segunda-feira, 12 de maio de 2008

Versus Rudes


Meu cavalo é a poesia

seu galope é soberano

nesta corrida que é a vida

nas voltas que a vida dar,

me agarro em sua rimas,

pra não cair do seu doso,

nesta estrada da vida

nas voltas que o mundo dar.

Já viajei por mundos imagináveis

e nesta viagem convoquei a cantoria

prima-irmã da poesia

pra comigo rimar num de repente

as belezas dos mundos antes nunca visitado

no galope soberano desta minha poesia.

Faz 29 anos que viajo montando meu pégaso indomável

num galope soberano com ajuda da rédea de ouro

de nossa língua portuguesa me agarrando em seu doso

mesmos sem a grade habilidade de um cavaleiro como Patativa ou Drummond.

Vou levando este filho do sangue e das lagrimas,

das dores e das paixões do meu povo nordestino

pedindo desculpas a grande constelação dos poetas nordestinos.