma família antiga da pequena aristocracia aterrada. A família inteira era anglicana. A situação financeira da família estava longe de ser boa. Não se tem muita informação sobre a juventude de Shakespeare, embora fosse educado indubitàvelmente na escola local, onde estudou o latino e o grego, entre outros assuntos, durante um dia de escola que durasse frequentemente do alvorecer ao crepúsculo. A apresentação da primeiro teatral de Shakespeare ocorreu provavelmente quando era jovem. Embora não fosse uma constante, enquanto criança seu pai provavelmente o levava para ver peças de trupes de atores intinerantes que vinham à cidade. Shakespeare casou-se com Anne Hathaway em 1582, quando tinha 18anos; ela tinha 26 anos, oito anos mais velha. A data exata do casamento é incerta, mas o certificado de união foi emitido em 27 de novembro de 1582. Anne era a filha de um fazendeiro respeitado do yeoman. William e Anne tiveram sua primeira filha, Susanna, em maio de 1583. Isto foi seguido pelo nascimento dos gêmeos, Hamnet e Judith, em janeiro de 1585. A maioria dos historiadores acreditam que Shakespeare não era presente ao lado de sua família em Stratford porque os registros históricos o mostram em Londres durante os seguintes anos. A primeira referência escrita da existência de Shakespeare em Londres ocorreu em 1592, quando Shakespeare estava com seus 20 anos. Parece ter sido razoavelmente bem conhecido no teatro por esse tempo, desde a referência, escrita por um outro dramaturgo, revelando inveja do sucesso de Shakespeare Com seus dois patrões, os condes de Hampton sul e Pembrooke, Shakespeare cresceu rapidamente no teatro como um ator e um autor. Juntou-se ao homens do senhor Chamberlin, uma companhia atuante que era protegida pela rainha, se transformando em um accionista e um membro sênior em 1595. Por causa de seu sucesso em Londres, podia comprar um novo lugar , a maior casa e a mais elegante em sua cidade natal Stratford, quando estava com seus anos 30 de idade (1597). Além de sua popularidade como um ator e dramaturgo, Shakespeare transformou-se proprietário comum do famoso teatro do globo quando abriu em 1599. Seu gererenciamento na companhia adicionou recursos pesados a sua riqueza. O sucesso financeiro de Shakespeare no teatro de Londres permitiu-o aposentar-se e retornar a seu repouso em Stratford, por volta de 1610. Viveu lá confortavelmente até sua morte em 23 deabril de 1616 (se acredita popular que morreu em seu aniversário). É enterrado na igreja da Santíssima Trindade em Stratford-upon-Avon. Embora Shakespeare seja associado a um período mais próxima ao período Elizabetano, sua carreira pode ser categorizada como Elizabetana e Jacobina, como diversos trabalhos foram terminados depois que James I se transformou rei em 1603.

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Willian Shakespeare : um dos maiores nomes do teatro mundial
As principais obras, poemas, teatro elisabetano, Romeu e Julieta, Rei Lear,
Othelo, Hamlet, Macbeth, Sonho de uma noite de verão.

homĭnis aut anĭmal




As diferenças entre os homens e os animais




Antropologia Filosófica

Prof. José Cícero Gomes

“O homem é a única criatura
que se recusa a ser o que ela é.”
Albert Camus¹





Através de milhares de anos os animais conseguiram garantir sua sobrevivência e a perpetuação de sua espécie na superfície do planeta por meio da adaptação física. Os dentes, as garras afiadas, o pico, as asas, a calda, a velocidade, a força, a visão aguçada, uma audição extraordinária, um olfato super sensível, a capacidade de saltar, cavar, camuflar-se adaptando se as cores do ambiente para confundir-se com o terreno, os cascos duros, as carapaças rígidas e tenazes como uma armadura defensiva, os venenos, os odores. O couro peludo e uma densa camada de gordura para manter o calor corporal em ambientes de temperaturas muito baixas de frio extremo. De acordo com Gordon Vere Childe (1892-1957)², Ao contrario do animais e dos insetos as habilidades e os conhecimentos do homem não são herdados no sentido biológico, são todos resultados de uma tradição acumulada por varias gerações de humanos e transmitidas através da linguagem( fala e escrita). o homem não herdou habilidades, dotes e recursos fabulosos através de uma herança genética dos pais, mas em compensação é dotado de um encéfalo desenvolvido e de um sistema nervoso complexo, extenso e delicado, que lhe permite pensar. Ao pensar, aprende aprender e ensinar, descobre, inventa, constrói, destrói e reconstrói. Por tudo isso, o cérebro grande e complexo do homem, lhe permite produz cultura.

