terça-feira, 31 de março de 2009

Realitate




Completa 61 ano, O HOLOCAUSTO DIÁRIO na PALESTINA perpretado por ISRAEL
E legitimado pelos EUA e a Inglaterra .

Onças, crianças, velhos e mulheres.
Vejam, jovens e velhas mulheres dilaceradas pela dor.
Não ignorem, as lagrimas destes rostos sofridos.
Todos vivendo na carne e na alma
o que viveu os sionistas na Europa cristã.

Mas, o mais terrível de tudo
é que este inferno dantesco
é promovido pelos ricos cristãos saxônicos
e foi idealizado pelos sionistas que sofreram
os horrores dos guetos nazistas.



E hoje, este inferno é mantido pelos filhos e netos
daquela geração de judeus
que viveram o holocausto.


Pois nunca pude entender a justiças dos judeus
nem tão pouco aceitar um povo que matar em nome de Deus
que ocupa a terra de outro povo alegando ser sua
porque seu Deus lhes deu por promessa em tempos memoráveis.

Baseado em delírios sionistas
o povo saxônico defende Israel
por desconhecer a verdade sobre a histótia da Palestina
defede a palestina como uma terra de judeus.


É comum ouvimos na TV
um ignóbil repórter
fazendo uma caricatura
do povo heróico palestino
que resiste há 61 anos a ocupação judaica
de sua pátria.

Cícero, março/2009

quinta-feira, 26 de março de 2009

cultura

Respostas ao desafio da existência


Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um conceito desenvolvido inicialmente pelo antropólogo Edward Burnett Tylor para designar o todo complexo e metabiológico criado pelo homem. Cultura é um conjunto de práticas e ações sociais (um conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou com o comportamento natural, e que seguem um padrão determinado no espaço e no tempo.) Refere-se a tudo que o homem faz (crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais, etc.) que permeiam e identifica uma sociedade humana. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.
Por seu turno, em biologia uma cultura é normalmente uma criação especial de organismos (em geral microscópicos) para fins determinados (por exemplo: estudo de modos de vida bacterianos, estudos microecológicos, etc.). No dia-a-dia das sociedades civilizadas (especialmente a sociedade ocidental) e no vulgo costuma ser associada à aquisição de conhecimentos e práticas de vida reconhecidas como melhores, superiores, ou seja, erudição; este sentido normalmente se associa ao que é também descrito como “alta cultura”, e é empregado apenas no singular. Não existe povo sem cultura, apenas povos com níveis culturais diferentes, aos quais os homens indistintamente dentro de cada nação se enquadram. Dentro do contexto da filosofia, a cultura é um conjunto de respostas para melhor satisfazer as necessidades e os desejos humanos. Cultura é informação, isto é, um conjunto de conhecimentos teóricos e práticos que se aprende e transmite aos contemporâneos e aos vindouros. A cultura é o resultado dos modos como os diversos grupos humanos foram resolvendo os seus problemas ao longo da história. Cultura é criação. O homem não só recebe a cultura dos seus antepassados como também cria elementos que a renovam. A cultura é um fator de humanização. O homem só se torna homem porque vive no seio de um grupo cultural. A cultura é um sistema de símbolos compartilhados com que se interpreta a realidade e que conferem sentido à vida dos seres humanos. Na Grécia antiga termo cultura adquiriu um significado todo especial, ligado a formação individual do cidadão. Correspondia à chamada pandéia, processo pelo qual o homem realizavam o que para os gregos era a verdadeira natureza humana, isto é a racionalidade através da reflexão filosófica ( o conhecimento de si e do mundo ) e a consciência da vida em comunidade. Paidéia também significava e significa a própria cultura construída a partir da educação. Era o ideal que os gregos cultivavam do mundo, para si e para sua juventude. Uma vez que o governo próprio era muito valorizado pelos atenienses, a Paidéia combinava ethos (hábitos) que o fizesse do grego um ser digno e bom tanto como governado quanto como governante. O objetivo não era ensinar ofícios, mas sim treinar a liberdade e nobreza. Paidéia também pode ser encarada como o legado deixado de uma geração para outra na sociedade.


