Há a problemática da pobreza política e da pobreza de espírito no ambiente escolar em algumas unidades da rede pública, infelizmente na unidade onde trabalho isto é uma realidade, e tais pobrezas levam alguns professores a combaterem os colegas que pensam diferente. Recentemente, alguns destes pobres tiveram a preocupação de orquestrar os alunos do tercerão contra os professores que estão em greve, sabe Deus as inverdades proferidas aos mesmos. Não há conspiração contra gestor, nem contra o projeto terceirão. Assim, como não houve convite para todos participarem de tal projeto, nem tão pouco houve medo por parte de alguns em participar deste projeto que tem colocado a JBC em evidência. De minha parte nunca tive pretensão de participar do mesmo. Tem crescido as agressões de alunos do terceirão a professores que foram tachados por alguém como inimigos do tiozinho e do projeto terceirão. Mas tenho certeza que tais infâmias não saíram das mentes de todos que compõe a equipe do terceirão, mas de uma mente muito pobre. mente esta que deveria saber que pior que ser visto como persona não grata, é não ter respeito por sigo mesmo. Feixar os olhos para desmandos e autoritarismo só interessa para quem detem o poder e representa a fonte de privilégios para alguns. Ser massa de manobra pode ser mais indigno do que ser rejeitado em seu meio social. A própria idéia de “respeito e dignidade” atesta este enfoque, porque, no fundo, indica um horizonte de respeito para além da relação social no ambiente escolar. Seria certamente muito contraditório de minha parte falar de respeito e dignidade aos meus alunos, e não lutar por isso. Não é admissível que tais pobres de espírito venham desabonar a práxis docente de um colega de trabalho ou orquestrar alunos que nutre mágoa do mesmo para tentar desacreditar sua ação docente.
Cícero