“O que é, com efeito, o homem absurdo?
Aquele que, sem o negar, nada faz pelo eterno”.
Albert Camus




O que nos chama a atenção em Albert Camus é sua reflexão sobre a condição humana em um mundo anti-humano e a necessidade de se descobri o ethos humano, já que a humanidade dominou a terra, mas espalhou sobre ela seus gritos, ameaças e esperanças. Segundo ele, nos cabem tomamos consciência disto, e o primeiro passo seria a aceitação de nossa condição animal para alcançamos a nossa humanidade através do amor que produz o cuidado para com o outro e para com a natureza. Gerando assim a superação de toda forma de violência no mundo.

“Ser ou não ser, eis a questão”
Wiliam Shakespeare³



O homem nega que é um animal , por que o homem que ser superior aos outros primatas? Será que não somos, realmente um animal? É uma verdade incontestável que todo ser vivo é biológico. Se for biológico pertence aos reinos animal ou vegetal. Se estamos vivos e não temos folhas nem raízes e não sintetizamos nosso próprio alimento através de foto síntese, é claro que não somos do reino vegetal. Só nos resta o reino animal. Já que no reino mineral não há vida. Apesar de que elementos minerais estão presentes nos seres vivos e na origem da vida. Será que sabemos o que é realmente o ser humano? Eis algumas perguntas aparentemente fáceis de responder, mas, na realidade, tão difíceis quanto saber de onde viemos e para onde iremos após a morte, verdadeiramente, você acredita no que lhe ensinaram na escola dominical ou na catequese? Será que as ciências estão erradas? De certo que não, somos todos,o produto de duas grandes evoluções: de uma evolução física e de uma evolução cultural.Aceitarmos que viemos de um tronco comum aos macacos nos faria menos amado por Deus? Por que não acreditamos nas teorias de Charles Darwin: evolução das espécies e a seleção natural? Você já observou os macacos? Você sabe por que temos o fator Rh em nosso sangue? Por que apenas 1% nos separa dos macacos?E por que só nós temos um encéfalo desenvolvido e um sistema nervoso extenso e delicado, que nos permite pensar? Será para servir de compensação aos nossos pobres dotes corporais? Segundo Gordon Vere Childe, toda a franqueza humana é compensada por possui o homem um cérebro grande e evoluído que o permite garanti sua existência e perpetuação no planeta terra.
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1. Camus, Albert. (Mondovi, 7 de novembro de 1913Villeblevin, 4 de janeiro de 1960) foi um escritor e filósofo nascido na Argélia. Na sua terra natal viveu sob o signo da guerra, fome e miséria, elementos que, aliados ao sol, formam alguns dos pilares que orientaram o desenvolvimento do pensamento do escritor.
2. Childe, Vere Gordon (1892-1957). Inventor do conceito da Revolução Neolítica e da Revolução Urbana, figura importantíssima da Arqueologia moderna, personalidade dominante na primeira metade do século XX. Nasceu em Sydney, Australia, em 1892. Faleceu em 1957, em Mount Victoria, Nova Gales do Sul, Australia. Este arqueólogo australiano especialisou-se na Pré-história europeia dos II. e III. milénios a.n.E.
3.Shakespeare,William. Dramaturgo e poeta inglês, é reconhecido como o maior dramaturgo de todos os tempos. A citação é uma famosa frase shakespeariana: Ser ou não ser, eis a questão (no original, To be or not to be, that's the question) vem da peça A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, de Shakespeare. Encontra-se no Ato III, Cena I e é frequentemente usada como um fundo filosófico profundo. Sem dúvida alguma, é uma das mais famosas frases da literatura mundial.
4. Darwin, Charles Robert. (Shrewsbury, 12 de Fevereiro de 1809Downe, Kent, 19 de Abril de 1882) foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual[1]. Esta teoria se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na Biologia.[2] Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859.








