domingo, 1 de junho de 2014

Futebol, populismo e enganação: a história de 1950 se repete em 2014.


Mais uma vez estamos em uma Copa do Mundo de Futebol desta vez numa contextualização nunca vivida antes, alguém pode dizer que já sediamos uma copa antes em 1950. Mas é bom lembrarmos que hoje a conjuntura sócio-política do povo brasileiro é outra. Porém, há uma guerra política que lembra um pouco aqueles dias e houve atraso nas obras como em 50. A construção de um grande estádio no Rio de Janeiro, então capital da República, foi idealizada em abril de 1941, deu-se no governo Getúlio Vargas. Após um concurso organizado pelos federais do CND, com o objetivo de escolher o projeto, a prefeitura entrou na jogada. Começava, então, a guerra política pela paternidade da obra. Depois de seis anos, quando o Brasil já se encontrava na posição de sede da Copa do mundo de futebol, o assunto voltou à pauta. Getúlio Vargas já havia terminado e saído da presidência da república e o prefeito do Rio, Sr. Hildebrando Goes, instalou uma comissão de estudos para a construção do estádio. O Sr. Mendes de Moraes, que depois daria nome ao Maracanã, foi eleito prefeito do Rio de Janeiro em junho de 1946. Começara, dessa forma, mais uma briga política, agora pela localização da arena esportiva. Moraes defendia a construção no terreno do antigo Derby Club, próximo à linha ferroviária, no bairro da Tijuca. Carlos Lacerda, líder da União Democrática Nacional (UDN), queria o estádio em Jacarepaguá. O prefeito Mendes de Moraes , porém, contou com o providencial apoio do músico e radialista Ary Barroso e do jornalista Mário Filho. Com isso, ele ganhou a queda de braço. O estádio foi erguido mesmo no Derby Club, às margens do Rio Maracanã. É bom lembramos que a copa do mundo de futebol FIFA no Brasil se dar num contexto de crise econômica como naqueles anos de 1941 a 1950, podemos afirmar que a história se repete com roupagem  diferente, a primeira vez como resultado da tragédia da 2º guerra e agora nesta segunda copa como farsa de um governo que faz uso da veteres politicus ad  panem et circenses, assim como Vargas que usou o megaevento para reeleger-se a presidente da República no dia 3 de outubro de 1950. Os cidadãos brasileiros foram às urnas e confirmaram a vitória de Getúlio Vargas com 48% dos votos válidos. Hoje a Excelentíssima Presidente da República Dilma Vana Rousseff faz uso de uma estratégica e de um marketing político forte e uma propaganda agressiva que procura mostra uma realidade inexistente e assim com Vargas em 50, Dilma Rousseff faz uso de uma propaganda demagógica e populista que persiste em dizer que tudo anda bem com a economia do Brasil, com a Petrobás e com povo brasileiro no que tangem as suas necessidades de moradia, trabalho, saúde, segurança pública e educação. Ela continua insistindo em apregoar que os brasileiros irão sair ganhando com o evento futebolístico mundial em solo brasileiro. Mas ela esqueceu uma coisa há uma parcela da população brasileira questionadora e apartidária coisa que não existia na copa de 50, apesar de muitos dos brasileiros serem analfabetos políticos e despolitizados e gratos pelas migalhas concedidas pelos projetos sociais, projetos estes que não foram criados por ela, e nem pelo Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, ambos apenas melhoram tais projetos e os transformou em instrumentos que os ptistas julgam capazes de lhes garantirem a permanência no poder. Será que os ptistas não percebem que existem muitos brasileiros insatisfeitos e inquietos, que foram e são excluídos em seus direitos e que estão conscientes sobre o verdadeiro legado que a Copa do Mundo FIFA irá deixar. Daqui a pouco se inicia a Copa do Mundo, faltam 13 dias. Se de um lado, a FIFA, os políticos pouco confiáveis ptistas e os aliados, os empresários, os banqueiros e os patrocinadores em geral já comemoram a vitória econômica; por outro lado há uma considerável parcela da população brasileira questionadora e indignada com tudo, não só com as obras superfaturadas. Mais de 60 anos depois, em 2014, o cenário nacional e internacional vê dois tempos distintos, mas semelhantes quanto aos impactos sociais provocados por acontecimentos traumáticos na economia global. Em 50 do século passado, o mundo a pouco, saíra de um conflito mundial, e a economia de muitas nações européias estavam se recompondo. Hoje como ontem, o mundo, está se recompondo de uma grande crise do capitalismo mundial, e como no passado o escolhido para realizar esse evento futebolístico o Brasil, digamos de passagem que uma nação rica do primeiro mundo se recusou realizar-la por ter outras prioridades como trabalho, educação, moradia, saúde, segurança pública e transporte urbano... Mas mesmo com todo isso a copa mundo de futebol FIFA não é algo bom nem mau, certo ou errado. O mal está no uso que o estado brasileiro fez do mesmo em 1950 na era vagas e está fazendo agora na era Lula no governo da Dilma Rousseff pupila do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O uso do futebol como instrumento de alienação e semelhante ao uso da religião quando se tem o mesmo proposto, ambos tornam-se o ópio que faz povo esquecer a verdadeira realidade em que está inserida. Baixo a velha política do pão e circo que faz o povo pensar que é feliz mesmo mergulhado, em um mundo de caos, corrupção e desgoverno.