Professores da rede pública de Rondônia continuam em greve.
Professores
estaduais mantêm greve após rejeitar proposta imoral do governo de Rondônia.
José
Cícero Gomes
Governo ofereceu apenas
6%,e a categoria da educação exige 8% para suspender greve. Paralisação
completava 42 dias na quarta-feira, 03/07/2013, quando foi feita tal proposta
imoral. Hoje nesta sexta-feira 05/07/13 Professores em greve protestam em frente a casa do governador Confúcio
Moura. A paralisação destes guerreiros da educação já está
com 44 dias é o governo continuar nesta queda de braço infâmia, revelando seu
verdadeiro compromisso com a sociedade de Rondônia e com a educação dos filhos
dos rondonienses. Os educadores conscientes da rede pública de nosso estado não
estão parados porque não gostem do que fazem, nem porque não querem
trabalhar ou estejam contra a educação ou contra o futuro de seus alunos. A razão da
greve não é apenas os 8%, o pagamento das licenças pecúlios e dos precatórios.
Mas é pelo cumprimento das promessas de campanha do senhor governador Confúcio Moura,
ficou claro para a categoria dos professores e profissionais de apoio à
educação do Estado de Rondônia que nosso governador levou todos no bico passando
o que chamamos de 171, não apenas na categoria da educação, mas em todos os funcionários
públicos de Rondônia com exceção de alguns cupincha privilegiados. A contextualização vivida pelos servidores no governo do seu antecessor contribuiu para que todos acreditasse nele porque a categoria da educação assim como os demais servidores públicos
de nosso estado não queriam o candidato do ex-governador Ivo Narciso Cassol,
o senhor João Aparecido Cahulla. Já que o hoje, senador Ivo Cassol, foi um
verdadeiro algoz dos servidores público de Rondônia. É bom lembra à sociedade
rondoniense que fazia parte do discurso demagogo de campanha do Governado
Confúcio Moura a valorização do professor,
e do servidor público em geral. Porém, a realidade é outra, o que existe é desrespeito
e falta da tão badalada cooperação governamental. Os professores não poderia ter aceitado
tamanho descalabro: 1- concessão de um auxílio de caráter indenizatório que representaria 6%
do vencimento básico a partir de 1º de julho, até dezembro de 2013, o que
causaria um impacto de R$ 12 milhões até o final do ano. A continuidade desse
auxílio em 2014 estaria condicionada à concretização da transposição. 2-
Concessão de uma revisão de vencimento de 5,87% em abril de 2014 e 6% em
janeiro de 2015, respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei
Eleitoral. 3- Cumprimento da Lei nº 680/2012 (Lei do Plano de Carreira) ficando
na dependência de parecer jurídico da PGE nos moldes da Lei Complementar nº
620/11. 4- Manutenção do pagamento da Licença Prêmio em pecúnia nos moldes já
ajustados, ou seja, reservando-se R$ 200 mil mensais para pagamento dos
servidores com idade avançada ou doença grave e R$ 300 mil para pagamento dos
demais de acordo com os critérios que vinham sendo utilizados. 5- Cessar os
movimentos paredistas no presente e no próximo exercício, mantendo-se o diálogo
permanente com a categoria. Segundo o DIEESE a inflação acumulada é de 6,99%,
será que o senhor governador acha que os professores de Rondônia são
despossuídos de inteligência e de consciência dos seus direitos para aceita um
falso reajuste de salário de 6% menor do que a inflação acumulada. O senhor
excelentíssimo governador Confúcio Moura está chamando os professores de Rondônia
de otários. Segundo os professores em greve a 44 dias, agora a greve é também por valorização, respeito, dignidade
e melhoria nas escolas do Estado de Rondônia.