sexta-feira, 16 de maio de 2008

Cultura

Gastronomia Nordestina

Região NORDESTE
Alagoas • Bahia • Ceará •Maranhão • Paraíba •Pernambuco • Piauí • Rio Grande do Norte • Sergipe

A formação cultural do Nordeste, região com área de 1.561.177,8km2, gerou a mais diversificada culinária do Brasil. Marcada, no entanto, por singulares diferenças. São inúmeras as alternativas, a começar pelos pratos vindos da África ou criados com um toque africano. Comece pelos abarás e acarajés, na Bahia. Ante-pastos aos vatapás e às moquecas de peixe, de ostras, de camarões, iguanas douradas pelo azeite de dendê. Há, também, pratos à base de peixes dos mais vários tipos, servidos em formas várias. Sopas, escaldados, cozidos. E casquinhas de caranguejo, frigideiras de siri mole e cavaquinhas. Não é só no mar que nascem as delicias. Oferece a cozinha nordestina pratos exóticos, elaborados com carnes de porco, de cabrito, de carneiro. E aves. Prazeres que vão desde as tripas à sergipana até a carne de sol do Rio Grande do Norte e do Piauí,o baião de dois, a paçoca de carne de sol ou de castanha de caju, passando pelo xinxim de galinha e pela galinha d’Angola , também do Piauí. Além do baião de dois com pequi e galinha molho pardo do cariri cearense.

No Nordeste, é fundamental também provar a buchada de bode, a panelada, o sarapatel, a feijoada à alagoana, o cozido à baiana, o mocotó e o bobó de inhame, criações capazes de acalentar os mais exigentes paladares. À sobremesa, delicie-se com cocadas, sorvetes e refrescos feitos com frutas típicas, como taperebá, manga, araçá, cajú e pitanga, graviola e mangaba. Há mais, porém. No Maranhão, entregue-se, de corpo e alma, aos camarões, servidos como melhor lhe convier. Mas não se esqueça de degustá-los fritos, ao alho e óleo. É uma pedida fundamental. Que prepara o espírito para incursões pelo pudim de peixe maranhense, acompanhado de arroz de cuxá.

Come-se muito milho, farinha de mandioca, carne-seca, jabá (charque), carne-de-sol, carne de carneiro, cabrito e bode e a tradicional manteiga de garrafa (líquida), os queijos de coalho e de manteiga.

Os pirões de farinha de mandioca sempre acompanham os pratos principais.

Miúdos de porco, de carneiro, buchadas, farofas, carne-seca e carne-de-sol, são preparadas de várias maneiras e são muito consumidos.

O trinômio que circula o interior do Nordeste é rapadura, carne-de-sol e farinha de mandioca.

Verdadeiras riquezas de sabor inesquecível são nossas frutas de perfumes tão marcante. Caju, cajá, cajarana, pitanga, pitomba, mangaba, siriguela, jaca, abacaxi, graviola, carambola, pinha (ata), manga, sapoti, acerola, maracujá, usadas em sucos, batidas, sorvetes e doces.

Alagoas
Festival de comidas do mar, rios e lagoas, sendo em sua maiorias à base de coco.

Ceará
Culinária de origem colonial (comidas salgadas) com alguma influência portuguesa e indígena. Caracterizada por pratos feitos com mandioca, milho, arroz, feijão verde, carne de sol, carne de bode, queijos, manteiga da terra, e frutos do mar. E uso de temperos.


Bahia
Culinária de origem africana (comidas salgadas) com alguma influência portuguesa (doces – de ovos, pamonhas, cocadas, canjicas e mingaus). Caracterizada pelo trinômio coco-dendê-pimenta, usando ainda outros temperos como gengibre, coentro, camarão seco.

Maranhão
Situado no Norte do país é famoso pelo seu arroz-de-cuxá, seus enormes camarões e pelo consumo de carneiros, cabritos e bodes.

Sergipe
O surubim e a arraia são os peixes mais utilizados na comida típica.

Rio Grande do Norte
Cozinha regional a base de frutos do mar

Paraíba
A comida típica é uma mistura da indígena, africana e portuguesa.

Pernambuco
A cozinha pernambucana baseia-se nos frutos do mar, típicos da região.

No nordeste brasileiro as bebidas tradicionais são as cachaças,os licores e as cajuínas.