terça-feira, 29 de julho de 2008

Cultura

Prof. José Cícero Gomes
Humanismo
Corrente filosófica que se desenvolve a partir do Renascimento (séc.XV/XVI) e coloca o homem no centro da reflexão e que procura encontrar os meios da sua completa realização. A base da reflexão humanista foi o antropocentrismo.
A idade moderna, uma época do humanismo.
A construção de uma nova imagem do homem e do mundo.


Para fins de estudo, se faz necessário adotarmos a periodização histórica tradicional, que convencionou chama de Idade Moderna o período que vai de meados do século XV a fins do século XVIII. A História européia é a principal referência dessa periodização. É pré-requisito para a compreensão do pensamento humanista, destacarmos os contexto histórico que vai do século XV à segunda metade do século XVIII.
A partir do século XV, ocorreu uma série de mudanças sócio-política, econômica e cultural no continente europeu, que produziram a transformação histórica do ocidente. Entre essas mudanças, podemos destacar:
_ A passagem do feudalismo para o capitalismo, período no qual ocorre a criação do Estado nacional, e o florescimento do comércio e da vida urbana. Além do estabelecimento das grandes rotas comerciais, o descobrimento do novo mundo, o predomínio do capital comercial e a emergência da burguesia.
_ O surgimento de novas questões políco-econômicas com a formação do Estada nação, como a discussão sobre a forma do poder, que até então era descentralizando. Na idade média os reis reinavam, mas não governavam que realmente mandavam eram os senhores feudais. O poder do rei passa a ser legitimado pelo direito divino, e
ocorre a centralização do poder nas nações européias, os dois primeiros grandes Estados nações da era moderna fora Portugal e Espanha. E este centralismo do poder se afirma, e se consolida através da monarquia absolutista e do capitalismo mercantil (mercantilismo) que garante a sua manutenção.
_ O cisma na Igreja Católico Romano encabeçado por Martim Lutero (A Reforma Protestante), rompeu com a concepção passiva do home, entregue unicamente aos desígnios divinos, e reconheceu o trabalho humano como fonte da graça divina e origem legítima da riqueza e da felicidade, além de conceber a razão humana como extensão do poder divino, o que colocou o homem em condições de pensar livremente e responsabilizar-se por seus atos de forma autônoma;
_ Desenvolvimento da ciência natural, e a criação de novo métodos de construção do saber sistematizado (o conhecimento cientifico), tudo isso impulsionado na confiança que se criou entorno da humanidade.
_ Em meio a todas essas transformações surge a dialética na conjuntura sócio-política, econômica e cultural européia.
_ A busca do elo perdido com a cultura grego-romana (O Renascimento).
"Por que as ciências, filhas da filosofia, depois de
repartirem entre si a herança filosófica, lhe voltam
as costas, como as filhas do rei Lear¹,depois de
divido o seu reino?"
Will Durant²
Filosofia e ciência
Desde os filósofos pré-socráticos até a idade moderna, competia à filosofia explicar a realidade. Incrivel e impossível tarefa. Basta considerar o mundo, como uma parte da realidade circundante, dividido em três dominínio diferentes: a natureza, o pensamento e a criação humana. Reunir tudo isto num único tipo de conhecimento, só mesmo dentro de uma perspectiva muito ampla. Porém, se faz necessário focar a realidade mais de perto. E assim foram surgindo as diversas Ciências. A primeira delas foi a matemática. Com os jônios e com Pitágoras(para Pitágoras o número era a essência de todas as coisas), a Matemática ainda estava ligada à filosofia. Contudo, aproximadamente no ano 300 a.C., Com Euclides, já estava separada, possibilitando, em certo sentido, o aparecimento de especialistas nesta ciência. Todas as outras ciências só mais tarde tornaram-se autônomas: a Física na primeira metade do século XVII com Galileu, a Química com as pesquisas de Lavoisier e outros no século XVIII; a Biologia com os estudos de Lamarck e Claude Bernard no século XIX. No fim do século XIX e início do XX , surge as Ciências Sociais com Auguto Conte, Émile Durkheim e outros. E o aparecimento da Psicologia com o Dr. Sigmund Freud, bem como também o aparecimento de outras ciências.
Tudo isso veio destruir a noção de domínio absoluto do saber e dos saberes pela filosofia. Este saber absoluto foi repartido entre as diversas Ciências. Mas, por sua vez, as ciências não são capazes de explicar doda realidade. A relidade é extraordinariamente intrigante para ser revelada, por um método científico. Por isso, cabe ainda à filosofia, extrapolar o método cientifico e transceder o raio de ação da Ciência, criando uma visão racional e crítica da realidade para se chegar a desvelar a realidade.
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1.Shakespeare,William. Rei Lear (King Lear, no original em inglês) é uma peça de . Escrita em torno de 1605, a tragédia do rei Lear foi encenada pela primeira vez perante a corte inglesa no dia 26 de dezembro de 1606 e impressa em 1608.
2.Durant,William James (5 de Novembro, 1885 - 7 de Novembro, 1981 foi um filósofo, historiador e escritor estadunidense.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Imagens do dia - Álbum de Fotos - UOL Notícias

