quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Barack Obama releito nos EUA



                                                                    de José Cícero Gomes

A esperança venceu a descofiança, sem a euforia do "yes we can", os estadundenses confiaram no "The best is yet to come". Os estadunidenses conscientes politicamente perseberam que o Democrata Obama realmente está a frente (Is "FORWARD") do republicano Mitt Romney em propostas e ideias que garantam a certeza de uma esperança de um Estados Unidos da América melhor para todos, e não apenas para os ricos e brancos estadunidenses.
Barack Obama: "O melhor ainda está para vir"
07.11.2012 - 07:36 Por Kathleen Gomes, em Chicago
    Barack Obama foi reeleito às 22h13 (4h13 da manhã em Portugal). Não era ainda o resultado oficial das eleições presidenciais americanas, e sim a projecção das televisões, mas pouco importava: dez mil pessoas que viram em Obama o melhor nome para a presidência dos Estados Unidos da América, optaram por sua permanência na casa branca.dez mil pessoas irromperam em gritos e aplausos no enorme centro de convenções em Chicago onde Obama fez o seu discurso de vitória.

“Para os Estados Unidos da América, o melhor ainda está para vir”, disse Obama duas horas mais tarde, depois de uma ovação de três minutos e um coro de “Mais Quatro Anos!” O Presidente Obama que fez o discurso foi conciliador e otimista. Acredito que o resultado apertado desta vitória e por saber que a maioria do congresso continuará sendo do partido republicano o fez tomar esta posição contida, já que ele nunca conseguiu ser ao longo desta campanha presidencial o que candidato empolgante que foi na campanha para o seu primeiro mandato, agora ele sabia que corria o risco de perder. Humilde e comovido, Obama disse que regressava à Casa Branca “mais determinado e mais inspirado do que nunca”. E o seu discurso procurou elevar-se acima das diferenças partidárias, centrando-se no que todos os americanos têm em comum. O tom reavivou memórias do homem que na convenção democrata de 2004 disse que não havia estados democratas nem republicanos, mas apenas os Estados Unidos da América – e marcou o contraste com uma das campanhas mais negativas e divididas de sempre. Para os democratas, foi o final de uma eleição mais competitiva do que há quatro anos, disputada até ao último voto. Para os republicanos, uma pesada derrota num contexto econômico atípico a reeleição de um presidente nos EUA que devia ser favorável ao seu candidato Mitt Romney – taxas de desemprego acima dos 7,5% e um econômico apático com crescimento debilitado, os estadunidenses não costumam reeleger presidentes – Esta derrota certamente conduzirá a direita americana a um período de reflexão. Para os americanos em geral, foi a constatação de que a noite eleitoral seria mais curta do que alguns cenários antecipavam. Havia duas grandes incertezas até às 22h13 de ontem: quem seria o vencedor e se haveria um vencedor claro antes da manhã de quarta-feira. Barack Obama conseguiu ser reeleito graças à sua vantagem no colégio eleitoral – conquistou mais do que os 270 votos eleitorais necessários para qualquer candidato alcançar a Casa Branca. E também assegurou uma ligeira vantagem no voto popular.