sábado, 2 de agosto de 2008

futurus incertus - educação pública


No Estado de Rondônia a Secretaria Estadual de Educação procura 'amordaça' professores .
Normas dos tempos da ditadura militar impede que docentes comente em sala de aula sobre a campanha deste ano para o executivo e o legislativo municipal.
Sônia A. S.
É não observamos nem um movimento ligado à educação lutando para tirar esta mordaça colocada há quase oito anos nos professores da rede pública estadual de Rondônia. Por tudo isso, deveriam ficar no mínimo indignados e promoverem manifestações de protestos e debates com autoridades e circular um abaixo-assinado contra os abusos do Senhor Governador e seus comandados da Seduc e das administrações de cada unidade escolar, na época da ditadura militar, era que se proibia os funcionários públicos da educação e de qualquer outra secretária de fazerem oposição a ARENA (partido político do governo militar). O ambiente de trabalho do professor deveria ser formador de opinião, já que o professor deveria ter a nobre tarefa de arar mentes, e formar cidadãos críticos e conscientes.Na prática, um professor não poderá dizer o que pensa da política do Estado, e principalmente do que pensa do candidato do Governador, não poderá usar camisa, boto,...Etc. Caso contrarie a vontade dos donos do poder, poderá sofrer um inquérito administrativo e até ser exonerado. As normas valem para todos os funcionários de todas as secretárias estaduais, mas acreditamos que na educação esse silêncio imposto é ainda mais grave, porque o que o professor fala tem um peso, mas a grande maioria dos professores não percebe a força que tem. O inconformismo e a consciência crítica de quem está na sala de aula é um perigo para a estabilidade do status quo, o senhor governador e seus teleguiados sabem disso.