quarta-feira, 18 de março de 2009

Futurus nostri lingua

Uma das principais justificativas para o acordo ortográfico, firmado entre os oito países de língua portuguesa em 1990 que entrou em vigor em janeiro deste ano, é que o fim de várias grafias proporcionará maior visibilidade a língua portuguesa. Já que é o sétimo idioma mais falado no planeta. Espera-se que esta reforma ortográfica venha contribui para sua afirmação no cenário geopolítico mundial.

As novas regras ortográficas começou a valer no dia 1º de janeiro através do decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o período de transição para que o povo brasileiro possa adaptar-se as novas regras, vai até 2012, coexistiram como validas as duas formas de escrever: a antiga e a nova.

A língua é um importante instrumento político, esperamos que esta reforma ortográfica facilite a difusão e o ensino do português no mundo. No sistema de certificação internacional não é aceita a ortografia do Brasil. Nos documentos internacionais se faz uma versão com a ortografia de Portugal e do Brasil", explica o professor de lingüística da USP (Universidade de São Paulo) José Luiz Fiorin, integrante da Colip (Comissão para Definição da Política de Ensino-Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa). Ligado ao Ministério da Educação, o Colip tem a função de formular e coordenar as políticas para a língua portuguesa no Brasil e no mundo.
Ao todo, são cerca de 230 milhões de falantes --a maioria no Brasil, que tem 185 milhões de habitantes. Apesar de ser língua oficial em oito países, na prática há somente duas variantes de ortografia: brasileira e portuguesa. Os demais países adotam o modelo de Portugal.
As mudanças atingem em menor escala a grafia utilizada no Brasil: aproximadamente 0,5% das palavras, enquanto em Portugal chegam a 1,6%.

terça-feira, 10 de março de 2009

Philosophĭa: Humanidade


O PENSAR IDENTIFICA O HOMEM


Apesar de o termo ser Humano ser mais genérico ou indeterminado, e querer dizer respeito à espécie, à classificação, ao mundo zoológico. Ser Humano não é apenas um animal bípede da família dos primatas pertencente ao ramo dos hominídeos e à subespécie Homo sapiens (homem sábio,homem que pensa), nem tão pouco é simplesmente uma pessoa bondosa ou humanitária, como também não é o mesmo que cidadão, este está muito mais próximo do termo Pessoa. O pensar identifica a humanidade no homem. A racionalidade é uma qualidade inerente do ser humano. Com ela o homem consegue pensar, evoluir culturalmente, aprender, ensinar, inventar, criar, construir, destruir e reconstruir.

Mas o que é o ser humano?

“Que quimera¹ é, então, o homem?
Que novidade, que monstro, que
Caos, que motivo de contradição!
Juiz de todas as coisa, ( ... ) glória
E escória² do universo.”

Blaise Pascal²
O que nos separar dos macacos é a nossa capacidade de pensar devido, isso foi possível temos um encéfalo mais desenvolvido que os macacos. Graças a esta capacidade, conseguimos nos posicionamos em relação a todas as coisas do universo, mantendo contato com elas e delas, também retirando o necessário para nossas vidas. Nós somos o que somos porque pensamos. O tipo de vida que levamos está intimamente ligado à importância que damos à racionalidade. Nossa humanização é proporcional ao uso que fazemos da razão.