Imagens do dia - Álbum de Fotos - UOL Notícias
O policial militar da reserva Luiz Carlos de Castro Martins (e), acompanhado de seu filho, Anderson de Castro Martins, ambos moradores de Cianorte (PR), mostra foto de seu outro filho, André Luiz de Castro Martins, de 25 anos, morto na madrugada de domingo pela polícia de Massachusetts (EUA) por não ter parado em uma fiscalização policialMaisDirceu Portugal

domingo, 27 de julho de 2008

Cultura














Movimento Nacional em Defesa da Língua Portuguesa

A verdadeira importância do Latim


“Há uma espécie de efeito de multiplicação: os jovens que agora se entusiasmam pelo estudo do latim transmitirão esse sentimento aos que os cercam, ...

sábado, 26 de julho de 2008

Animadverto

“A resignação é um suicídio cotidiano”.
Honoré de Balzac

É verdade que o brasileiro é acomodado, busca sempre o que lhe é cômodo, teme sempre correr riscos, e a muito perdeu a capacidade de se indignar com alguma coisa. Será mesmo que o povo brasileiro conforma-se com suas desgraças. Demonstra que é acostumado ao dizer que “ah, o Brasil sempre foi assim, nunca vai mudar”. Isto recebe o nome de confordismo para os simples e iletrados, mas para os letrados, isto recebe o nome de covardia, já que os letrados deveriam formar opinião e buscar a devida transformação.

Nostri lingua portuguesa



A nossa língua portuguesa é muito importante, sim! É a sexta língua mais falada do mundo no globo terrestre e tem uma grande importância, não só na história da humanidade como no nosso dia-a-dia.Pena que as autoridades brasileiras ainda não acordaram para a importância de divulgarem a variante brasileira nos demais países lusófonos, e no restante do mundo. Você sabia que...1) O Português foi a última língua que se formou a partir do Latim?2) Que o primeiro texto em Língua Portuguesa data de 1190?3) Que o Português já foi uma língua mundial, assim como o inglês é hoje?4) Que entre os séculos XV e XVII nenhum navio saía mar a dentro sem ter pelo menos 2 falantes de português, a fim de estabelecer relações comerciais nos quatro cantos do mundo?5) Que a variante brasileira do português é a predominante no ensino escolar do Timor Leste, sendo escolhida como Língua Oficial?6) Que o português é uma das línguas que compõem o Papiamento, língua oficial de alguns países da América Central? http://pt.wikipedia.org/wiki/Papiamento
A nossa bela língua portuguesa é ou não é uma língua importante?
O português, como primeira língua, à frente de muitas línguas "de nações do primeiro mundo", como o Francês e o Alemão. Ela está atrás, por ordem, do chinês, árebe, espanhol, inglês e hindu. O idioma tem pouca importância econômica, devido às fracas economias dos países lusófonos, à exceção do Brasil. Mas, este ainda não despertou para impor a presença de sua língua no mundo.
O senhor Luís Inácio Lula da Silva tem que acorda para a importância da divulgação da nossa língua portuguesa como um instrumento geopolítico que nos leve à nos impormos como um povo que faz a diferença no mundo lusófono ou não.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: «Meu filho!»
E em que Camões chorou, no exílio amargo
O génio sem ventura e o amor sem brilho!