sábado, 25 de outubro de 2008

Opinione


Eleição do SINTERO nos dias 03 e 04 de novembro de 2008.


Aproveitando o momento que antecede a eleição para o sindicato dos trabalhadores em educação do estado de Rondônia, vamos falar um pouco da importância do voto.Até que a nova Constituição Federal viesse a ser aprovada, em 8 de outubro de 1988, o processo eleitoral dos sindicatos era fiscalizado pelo Ministério do Trabalho.Era o período da intervenção do Estado na organização sindical, que autorizava o Ministério, por meio das Delegacias Regionais do Trabalho (DRTs), a fiscalizar a vida interna dos sindicatos como administração, contabilidade, número de dirigentes etc.Com a liberdade sindical, ainda que a Constituição tenha mantido o imposto sindical, a unicidade, o conceito de categoria e o poder normativo da Justiça do Trabalho, os sindicatos passaram a ter autonomia para se organizar internamente da forma como bem entendessem. Desde então, a organização das entidades e as eleições para a diretoria passaram a ser reguladas pelos seus respectivos estatutos.Exemplo para a região norteNosso sindicato dos trabalhadores em educação do estado de Rondônia é o maior da região norte do Brasil. O SINTERO possui uma infra-estrutura que permite boas condições para defender os trabalhadores em educação do estado de Rondônia. Possui sede própria em Porto Velho, além de uma sede social. É bom lembrar que também está estruturado em onze delegacias regionais e quatro subdelegacias que são os braços e as pernas da organização sindical por todo o estado. A Regional Norte, com sede em Porto Velho; a Regional Mamoré, com sede em Guajará-Mirim; a Regional do Estanho, com sede em Ariquemes, a Regional Centro I, com sede em Jaru; a Regional Centro II, com sede em Ouro Preto D’Oeste, a Regional Rio Machado, com sede em Ji-Paraná, a Regional Guaporé, com sede em Presidente Médici; a Regional do Café, com sede em Cacoal; a Regional da Mata, com sede em Rolim de Moura e subsede em Alta Floresta D’Oeste; a Regional Apidiá, com sede em Pimenta Bueno e subsede em Espigão D’Oeste; e Regional Cone Sul, com sede em Vilhena e subsedes em Colorado D’Oeste e Cerejeiras.Desta forma o SINTERO está presente em todo o Estado de Rondônia, o que lhe permite uma atuação firme desde que tenha uma diretoria combatível e aguerrida na articulação e na luta de todos os trabalhadores da educação.Não vamos cai em arapuca, nestes dia 03 e 04, só temos infelizmente duas opções as chapas 01 e 03. Nunca esqueçam que o governador Ivo Cassol almeja controlar o SINTERO. Tudo bem pode ser apenas pânico,conjecturas, preconceitos ou precauções infundadas. Mas seguro morreu de velho, é sabido através da vida pregressa de alguns dos membros da chapa 02 que eles tem um histórico de peleguismo. De inovadores eles não tem nada, são alguns ex-gestores, técnico e professores acomodados e agora aparecem como combatentes. Como pode isto? Se até ontem alguns batiam palmas para o governador Ivo Cassol. Mudanças são possíveis, mas não tão rápidas e nem por indivíduos acostumados a se venderem por uma cocada e um copo d’água. É chegada a hora dos filiados do SINTERO escolherem seus representantes que irão dar rumo e organização das lutas da categoria nos próximos 03 anos, na Direção Executiva, no Conselho Fiscal e nas Regionais, pois torno a alertar, companheiros infelizmente só temos duas opções as chapas 01 e 03, não vamos correr o risco de caímos em uma arapuca, com o duvidoso porque se os cupichas do governador estão apoiando e divulgado a chapa 02 é porque ela deve ter algum elo ou virá a ter se eleita com o governo anti-educadores do nosso Estado de Rondônia. Devemos votar em quem compartilham dos mesmos ideais de luta dos trabalhadores em educação.As Chapas 01 e 03, não são as ideais, mas são as opções seguras que temos. Venham todos viver e vivenciar o SINTERO, e logo teremos eleições onde teremos chapas ideais, com companheiros guerreiros, compromissados com as bandeiras dos educadores e não indivíduos vendáveis. Témeis vos a chapa 02. A direção sindical precisa de independência para planejar e lutar pelos direitos dos trabalhadores em educação. Sem a influência de interesses pessoais, partidários ou do poder executivo (municipal, estadual ou federal). A luta organizada da direção sindical com a participação de todos os trabalhadores em educação trará muitas conquistas. Essa organização deve acontecer a partir do local de trabalho, a escola, passando pela organização local nas Regionais e, por fim, de maneira mais coletiva, atingir o município ou o estado.