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1. Quimera: produto da imaginação; fantasia.
2. PASCAL, Blaise (Clermont-Ferrand, Puy-de-Dôme, 19 de Junho de 1623 - Paris, 19 de Agosto de 1662) foi um filósofo religioso, físico e matemático francês de curta existência de vida, que como filósofo criou uma das afirmações mais pronunciadas pela humanidade nos séculos posteriores: “O coração tem razões que a própria razão desconhece”. Frase esta síntese de sua doutrina filosófica: o raciocínio lógico e a emoção.Considerado um gênio,ele foi uma criança prodígio educado por seu pai. Segundo este grande teólogo e matemático do século XVII, pensar faz a grandeza do homem.
*José Cícero Gomes professor de filosofia
da Escola EEM João Bento da Costa.
Porto Velho - RO.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Cultura grega: Édipo rei

O complexo de Édipo
Os gregos antigos criaram uma rica mitologia,um mosaico de lendas e crenças que, de forma simbólica, fornecem explicações para a conjuntura universal.O mito de Édipo é um destes relatos
maravilhosos que compõe a mitologia dos gregos,é rico em significados.O dramaturgo Sófocles(496-406 a.C.),Utilizou este mito para suscitar uma reflexão sobre a questão da culpa e da responsabilidade perante as normas, éticas e tabus estabelecidos por sua sociedade(comportamentos que, dentro dos costumes de uma comunidade, é considerado nocivo e lesivo a normalidade,sendo por isto vistos como perigosos e proibidos a seus membros). A trama do Édipo rei, em forca o complexo de culpa.Mas de alguma forma a culpa é algo realmente complexa, muito difícil de se carregar pela vida. A saga de Édipo , não iria ser uma exceção, como todo mito, ela apresenta,em linguagem simbólica e criativa, a descrição de uma realidade universal da alma humana, conforme analisou o pai da psicanálise o médico psiquiatra austríaco Sigmund Freud (1856-1939) Elaborando uma reinterpretação de caráter psicológico desse mito do povo grego (o complexo de Édipo),Freud transformou-o em elemento base de sua teoria psicanalítica. Partindo de uma visão freudiana, o complexo de Édipo pode ser compreendido como um conjunto sistematizado de desejos e sentimentos hostis que a criança experimenta com relação aos pais. Sob a sua chamada forma positiva, o complexo se apresenta na alegoria da história de Édipo rei: o desejo da morte do rival,que é um indivíduo do mesmo sexo, e sentimento amoroso alimentado por um desejo sexual pelo ser do sexo oposto que é a personagem pivô do drama. Sob uma forma negativa, apresenta-se de maneira invertida:amor pelo progenitor do mesmo sexo e aversão ciumento ao progenitor do sexo oposto. Na realidade, estas duas formas existem em diferentes graus na chamada forma completa do complexo de Édipo. Segundo Freud o complexo de Édipo que se manifesta entre os três e cinco anos de nossas vidas(primeira infância),desempenha um papel importantíssimo na formação da personalidade e na orientação dos desejos humanos em cada indivíduo.
Prof. José cícero Gomes(EEJBC, Porto Velho - RO)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Carnaval









O Carnaval há de ser sempre a festa da alegria, uma celebração pela vida. Já que tudo começou assim, segundo pesquisadores o carnaval nasceu no Antigo Egito, como uma festividade onde a sociedade egípcia agradecia aos deuses e à terra pela boa colheita. Do Egito chega à sociedade grega. É através dos gregos que o carnaval chega em Roma e se espalha pela Europa latinizada, e permaneceu como carnaval pagão, fiel a herança grega, ainda era como quando Pisistráto tinha oficializado o culto a Dioniso(deus grego equivalente a Baco deus romano), no século VII a.C. e, A igreja Católica Romana buscado controlar e reprimir as festividades, modifica e adota em 590 d.C. Uma festa popular, o carnaval ocorre no mundo latinizado e Católico, mas eta festa só chega ao Brasil no século XVII, o primeiro carnaval foi realizado em 1641, promovido pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides em homenagem ao rei Dom João IV, restaurador do trono de Portugal. Hoje é uma das manifestações mais populares do país e festejadas em todo o território nacional.






