sexta-feira, 18 de julho de 2008

Cultura






Quand on pense à pain baguette, béret, de cafés et de la charmante petit 2cv voiture à Paris vient à l'esprit. Il n'ya rien de plus Parisienne que tout cela ensemble.


Toda história do 2CV (deux chevaux, ou dois cavalos em francês) tem iniciu em 1936. Os técnicos da Citroën tinham de fazer um carro pequeno, seguro, robusto, estável e relativamente confortável que transportasse quatro passageiros e suportasse mais 50 quilos de carga. Era uma exigência do Diretor Geral da marca,o senhor Pierre Jules Boulanger (um dos pais do projeto Citroën 11 Légère, o conhecido Traction), e de Pierre Michelin, filho de Edouard Michelin. Este famoso fabricante de pneus havia passado a controlar a Citroën em 1934.
Eles desejavam um carro que fosse algo como "um guarda-chuva sobre rodas". O nome de código do projeto era TPV (Toute Petite Voiture, ou seja, carro muito pequeno). O primeiro protótipo foi construído em 1937. Fabricado em alumínio, tinha só um farol na dianteira, partida por manivela e motor de dois cilindros opostos (boxer) refrigerado a água. Seguindo a tradição da marca, a tração era dianteira.
Em segredo, 250 protótipos foram feitos em 1939. Tinha o menor motor automobilístico da época: 375 cm3. Mas chegava a guerra, e todos os protótipos eram destruídos a mando dos alemães. Todos, menos um, que ficou na garagem de uma fábrica da Citroën -- e existe até hoje.
Com o fim da guerra, o 2CV era lançado oficialmente no Salão de Paris de 1948, realizado no Grand Palais. Os modelos, cobertos por uma lona, foram descobertos pela primeira vez na frente do presidente da República, Vincent Auriol. Não se tinha notícia de nada mais feio na industria automobilística... Dizem que um jornalista que estava por perto perguntou se ele já vinha com o abridor de latas, ou se era um acessório opcional.
O sarcasmo era geral e ainda diziam que o tom de cinza da carroceria era horrível. As rodas eram pintadas na cor alumínio. A potência real não era de 2 cv, como o nome faz supor, mas de 9 cavalos, que o faziam chegar a 55 km/h. O motor boxer era refrigerado a ar, a bateria de 6 volts, não havia trava de portas (que se abriam em sentidos opostos) e sequer tinha chave de ignição! Só a metade inferior dos vidros das portas dianteiras se abria. Esta era virada para cima e travada.
O 2CV do nome se referia à potência fiscal. Na França, a potência do motor é expressa em "ch", ou chevaux. Ele estava longe de ser bonito -- mas era simpático. Era o carro mais barato do mercado e o mais acessível para a população arruinada pela guerra.

Mas é impossível pensamos em Paris, sem vim a nossa mente baguete,boiná,cafés e o carrinho 2cv. Não há nada mais charmoso e parisiense que tudo isso junto.