*José Cícero Gomes professor de filosofia
da Escola EEM João Bento da Costa.
Porto Velho - RO.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Carmĭnis

PISCICANALIS VERBIS

João viu a lua
numa vitrine de loja
Lojentrou
luarado
viu que tudo, de relance
mutifacetou-se em luz
João quis sair
Gritou
Da luaraçao da sua voz
lojex (*)
um arcoíris
cheirando a fim de dezembro
inundou a loja
Cerrou os olhos
Com medo, aquietou-se
Trêmulo, três passos à frente
estava sem roupa
sem ninguém
no fim do mundo
desluarado
segurando a maçaneta da porta
às cinco horas da manhã
entre a vigília e as preocupações
Outro dia faiscava
pela fresta dos desejos
Pulou
Cafezou
quando deu por si
era meiodia:
neblinava esrelas e pirilampos:
tinha trinta e nove anos

de Zeca Domingos
27/02/08

NOTA - (*) lojex: sair da latim ( = para fora)loja, ou saindo da loja, dado pela partícula ex,

terça-feira, 24 de março de 2009

Remédios Genéricos: uma conquista do povo brasileiro.


No ultimo dia 10 de fevereiro a lei dos genéricos completou dez anos.





A Lei dos Medicamentos Genéricos (Lei nº9.787, do 10 de fevereiro de 1999) lei decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente da República o Sr. Fernando Henrique Cardoso.


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De olho na lei
LEI Nº 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999. Adicionar imagem

Regulamento Altera a Lei n° 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° A Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 3° .................................................................................................................................."


"XVIII – Denominação Comum Brasileira (DCB) – denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo aprovada pelo órgão federal responsável pela vigilância sanitária;

XIX – Denominação Comum Internacional (DCI) – denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo recomendada pela Organização Mundial de Saúde;

XX – Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca;

XXI – Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI;

XXII – Medicamento de Referência – produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro;

XXIII – Produto Farmacêutico Intercambiável – equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança;

XXIV – Bioequivalência – consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental;

XXV – Biodisponibilidade – indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina."

"Art. 57 .............................................................................."

"Parágrafo único. Os medicamentos que ostentam nome comercial ou marca ostentarão também, obrigatoriamente com o mesmo destaque e de forma legível, nas peças referidas no caput deste artigo, nas embalagens e materiais promocionais, a Denominação Comum Brasileira ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional em letras e caracteres cujo tamanho não será inferior a um meio do tamanho das letras e caracteres do nome comercial ou marca."

Art. 2° O órgão federal responsável pela vigilância sanitária regulamentará, em até noventa dias:

Art. 2° O órgão federal responsável pela vigilância sanitária regulamentará, no prazo de cento e oitenta dias, contado a partir de 11 de fevereiro de 1999: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.190-34, de 2001)

I - os critérios e condições para o registro e o controle de qualidade dos medicamentos genéricos;

II - os critérios para as provas de biodisponibilidade de produtos farmacêuticos em geral;

III - os critérios para a aferição da equivalência terapêutica, mediante as provas de bioequivalência de medicamentos genéricos, para a caracterização de sua intercambialidade;

IV - os critérios para a dispensação de medicamentos genéricos nos serviços farmacêuticos governamentais e privados, respeitada a decisão expressa de não intercambialidade do profissional prescritor.

Art. 3° As aquisições de medicamentos, sob qualquer modalidade de compra, e as prescrições médicas e odontológicas de medicamentos, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, adotarão obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI).

§ 1° O órgão federal responsável pela vigilância sanitária editará, periodicamente, a relação de medicamentos registrados no País, de acordo com a classificação farmacológica da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename vigente e segundo a Denominação Comum Brasileira ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional, seguindo-se os nomes comerciais e as correspondentes empresas fabricantes.

§ 2° Nas aquisições de medicamentos a que se refere o caput deste artigo, o medicamento genérico, quando houver, terá preferência sobre os demais em condições de igualdade de preço.

§ 3° Nos editais, propostas licitatórias e contratos de aquisição de medicamentos, no âmbito do SUS, serão exigidas, no que couber, as especificações técnicas dos produtos, os respectivos métodos de controle de qualidade e a sistemática de certificação de conformidade.

§ 4° A entrega dos medicamentos adquiridos será acompanhada dos respectivos laudos de qualidade.

Art. 4° É o Poder Executivo Federal autorizado a promover medidas especiais relacionadas com o registro, a fabricação, o regime econômico-fiscal, a distribuição e a dispensação de medicamentos genéricos, de que trata esta Lei, com vistas a estimular sua adoção e uso no País.