Cícero

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Futurus Incertus- Loucura ou burrice de uma jovem brasileira



Há boas razões para acharmos que Paula Oliveira não ganharia nada inventando uma história dessas. E continuamos achando que a polícia suíça agiu com desumanidade procurando todo tempo desqualificar o depoimento da brasileira. Vamos supor que as autoridades policiais de Zurique tenham razão em suas afirmações, mesmo que ela não tenha sido atacada e que não estivesse grávida, não poderia descarta-se um quadro de gravidez psicológica ou de transtornos psíquicos, o caso é gravíssimo, já que a polícia suíça vem todo o tempo tratando este caso como um embuste, com um completo desprezo a esta jovem e aos seus problemas. Tem que haver uma mudança na mentalidade de alguns setores europeus, parece que a intolerância está impregnada na sociedade branca européia. Basta dar uma olhada nos absurdos espalhados pela imprensa suíça sobre o Brasil. A impressa brasileira pode ter sido precipitada, mas a forma como os europeus vem tratando brasileiros na Europa, nos levam a ver racismo em todos os atos negativos de europeus contra brasileiros, e daí o porque de vermos nas atitudes da polícia de Zurique um comportamento xenófobo. A impressa de Zurique também não está agindo como deveria, está camuflando a verdade. A impressa suíça está produzindo um jornalismo não compromissado com a investigação, logo tende a faltar com a verdade. Esta moça é muito mais vitima do que vilã. Se as autoridades suíças estão certas que ela falta com a verdade, esta moça sofre de algum transtorno psíquico. Se não sofreu violência física por skinheads, sofreu violência psicológica por parte das autoridades policiais de Zurique.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Futurus Incertus- Sandice suíça.





Como poderia ser o Brasil xenófobo se recebemos todos os povos de braços abertos. Mas, se continuarem a tratarem os brasileiros e brasileiras na Europa ou em qualquer outro continente como insertos e vermes(inserts and worms,fügt ein & Gewürm, insérer et vers),talvez poderemos nos tornarmos xenofóbicos. Só etamos reagindo a forma como os européus e norte-americanos tem nos tratado nos últimos tempos. Mas esta que temos aversão a pessoas estrangeiras não procede, é uma sadice. Só tem uma coisa, sejam suícos, estadunidense, alemães ou sei lá o quê, teram que comprender e aceitar que não somos inferiores a ninguém neste mundo. Não somo melhores nem piores. Exigimos respeito. Se não nos querem em seus países tudo bem. Mas ajam com humanidade e civilidade.


Vejam esta insensatez do jornalismo suíço:



Jornal suíço contra-ataca e diz que Brasil é xenófobo. Os jornais suíços fizeram um duro ataque contra o Brasil, mesmo sem saber o resultado final das investigações no caso da advogada brasileira Paula Oliveira, que diz ter sofrido um aborto após ser agredida por um grupo skinhead na última segunda-feira em Zurique.

O periódico "Neue Zürcher Zeitung" ironiza o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e alerta que a mídia brasileira "regularmente publica notícias de fatos totalmente inventados, acusações que já destruíram a vida de outras pessoas".
Segundo laudo médico emitido pela polícia suíça, Paula não estava grávida. De acordo com o jornal, a gravidez inventada seria uma técnica comum no Brasil para mulheres que querem pressionar seus maridos. Para o NZZ, o Brasil seria um dos países mais xenófobos do mundo. "O país tropical está, de acordo com sondagens internacionais, entre os Estados com maior índice de xenofobia: 72% são, segundo pesquisa, contra a recepção de estrangeiros", comenta a publicação.

Mandar turistas (estadunidenses, italianos, fraceses, suíços, alemães,...etc.) desrepeitosos de volta para casa no mesmo vôo que vinheram, turistas estes que pensam que o Brasil é o paraíso da sacanagem, a terra do sexo fácil, o grande bordel trópical,... Não constitui xenofobia, mas auto afirmação e a busca pela moralidade e pela respeitabilidade internacional, e acima de tudo doméstica. Porque antes do mundo nos respeitar temos que nos respeitarmos.