sexta-feira, 22 de março de 2013

SOS VILA DOS BOTOS! SALVEM CALAMA ANTES QUE SEJA TARDE.


José Cícero Gomes

 Distrito de Calama situado na área rural do município de Porto Velho,na região norte do Estado de Rondônia, no Vale do Rio Madeira,foi criado por intermédio do Decreto-lei nº 7.470, de 17 de abril de 1945.E hoje em 2013 grita por socorro.

 2ª foto 2013

1ª foto 2007

Desde 1987 que se observa o avanço constante da queda do barranco na frente de Calama, e desde 2000 que a população da Vila de Calama clamar por socorro, mas as autoridades constituídas e eleitas pelos próprios calamenses se fazem de surdas, mudas e cegas. Entra governos e saem governos municipais e estaduais e não fazem nada para solucionar o problema do desbarrancamento nas comunidades ribeirinhas do baixo rio madeira rondoniense, digo Calama não é a única comunidade ameaçada, mas é a que sofre a ameaça iminente de sumir do mapa de Rondônia. 

O Fenômeno das terras caídas ameaça tirar do mapa a comunidade de Calama. As causas deste fenômeno são naturais e antrópicas, mas foram as ações dos homens que aumentaram e agravaram o processo de erosão fluvial no rio Madeira nesta localidade que ficam a abaixo da foz do rio Machado, e sabido por todos que o setor São João da Vila de Calama é a parte mais vulnerável por ser circundado por um igarapé que o separa dos setores São José, São Francisco e Tancredo Neves, e formado por um solo de coberturas cenozóicas que são compostas de materiais inconsolidados, em outras palavras o solo do setor São João e da frente do setor São Francisco e formado por terras sobrepostas. Tudo começou quando cortaram as mangueiras, árvores centenárias que segurava o barranco da ação natural da violentas águas do Madeira, mas elas não continuariam defendendo hoje a integridade da frente de Calama porque a violência das águas aumentou nos últimos trinta anos graças as dragas do garimpo de ouro que mudaram o curso do rio Madeira, fazendo este curso passa próximo do barranco de Calama, e para da um tiro de misericórdia veio as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, a primeira já está em fase de teste, ela não está funcionando em pleno vapor, mas já causa grandes dados físicos ambientais e sociais às comunidades ribeirinhas como São Carlos e Calama. Por fala em tais usinas hidrelétricas, o povo das Comunidades do baixo Madeira, não foram nem lembrados na hora de pagarem as compensações por impactos ambientais e sociais.