Parágrafo único. O Ministério da Saúde promoverá mecanismos que assegurem ampla comunicação, informação e educação sobre os medicamentos genéricos.

Art. 5° O Ministério da Saúde promoverá programas de apoio ao desenvolvimento técnico-científico aplicado à melhoria da qualidade dos medicamentos.

Parágrafo único. Será buscada a cooperação de instituições nacionais e internacionais relacionadas com a aferição da qualidade de medicamentos.

Art. 6° Os laboratórios que produzem e comercializam medicamentos com ou sem marca ou nome comercial terão o prazo de seis meses para as alterações e adaptações necessárias ao cumprimento do que dispõe esta Lei.

Art. 7° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 10 de fevereiro de 1999; 178° da Independência e 111° da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
José Serra

Carmĭnis

TRAVOSO
Um travo que a língua trava
Entrava o travo travoso
Atravanquei a trava
Ficando bem desgostoso
Entravando a vida poética
A trava do verso era a ética
Atravancando o sentido da forma
Coitado desse poeta,perdeu-se na sua norma.
LUIZ CARLOS /Manhã/Março/2009

sábado, 21 de março de 2009

Cultura

William Shakespeare
by Maria Kniery and Ruthie Menor.

William Shakespeare was born in April of 1564. There is no specific date of birth because at that time the only date of importance was the date of baptism, though infants often were baptized when they were three days old. Shakespeare's baptismal date was April 26, 1564. Shakespeare's baptismal data era 26 de abril de 1564.
Shakespeare was born in the village of Stratford-upon-Avon in Warwickshire. At the time of his birth, the village had a population of 1500 people, and only 200 houses. Shakespeare's father, John Shakespeare, came from a family of yeomen, and he gained many prestigious positions in the community. Shakespeare's mother, Mary Arden, came from an ancient family of landed gentry. The whole family was Anglican. The family's financial situation was well off. Not much information is known about Shakespeare's youth, although undoubtedly he was educated in the local school, where he studied Latin and Greek, among other subjects, during a school day that often lasted from dawn to dusk. Shakespeare's first exposure to the theater probably occurred when he was young. As a child his father probably took him to see plays when traveling troupes of actors came to town, although that was not often. Shakespeare was married to Anne Hathaway in 1582, when he was 18; she was 26, eight years his senior. The exact wedding date is uncertain, but the marriage certificate was issued on November 27,1582. Anne was the daughter of a respected yeoman farmer. William and Anne had their first child, Susanna, in May of 1583. This was followed by the birth of twins, Hamnet and Judith, in January of 1585. Most historians believe that Shakespeare was not often around his family in Stratford after that because historical records show him in London during the following years. The first written reference to Shakespeare's existence in London occurred in 1592, when Shakespeare was in his late twenties. He seems to have been fairly well established in the theatre by that point, since the reference, written by another playwright, hints of jealousy at Shakespeare's success. With his two patrons, the Earls of South Hampton and Pembrooke, Shakespeare rose quickly in the theater as both an actor and an author. He joined the Lord Chamberlin's Men, an acting company which was protected by the Queen, becoming a shareholder and senior member in 1595. Because of his success in London, he was able to purchase New Place, the largest and most elegant house in his home town of Stratford, when he was in his early thirties (1597). In addition to his popularity as both an actor and playwright, Shakespeare became joint owner of the famous Globe theater when it opened in 1599. His share of the company's management added heavily to his wealth. Shakespeare's financial success in the London theatre enabled him to retire and return to his home in Stratford around 1610. He lived there comfortably until his death on April 23, 1616 (it is popularly believed that he died on his birthday). He is buried in Holy Trinity Church in Stratford-upon-Avon. Though Shakespeare is most closely associated with the Elizabethan period, his career can be categorized as both Elizabethan and Jacobean, as several works were completed after James I became king in 1603.
