SOS VILA DOS BOTOS! SALVEM CALAMA ANTES QUE SEJA TARDE.
José Cícero Gomes
Distrito de Calama situado na área rural do município de Porto Velho,na região norte do Estado de Rondônia, no Vale do Rio Madeira,foi criado por intermédio do Decreto-lei nº 7.470, de 17 de abril de 1945.E hoje em 2013 grita por socorro.
2ª foto 2013
1ª foto 2007
Desde 1987 que se observa o
avanço constante da queda do barranco na frente de Calama, e desde 2000 que a
população da Vila de Calama clamar por socorro, mas as autoridades constituídas
e eleitas pelos próprios calamenses se fazem de surdas, mudas e cegas. Entra
governos e saem governos municipais e estaduais e não fazem nada para
solucionar o problema do desbarrancamento nas comunidades ribeirinhas do baixo
rio madeira rondoniense, digo Calama não é a única comunidade ameaçada, mas é a
que sofre a ameaça iminente de sumir do mapa de Rondônia.
O Fenômeno das terras caídas
ameaça tirar do mapa a comunidade de Calama. As causas deste fenômeno são
naturais e antrópicas, mas foram as ações dos homens que aumentaram e agravaram
o processo de erosão fluvial no rio Madeira nesta localidade que ficam a abaixo
da foz do rio Machado, e sabido por todos que o setor São João da Vila de
Calama é a parte mais vulnerável por ser circundado por um igarapé que o separa
dos setores São José, São Francisco e Tancredo Neves, e formado por um solo de
coberturas cenozóicas que são compostas de materiais inconsolidados, em
outras palavras o solo do setor São João e da frente do setor São Francisco e
formado por terras sobrepostas. Tudo começou quando cortaram as mangueiras,
árvores centenárias que segurava o barranco da ação natural da violentas águas
do Madeira, mas elas não continuariam defendendo hoje a integridade da frente
de Calama porque a violência das águas aumentou nos últimos trinta anos graças
as dragas do garimpo de ouro que mudaram o curso do rio Madeira, fazendo este
curso passa próximo do barranco de Calama, e para da um tiro de misericórdia
veio as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, a primeira já está em fase de
teste, ela não está funcionando em pleno vapor, mas já causa grandes dados
físicos ambientais e sociais às comunidades ribeirinhas como São Carlos e
Calama. Por fala em tais usinas hidrelétricas, o povo das Comunidades do baixo
Madeira, não foram nem lembrados na hora de pagarem as compensações por
impactos ambientais e sociais.