de José Cícero Gomes
A esperança venceu a descofiança, sem a euforia do "yes we can", os estadundenses confiaram no "The best is yet to come". Os estadunidenses conscientes politicamente perseberam que o Democrata Obama realmente está a frente (Is "FORWARD") do republicano Mitt Romney em propostas e ideias que garantam a certeza de uma esperança de um Estados Unidos da América melhor para todos, e não apenas para os ricos e brancos estadunidenses.
A esperança venceu a descofiança, sem a euforia do "yes we can", os estadundenses confiaram no "The best is yet to come". Os estadunidenses conscientes politicamente perseberam que o Democrata Obama realmente está a frente (Is "FORWARD") do republicano Mitt Romney em propostas e ideias que garantam a certeza de uma esperança de um Estados Unidos da América melhor para todos, e não apenas para os ricos e brancos estadunidenses.
Barack Obama: "O melhor ainda está para vir"
07.11.2012 - 07:36 Por Kathleen Gomes, em Chicago
Barack Obama foi reeleito às 22h13 (4h13 da
manhã em Portugal). Não era ainda o resultado oficial das eleições
presidenciais americanas, e sim a projecção das televisões, mas pouco
importava: dez mil pessoas que viram em Obama o melhor nome para a presidência
dos Estados Unidos da América, optaram por sua permanência na casa branca.dez
mil pessoas irromperam em gritos e aplausos no enorme centro de convenções em
Chicago onde Obama fez o seu discurso de vitória.
“Para os Estados Unidos
da América, o melhor ainda está para vir”, disse Obama duas horas mais tarde,
depois de uma ovação de três minutos e um coro de “Mais Quatro Anos!” O
Presidente Obama que fez o discurso foi conciliador e otimista. Acredito que o
resultado apertado desta vitória e por saber que a maioria do congresso
continuará sendo do partido republicano o fez tomar esta posição contida, já
que ele nunca conseguiu ser ao longo desta campanha presidencial o que candidato
empolgante que foi na campanha para o seu primeiro mandato, agora ele sabia que
corria o risco de perder. Humilde e comovido, Obama disse que regressava à Casa
Branca “mais determinado e mais inspirado do que nunca”. E o seu discurso
procurou elevar-se acima das diferenças partidárias, centrando-se no que todos
os americanos têm em comum. O tom reavivou memórias do homem que na convenção
democrata de 2004 disse que não havia estados democratas nem republicanos, mas
apenas os Estados Unidos da América – e marcou o contraste com uma das
campanhas mais negativas e divididas de sempre. Para os democratas, foi o final
de uma eleição mais competitiva do que há quatro anos, disputada até ao último
voto. Para os republicanos, uma pesada derrota num contexto econômico atípico a
reeleição de um presidente nos EUA que devia ser favorável ao seu candidato Mitt
Romney – taxas de desemprego acima dos 7,5% e um econômico apático com crescimento
debilitado, os estadunidenses não costumam reeleger presidentes – Esta derrota certamente
conduzirá a direita americana a um período de reflexão. Para os americanos em
geral, foi a constatação de que a noite eleitoral seria mais curta do que
alguns cenários antecipavam. Havia duas grandes incertezas até às 22h13 de
ontem: quem seria o vencedor e se haveria um vencedor claro antes da manhã de
quarta-feira. Barack Obama conseguiu ser reeleito graças à sua vantagem no
colégio eleitoral – conquistou mais do que os 270 votos eleitorais necessários
para qualquer candidato alcançar a Casa Branca. E também assegurou uma ligeira
vantagem no voto popular.