William Shakespeare
Traduzido pelo Prof. Cícero
William Shakespeare nasceu em abril de 1564. Não há nenhuma data de nascimento específica porque naquele tempo a única data da importância era a data do batismo, embora os renascidos fossem batizados frequentemente quando tinham três dias de vida. A data do batismo de Shakespeare foi 26 de abril de 1564. Shakespeare nasceu na vila de Stratford-upon-Avon em Warwickshire. Na época de seu nascimento, a vila tinha uma população de 1500 pessoas, e somente 200 casas. O pai de Shakespeare, John Shakespeare, veio de uma família dos yeomen, e ganhou muitas posições prestigiosas na comunidade. A mãe de Shakespeare, Mary Arden, veio de uma família antiga da pequena aristocracia aterrada. A família inteira era anglicana. A situação financeira da família estava longe de ser boa. Não se tem muita informação sobre a juventude de Shakespeare, embora fosse educado indubitàvelmente na escola local, onde estudou o latino e o grego, entre outros assuntos, durante um dia de escola que durasse frequentemente do alvorecer ao crepúsculo. A apresentação da primeiro teatral de Shakespeare ocorreu provavelmente quando era jovem. Embora não fosse uma constante, enquanto criança seu pai provavelmente o levava para ver peças de trupes de atores intinerantes que vinham à cidade. Shakespeare casou-se com Anne Hathaway em 1582, quando tinha 18anos; ela tinha 26 anos, oito anos mais velha. A data exata do casamento é incerta, mas o certificado de união foi emitido em 27 de novembro de 1582. Anne era a filha de um fazendeiro respeitado do yeoman. William e Anne tiveram sua primeira filha, Susanna, em maio de 1583. Isto foi seguido pelo nascimento dos gêmeos, Hamnet e Judith, em janeiro de 1585. A maioria dos historiadores acreditam que Shakespeare não era presente ao lado de sua família em Stratford porque os registros históricos o mostram em Londres durante os seguintes anos. A primeira referência escrita da existência de Shakespeare em Londres ocorreu em 1592, quando Shakespeare estava com seus 20 anos. Parece ter sido razoavelmente bem conhecido no teatro por esse tempo, desde a referência, escrita por um outro dramaturgo, revelando inveja do sucesso de Shakespeare Com seus dois patrões, os condes de Hampton sul e Pembrooke, Shakespeare cresceu rapidamente no teatro como um ator e um autor. Juntou-se ao homens do senhor Chamberlin, uma companhia atuante que era protegida pela rainha, se transformando em um accionista e um membro sênior em 1595. Por causa de seu sucesso em Londres, podia comprar um novo lugar , a maior casa e a mais elegante em sua cidade natal Stratford, quando estava com seus anos 30 de idade (1597). Além de sua popularidade como um ator e dramaturgo, Shakespeare transformou-se proprietário comum do famoso teatro do globo quando abriu em 1599. Seu gererenciamento na companhia adicionou recursos pesados a sua riqueza. O sucesso financeiro de Shakespeare no teatro de Londres permitiu-o aposentar-se e retornar a seu repouso em Stratford, por volta de 1610. Viveu lá confortavelmente até sua morte em 23 deabril de 1616 (se acredita popular que morreu em seu aniversário). É enterrado na igreja da Santíssima Trindade em Stratford-upon-Avon. Embora Shakespeare seja associado a um período mais próxima ao período Elizabetano, sua carreira pode ser categorizada como Elizabetana e Jacobina, como diversos trabalhos foram terminados depois que James I se transformou rei em 1603.

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Willian Shakespeare : um dos maiores nomes do teatro mundial
As principais obras, poemas, teatro elisabetano, Romeu e Julieta, Rei Lear,
Othelo, Hamlet, Macbeth, Sonho de uma noite de verão.

