Meu cavalo é a poesia
seu galope é soberano
nesta corrida que é a vida
nas voltas que a vida dar,
me agarro em sua rimas,
pra não cair do seu doso,
nesta estrada da vida
nas voltas que o mundo dar.
Já viajei por mundos imagináveis
e nesta viagem convoquei a cantoria
prima-irmã da poesia
pra comigo rimar num de repente
as belezas dos mundos antes nunca visitado
no galope soberano desta minha poesia.
Faz 29 anos que viajo montando meu pégaso indomável
num galope soberano com ajuda da rédea de ouro
de nossa língua portuguesa me agarrando em seu doso
mesmos sem a grade habilidade de um cavaleiro como Patativa ou Drummond.
Vou levando este filho do sangue e das lagrimas,
das dores e das paixões do meu povo nordestino
pedindo desculpas a grande constelação dos poetas nordestinos.