História da Cerveja
Aquela cervejinha de cada-dia-dia acredita-se que ela tenha cerca de 10 mil anos de história, bem antes dos primórdios do mundo dito civilizado os homens da antiga Mesopotâmia descobriram, por acaso, o
processo de fermentação, e as bebidas foram surgindo aos poucos, em pequena escala, as
primeiras bebidas alcoólicas tenha sido descoberto por acaso, acidentalmente, provalvelmente da fermentação não induzida de algumas frutas e cereais.
Diante de tal especulação chego a conclusão que a tarefa de determinar em que momento da história surgiu a primeira
cerveja não é algo fácil, tudo indica que seja tão velha quanto a
própria agricultura e que a cerveja assim como o vinho, é fruto de uma descoberta do acaso, um esbarrão na reação espontânea da massa de algum vegetal como fruto, cereas, cales, raizes e folhas.
Mais tarde, a cerveja era produzida
inicialmente pelos padeiros sumerianos e depois por outros povos, devido a natureza dos ingredientes que
utilizavam: leveduras e grãos de cereais. A cevada era deixada de
molho até germinar e, então, moída grosseiramente, moldada em
bolos aos quais se adicionava a levedura. Os bolos, após
parcialmente assados e desfeitos, eram colocados em jarras com água
e deixados fermentar.
Há evidências de que a prática da cervejaria originou-se na
região da Mesopotâmia onde a cevada cresce em estado selvagem. Os
primeiros registros de fabricação de cerveja têm aproximadamente 6
mil anos e remetem aos Sumérios, povo mesopotâmico. A primeira
cerveja produzida foi, provavelmente, um acidente. Documentos
históricos mostram que em 2100 a.C. os sumérios alegravam-se com
uma bebida fermentada, obtida de cereais. Na Suméria, cerca de 40%
da produção dos cereais destinavam-se às cervejarias chamadas
"casas de cerveja", mantida por mulheres. Os egípcios logo
aprenderam a arte de fabricar cerveja e carregaram a tradição no
milênio seguinte, agregando o líquido à sua dieta diária.
A cerveja produzida naquela época era bem diferente da de hoje em
dia. Era escura, forte e muitas vezes substituía a água, sujeita a
todos os tipos de contaminação, causando diversas doenças à
população. Mas a base do produto, a cevada fermentada, era a mesma.
A expansão definitiva da cerveja se deu com o Império Romano,
que se encarregou de levá-la para todos os cantos onde ainda não
era conhecida. Júlio César era um grande admirador da cerveja e, em
49 a.C., depois de cruzar o Rubicão, ele deu uma grande festa a seus
comandantes, na qual a principal bebida era a cerveja. A César
também é atribuída a introdução de cerveja entre os britânicos,
pois quando ele chegou à Britânia, esse povo apenas bebia leite e
licor de mel. Através dos romanos a cerveja também chegou à Gália,
hoje a França.
E foi aí que a bebida definitivamente ganhou seu nome latino pelo
qual conhecemos hoje. Os gauleses denominavam essa bebida de cevada
fermentada de “cerevisia” ou “cervisia” em homenagem a Ceres,
deusa da agricultura e da fertilidade.
Na Idade Média, os conventos assumiram a fabricação da cerveja
que, até então, era uma atividade familiar, como cozer o pão ou
fiar o linho. Pouco a pouco, à medida que cresciam os aglomerados
populacionais e que se libertavam os servos, entre os séculos VII e
IX, começaram a surgir artesãos cervejeiros, trabalhando
principalmente para grandes senhores e para abadias e mosteiros. O
monopólio da fabricação da cerveja até por volta do século XI
continuou com os conventos que desempenhavam relevante papel social e
cultural, acolhendo os peregrinos de outras regiões. Por isso, todo
monastério dispunha de um albergue e de uma cervejaria. Os monges
por serem os únicos que reproduziam os manuscritos da época,
puderam conservar e aperfeiçoar a técnica de fabricação da
cerveja.
Com o aumento do consumo da bebida, os artesãos das cidades
começaram também a produzir cerveja, o que levou os poderes de
públicos a se preocupar com o hábito de se beber cerveja. As
tabernas ou cervejarias eram locais onde se discutiam assuntos
importantes e muitos negócios concluíam-se entre um gole e outro de
cerveja. A partir do séc. XII pequenas fábricas foram surgindo nas
cidades européias e com uma técnica mais aperfeiçoada, os
cervejeiros já sabiam que a água tinha um papel determinante na
qualidade da cerveja. Assim a escolha da localização da fábrica
era feita em função da proximidade de fontes de água muito boa.
Com a posterior invenção de instrumentos científicos
(termômetros e outros), bem como o aperfeiçoamento de novas
técnicas de produção, o que bebemos hoje é uma agregação de
todas as descobertas que possibilitaram o aprimoramento deste nobre
líquido.
Fonte: www.brejas.com.br/fazer-cerveja.shtml