homĭnis aut anĭmal




As diferenças entre os homens e os animais




Antropologia Filosófica

Prof. José Cícero Gomes

“O homem é a única criatura
que se recusa a ser o que ela é.”
Albert Camus¹





Através de milhares de anos os animais conseguiram garantir sua sobrevivência e a perpetuação de sua espécie na superfície do planeta por meio da adaptação física. Os dentes, as garras afiadas, o pico, as asas, a calda, a velocidade, a força, a visão aguçada, uma audição extraordinária, um olfato super sensível, a capacidade de saltar, cavar, camuflar-se adaptando se as cores do ambiente para confundir-se com o terreno, os cascos duros, as carapaças rígidas e tenazes como uma armadura defensiva, os venenos, os odores. O couro peludo e uma densa camada de gordura para manter o calor corporal em ambientes de temperaturas muito baixas de frio extremo. De acordo com Gordon Vere Childe (1892-1957)², Ao contrario do animais e dos insetos as habilidades e os conhecimentos do homem não são herdados no sentido biológico, são todos resultados de uma tradição acumulada por varias gerações de humanos e transmitidas através da linguagem( fala e escrita). o homem não herdou habilidades, dotes e recursos fabulosos através de uma herança genética dos pais, mas em compensação é dotado de um encéfalo desenvolvido e de um sistema nervoso complexo, extenso e delicado, que lhe permite pensar. Ao pensar, aprende aprender e ensinar, descobre, inventa, constrói, destrói e reconstrói. Por tudo isso, o cérebro grande e complexo do homem, lhe permite produz cultura.

“O que é, com efeito, o homem absurdo?
Aquele que, sem o negar, nada faz pelo eterno”.
Albert Camus




O que nos chama a atenção em Albert Camus é sua reflexão sobre a condição humana em um mundo anti-humano e a necessidade de se descobri o ethos humano, já que a humanidade dominou a terra, mas espalhou sobre ela seus gritos, ameaças e esperanças. Segundo ele, nos cabem tomamos consciência disto, e o primeiro passo seria a aceitação de nossa condição animal para alcançamos a nossa humanidade através do amor que produz o cuidado para com o outro e para com a natureza. Gerando assim a superação de toda forma de violência no mundo.

“Ser ou não ser, eis a questão”
Wiliam Shakespeare³



O homem nega que é um animal , por que o homem que ser superior aos outros primatas? Será que não somos, realmente um animal? É uma verdade incontestável que todo ser vivo é biológico. Se for biológico pertence aos reinos animal ou vegetal. Se estamos vivos e não temos folhas nem raízes e não sintetizamos nosso próprio alimento através de foto síntese, é claro que não somos do reino vegetal. Só nos resta o reino animal. Já que no reino mineral não há vida. Apesar de que elementos minerais estão presentes nos seres vivos e na origem da vida. Será que sabemos o que é realmente o ser humano? Eis algumas perguntas aparentemente fáceis de responder, mas, na realidade, tão difíceis quanto saber de onde viemos e para onde iremos após a morte, verdadeiramente, você acredita no que lhe ensinaram na escola dominical ou na catequese? Será que as ciências estão erradas? De certo que não, somos todos,o produto de duas grandes evoluções: de uma evolução física e de uma evolução cultural.Aceitarmos que viemos de um tronco comum aos macacos nos faria menos amado por Deus? Por que não acreditamos nas teorias de Charles Darwin: evolução das espécies e a seleção natural? Você já observou os macacos? Você sabe por que temos o fator Rh em nosso sangue? Por que apenas 1% nos separa dos macacos?E por que só nós temos um encéfalo desenvolvido e um sistema nervoso extenso e delicado, que nos permite pensar? Será para servir de compensação aos nossos pobres dotes corporais? Segundo Gordon Vere Childe, toda a franqueza humana é compensada por possui o homem um cérebro grande e evoluído que o permite garanti sua existência e perpetuação no planeta terra.
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1. Camus, Albert. (Mondovi, 7 de novembro de 1913Villeblevin, 4 de janeiro de 1960) foi um escritor e filósofo nascido na Argélia. Na sua terra natal viveu sob o signo da guerra, fome e miséria, elementos que, aliados ao sol, formam alguns dos pilares que orientaram o desenvolvimento do pensamento do escritor.
2. Childe, Vere Gordon (1892-1957). Inventor do conceito da Revolução Neolítica e da Revolução Urbana, figura importantíssima da Arqueologia moderna, personalidade dominante na primeira metade do século XX. Nasceu em Sydney, Australia, em 1892. Faleceu em 1957, em Mount Victoria, Nova Gales do Sul, Australia. Este arqueólogo australiano especialisou-se na Pré-história europeia dos II. e III. milénios a.n.E.
3.Shakespeare,William. Dramaturgo e poeta inglês, é reconhecido como o maior dramaturgo de todos os tempos. A citação é uma famosa frase shakespeariana: Ser ou não ser, eis a questão (no original, To be or not to be, that's the question) vem da peça A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, de Shakespeare. Encontra-se no Ato III, Cena I e é frequentemente usada como um fundo filosófico profundo. Sem dúvida alguma, é uma das mais famosas frases da literatura mundial.
4. Darwin, Charles Robert. (Shrewsbury, 12 de Fevereiro de 1809Downe, Kent, 19 de Abril de 1882) foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual[1]. Esta teoria se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na Biologia.[2] Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859.








