O problema da
baixa qualidade nas escolas públicas municipal
e estadual brasileira
está
centralizado no
modelo de educação
vigente e nas políticas públicas voltadas à uma
educação pública de
ensino fundamental e médio que não visão qualidade, nem
tão pouco uma preparação para a vida e um a seleção que garanta
a sua clientela ser competitiva neste muito neoliberal que prima pela
individualidade e pela competitividade.
Mas
apenas produzir números
estatísticos
para apresentar ao
MEC, e para justificar
um desserviço à
formação dos
filhos
dos
trabalhadores
brasileiros tentando
maquiar uma realidade caótica ao passar para a opinião pública uma
conjuntura irreal. Usando
o jargão do ex-presidente Lula “nunca na história deste país”
se aplicou tanto em educação pública. Mas como se aplicavam muito
pouco ou case nada ainda está muito longe do ideal. E outra coisa,
no Brasil aplicações em educação são visto como gastos e não
como investimentos pelos políticos que exercem um cargo eletivo no
executivo ou no legislativo. Cabe lembrarmos que tais gastos em prol
da escola pública são feitos em
construções de escolas, manutenções das
já existentes,
mobiliários e alguns equipamentos eletrônicos quando os
fazem, e cabe lembrar que
na maioria das vezes tais
serviços e compras para escola pública são superfaturados.
Quanto aos projetos e
programas de natureza pedagógica vindos
do MEC ou das SEDUCs e SEMEDs pelo Brasil à fora, os
principais interessados nunca são consultados que são os alunos, os
pais e os professores. As coisas sempre chegam à escola de cima para
baixo e temos todos que engolir, jogam sobre os ombros dos
professores
e estes têm que
executar,
não dão o apoio logístico necessário,
simplesmente ordenam
fação acontecer,
e quando da certo
os louros são dos técnicos e dos gestores. Mas quando desanda a
culpa é dos
professores.
Precisamo de uma
revolução na educação brasileira e de um chamado de consciência
e responsabilidade da sociedade brasileira para com a educação.
Segundo Barbosa Lima,”a
esse
propósito, e considerando a educação como revolução de
longo
prazo, cabe dizer que a relação educação e trabalho é íntima,
porém não pode nem deve ser confundida uma com a outra. Mesmo sendo
imprescindível para qualquer transformação social uma base
educacional e para qualquer transformação educacional o
entendimento da sociedade que se quer construir, trabalho e educação
sempre será um binômio: educação-laboral / trabalho-educativo.”
Mas
os gestores públicos a frente da administração pública na três
feras do
poder executivo não primam por construir um modelo educacional que
revelem resultados reais porque é um investimento a longo prazo,
isso não é revertido em votos nas
próximas
eleições.
Por isso preferem fornecer
o livro didático que em algumas unidades não chega para todos os
alunos, fardamento, merenda escolar e até almoço. Quando o
certo
era criarem
políticas públicas que gerassem programas sociais que dessem
condições para o trabalhador comprar os
livros,
o fardamento e a comida de seus
filhos.
O
modelo educacional adotado na escola pública brasileira
é o cerne do problema da
escola pública no Brasil. e
é o mais difícil de ser enfrentado. Hoje temos uma escola
pública que não tem autonomia político-pedagógica de fato só de
direito e está refém
das pressões de uma massa incauta e inculta que prima apenas por um
certificado escolar para os seus filhos sem visar o aproveitamento
positivo dos mesmo que garantiriam uma formação universal, a pseuda
gestão democrática de nossas escolas agravou ainda mais a
problemática porque o cargo de diretor de escolar transformou-se em
um cargo eletivo, onde o gestor escolar buscar atender as vontades do
governador ou do prefeito se a unidade escolar for municipal, e da
comunidade escolar que o(a) escolheu. E
os professores meio a tudo isso, é refém de tudo é de todos e bode
espiatório de um modelo falido de educação. A Lei de
diretrizes e bases da educação(LDB)
preconiza a preparação dos
alunos para vida, formar
cidadãos
e preparar-los
para enfrentar os desafios do mundo atual,
mas pelos fatores citados e outros a escola pública não consegue
cumprir
com a determinações da nova LDB, contudo os técnico
a serviço da manutenção do caos
quando algum setor da
sociedade brasileira cobra
do ministro da educação,
dos governadores,prefeitos e secretários de educação
porque a maioria dos alunos
não sabem interpretar textos, não conhecem o básico de matemática,
e
não possuem as condições básicas para compreender
e aprender ciências
naturais e humanas.
Logo, estes pseudo
educadores que muitos deles nunca entraram em uma sala de aula de
escola pública encontram o
professor e verem nele o indivíduo ideal para ser o bode
para espiação dos pecados
cometido na educação pública
por
outrem.
Apesar
que alguns professores são maus profissionais, mas estes tipos
de profissionais relápsios
existem
em todas as profissões, a educação não seria um exceção. Com
tudo podemos afirmar que a maioria esmagadora dos(as) professores(as)
deste país são responsáveis, profissionais, éticos e amam o que
fazem porque se não
fossem
assim a realidade seria muito pior.
Já que o sistema
educação no Brasil visa
mante uma educação que
não condiz com a realidade e nem com as necessidades de sua
clientela, uma escola que tem por objetivo reproduzir o status quo.
Professor José Cícero Gomes
Professor José Cícero Gomes