quarta-feira, 12 de junho de 2013

A inexistência da solidariedade no mundo das escolas é a fraqueza dos professores


* José Cícero Gomes

Solidariedade é uma qualidade inexistente entre a categoria dos professores. E a ausência de professores(as) solidários(as) na dor de todos produz nas escolas ilhas de indivíduos incautos que se julgam diferentes dos demais companheiros de infortúnios, não se julgam companheiros, e realmente não os são, já que não comungam das ideias e alguns tem até Surtos Psicóticos de superioridade. Um grupo de trabalhadores mesmo de pseudos intelectuais não se distingue dentro de um sistema como o da educação pública municipal, estadual ou federal. No sistema estes trabalhadores são apenas números, mas eles não têm esta consciência que fazem parte da mesma categoria profissional e que não se tornam independente por si, e que suas conquistas dependem das conquistas coletivas da sua categoria; e não existe organização e luta trabalhista vitoriosa sem a união de toda a categoria e sem o movimento sindical, isto é, sem organizadores e solidariedade e consciência de classe. Já que não existem vitórias individuais de trabalhadores. O que existe individualmente é peleguismo, puxasaquismo, indivíduos que traem a sua categoria para fazer media com o(a) diretora, com os técnicos da unidade escola em troca de míseros privilégios. É bom salientarmos que solidariedade é algo raro no mundo das escolas, e é uma das causas da falta de união entre professores e professoras nas lutas da categoria por respeito, dignidade e valorização. Os prefeitos e os governadores têm consciência que no mudo das escolas não há fraternidade, solidariedade, respeito mútuo entre os docentes e não há consciência de classe e política por parte destes docentes. Em outras palavras os gestores municipais e estaduais sabem que os professores(as) não têm consciência da força que têm quando unidos e recuam como cães vira-latas quando estes gestores batem o pé, e muitos voltam correndo à sala de aula e também sabem que existem os covades de carteirinhas que não precisão ver ou ouvir a ameaça do governo  para volta ao trabalho porque estes nuca saíram dele, são indivíduos fracos e pobres de espíritos que já são perdedores antes mesmo da sentença final. São pelegos que nunca fizeram greves, são tartarugas humanas que vivem com a cabeça escondida em uma carapaça existencial.  Sabendo desta realidade os governos municipais e estaduais  e o federal já encaram o movimento grevista como perdedor. Mas está na hora de mostrarmos que somos fortes e que temos consciência que unidos somos mais fortes e poderemos ser vitoriosos nesta luta por respeito, dignidade e valorização.