quinta-feira, 8 de julho de 2010

Violência no trânsito brasileiro custa R$ 28 bilhões para a união.



O número de mortes no trânsito no Brasil chega-se a marca de 40 mil por ano, superando a estatística de mortes de civis do ano de 2006 no Iraque, que foi de aproximadamente 34.452 mortes. A violência no transito em nossas ruas e estradas, supera a de um dos anos mais sangrentos na invasão estadunidense no Iraque. As cinco principais causas da matança, apontadas por pesquisadores e órgãos públicos, são: álcool, cansaço, desrespeito à sinalização e imprudência, excesso de velocidade e impunidade e falta de fiscalização.

Existe o Código de Trânsito Brasileiro Instituído pela Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, em vigor a partir de 22 de janeiro de 1998, contendo 341 artigos, contemplando a educação, formação, informação, estipulando penalidades das mais leves às mais rigorosas que, em tese, levaria o trânsito a uma transformação considerável visando a melhoria total.

Este nosso código de Trânsito parece perfeito, no entanto, há 12 anos em vigor, não produziu os resultados desejados. Pergunto. Se a Lei é boa e foi colocada em prática, porque os resultados não são bons? Parece ter algo de errado. Se estiver além das possibilidades do Brasil, adapta-la à nossa realidade talvez seja a solução ou fazer valer-la de forma dura. O que há de fato é o crescimento da violência no trânsito brasileiro a cada ano que passa de forma assustadora, com previsões assustadoras fruto de análises de ocorrências diárias que torna a realidade do transito brasileiro cada vez pior. É bom lembrarmos que violência no trânsito brasileiro custa R$ 28 bilhões para os cofres públicos da união. Um dinheiro que poderia ser aplicado no sistema nacional de saúde e na logística das nossas ruas e estradas. Infelizmente nosso Estado de Rondônia está na relação como um dos Estados da região norte com o transito mais violento. No hospital João Paulo II na capital Porto Velho chega-se a atender 30 acidentados por dia, em Ji-Paraná já se chegou a registrar 70 atendimentos no pronto socorro por acidentes de carro e motos em um único dia este ano de 2010.


J. Cícero Gomes