quarta-feira, 18 de março de 2009

Futurus nostri lingua

Uma das principais justificativas para o acordo ortográfico, firmado entre os oito países de língua portuguesa em 1990 que entrou em vigor em janeiro deste ano, é que o fim de várias grafias proporcionará maior visibilidade a língua portuguesa. Já que é o sétimo idioma mais falado no planeta. Espera-se que esta reforma ortográfica venha contribui para sua afirmação no cenário geopolítico mundial.

As novas regras ortográficas começou a valer no dia 1º de janeiro através do decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o período de transição para que o povo brasileiro possa adaptar-se as novas regras, vai até 2012, coexistiram como validas as duas formas de escrever: a antiga e a nova.

A língua é um importante instrumento político, esperamos que esta reforma ortográfica facilite a difusão e o ensino do português no mundo. No sistema de certificação internacional não é aceita a ortografia do Brasil. Nos documentos internacionais se faz uma versão com a ortografia de Portugal e do Brasil", explica o professor de lingüística da USP (Universidade de São Paulo) José Luiz Fiorin, integrante da Colip (Comissão para Definição da Política de Ensino-Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa). Ligado ao Ministério da Educação, o Colip tem a função de formular e coordenar as políticas para a língua portuguesa no Brasil e no mundo.
Ao todo, são cerca de 230 milhões de falantes --a maioria no Brasil, que tem 185 milhões de habitantes. Apesar de ser língua oficial em oito países, na prática há somente duas variantes de ortografia: brasileira e portuguesa. Os demais países adotam o modelo de Portugal.
As mudanças atingem em menor escala a grafia utilizada no Brasil: aproximadamente 0,5% das palavras, enquanto em Portugal chegam a 1,6%.

terça-feira, 10 de março de 2009

Philosophĭa: Humanidade


O PENSAR IDENTIFICA O HOMEM


Apesar de o termo ser Humano ser mais genérico ou indeterminado, e querer dizer respeito à espécie, à classificação, ao mundo zoológico. Ser Humano não é apenas um animal bípede da família dos primatas pertencente ao ramo dos hominídeos e à subespécie Homo sapiens (homem sábio,homem que pensa), nem tão pouco é simplesmente uma pessoa bondosa ou humanitária, como também não é o mesmo que cidadão, este está muito mais próximo do termo Pessoa. O pensar identifica a humanidade no homem. A racionalidade é uma qualidade inerente do ser humano. Com ela o homem consegue pensar, evoluir culturalmente, aprender, ensinar, inventar, criar, construir, destruir e reconstruir.

Mas o que é o ser humano?

“Que quimera¹ é, então, o homem?
Que novidade, que monstro, que
Caos, que motivo de contradição!
Juiz de todas as coisa, ( ... ) glória
E escória² do universo.”

Blaise Pascal²
O que nos separar dos macacos é a nossa capacidade de pensar devido, isso foi possível temos um encéfalo mais desenvolvido que os macacos. Graças a esta capacidade, conseguimos nos posicionamos em relação a todas as coisas do universo, mantendo contato com elas e delas, também retirando o necessário para nossas vidas. Nós somos o que somos porque pensamos. O tipo de vida que levamos está intimamente ligado à importância que damos à racionalidade. Nossa humanização é proporcional ao uso que fazemos da razão.

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1. Quimera: produto da imaginação; fantasia.
2. PASCAL, Blaise (Clermont-Ferrand, Puy-de-Dôme, 19 de Junho de 1623 - Paris, 19 de Agosto de 1662) foi um filósofo religioso, físico e matemático francês de curta existência de vida, que como filósofo criou uma das afirmações mais pronunciadas pela humanidade nos séculos posteriores: “O coração tem razões que a própria razão desconhece”. Frase esta síntese de sua doutrina filosófica: o raciocínio lógico e a emoção.Considerado um gênio,ele foi uma criança prodígio educado por seu pai. Segundo este grande teólogo e matemático do século XVII, pensar faz a grandeza do homem.
*José Cícero Gomes professor de filosofia
da Escola EEM João Bento da Costa.
Porto Velho - RO.