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Postado pelo prf. Cícero em http://sonhodeikarus.blogspot.com/

sábado, 11 de outubro de 2008

Notitia - América em crise financeira


A ECONOMIA ESTADUNIDENSE

Esta crise obriga os estadunidenses a enfrentar seus maus hábitos desenvolvidos ao longo de algumas décadas. Se não puderem se livrar desses maus hábitos ficará difícil a recuperação financeira dos Estados Unidos, hoje a dor poderá se traduzir em ganhos, Se a classe média estadunidense se livrar da filosofia do consumo e deixar de gastar mais do que ganha. A recessão é sintomática dos grandes desafios econômicos que enfrentam os Estados Unidos hoje. Os valores dos imóveis estão em queda, os salários estão estagnados, faltam bons empregos, o mercado de trabalho está saturado, as dívidas estão a subir, a indústria dos E.U. tem perdido competitividade no comércio mundial, e o controle das indústrias vitais dos E.U. está nas mão de estrangeiros. A sociedade estadunidense dependência de crédito e de falsa riqueza para manter os atuais padrões de vida, o dólar há anos que vem se desvalorizando em frente ao euro e ao yen.... Agora se faz necessário que o povo estadunidense pressione seu governo para lidar eficazmente com estes novos desafios, ou então, os seus filhos serão forçados a vivenciar o que seus avós e bisavós viveram na década de 30 com a grande depressão.

Memŏratum - Angenor de Oliveira completaria sem anos hoje




Um vanguardista da música popular brasileira



Um artista maior que seu tempo e espaço"Todo o tempo em que eu viver, só me fascina você: Mangueira". A origem pobre e a poca escolaridade nunca foram empecilhos para que Cartola fosse dono de versos tão poéticos e refinados, frutos de uma personalidade marcada pela delicadeza e generosidade. ... Como disse Nelson Sargento certa vez, "Cartola não existiu, foi um sonho que a gente teve".


Hoje 11 de outubro de 2008, Angenor de Oliveira, que já foi pedreiro, tipógrafo, vendedor, lavador de carros e muitos outros, completaria cem anos como o maior compositor da Mangueira, figurando-se entre os maiores do Brasil em todos os tempos.

Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 11 de outubro de 1908. Não usava uma cartola. Mas foi como Cartola que se eternizou em verde e rosa Angenor de Oliveira, que faria 100 anos neste dia 11 de outubro. "Quando eu fui tirar a papelada para meu casamento é que eu percebi que meteram um 'n' entre o 'a' e o 'g'", contou em sua última entrevista gravada (concedida à rádio Eldorado e transformada no LP "Documento Inédito", 1982). "Para não mexer naquela papelada toda eu deixei ficar Angenor mesmo". Assim, o Angenor que não usava cartola, era Agenor, mas a incompetência de um escrevente de cartório lhe transformou em Angenor. E a cartola? Na verdade, o que lhe rendeu o apelido foi um chapéu-coco que o sambista usava quando trabalhava de pedreiro, para evitar chegar em casa com a carapinha salpicada de cimento. Durante seus 72 anos, o herói proletário de violão em riste foi tipógrafo, vendedor, lavador de carros, porteiro, contínuo... E a lista segue.
É que demorou 65 anos para que alguém se arriscasse a concedê-lo um disco de músicas próprias. O publicitário, pesquisador e entusiasta da música brasileira Marcus Pereira (morto em 1982) foi o responsável pela empreitada que resultou em "Cartola" (Discos Marcus Pereira, 1974). Antes disso, Cartola vendeu uma musiquinha aqui, outra ali, esqueceu várias – "Hoje é fácil; naquela época, não tinha gravador pra lembrar", costumava dizer – e chegou a participar dos long plays "Fala Mangueira", de 1968; e "Raizes da Mangueira", de 1973. A verdade é que Agenor ou Angenor, cartola ou chapéu-coco, tanto faz. O importante é que o carioca pobre do Catete, com instrução básica, é pai, padrinho, tio, irmão e padrasto de um dos maiores patrimônios do Brasil: o samba. Negro magro de hábitos simples, tal qual o samba, Cartola nasceu em meio a lágrimas e discriminação. Conforme conta o livro "Todo Tempo Que Eu Viver" de Roberto Moura, a mãe de Cartola, Dona Ada, teve uma eclampsia durante o parto. Uma ambulância foi chamada às pressas, mas não apareceu. Mandaram um portador descer até o asfalto para buscar um médico. O rapaz voltou para dizer que o médico só subiria sob garantia de que o pessoal poderia pagar a visita. Quando chegou, a paciente já havia morrido. Sem trabalho a fazer, restou-lhe tentar cobrar. Desceu o morro correndo, sob a ameaça de tomar um pau inesquecível. Na infância, Cartola chegou a morar em Laranjeiras, na Zona Sul, mas não se entendeu muito bem por lá. Gostava mesmo era de acompanhar os desfiles do Dia dos Reis e do (proto) bloco carnavalesco do rancho dos Arrepiados. Foi a Mangueira, para onde se mudou aos oito anos de idade, que lhe forjou a personalidade. Logo de cara, se juntou com uma meia dúzia a quem seu pai, Sebastião de Oliveira, espiava desconfiadíssimo. Seu Sebastião conhecia a malandragem, conhecia o samba – inclusive ensinou o filho a tocar cavaquinho e violão –, mas sabia da fama (e da fauna) que passeava pelas rodas. Por isso, quando Cartola e seus amigos criaram uma pequena escola de samba, seu Sebastião expulsou o moleque de casa. A escola se chamava Estação Primeira de Mangueira.
Como surgiu o nome? "Muito simples", Cartola contou ao programa Ensaio, em 1974. "Tinha uma estação com o nome de Mangueira, com uma árvore com o nome mangueira também. Aí, nasceu a Mangueira". Humildemente, o recém-chegado pediu aos colegas que verde e rosa – cores de seus adorados Arrepiados – fossem adotados para o estandarte da escola. Veio a calhar. Carlos Cachaça contou que já tinha havido um rancho em Mangueira chamado "Os Caçadores da Floresta", que usava as mesmas cores. Ficou verde porque lhe queriam rosa.
Essas foram as cores da casa onde morou desde que se casou com Eusébia Silva do Nascimento, a Dona Zica, em 1964. Os dois viveram juntos – primeiro em Mangueira e depois em Jacarepaguá – até que o sambista morreu, vítima de um câncer que só ele próprio sabia que tinha. Discreto e fechado como sempre, dizia para todo mundo que sofria de úlcera. Foi-se em 30 de novembro de 1981, ao som de seu clássico "As Rosas Não Falam". Sobre seu caixão, o estandarte de outra paixão verde e rosa: o Fluminense.
Encontro com Cartola
No final da década de 70, a então repórter do Jornal da Tarde Maria Amélia Rocha Lopes passou uma semana na Mangueira, entrevistando os maiores nomes do samba carioca. Tomou cerveja no bar Buraco Quente onde nasceu, entre outros, o samba "O Sol Nascerá" (Cartola/Elton Medeiros). Visitou a famosa casa verde e rosa, palco de noitadas homéricas. E comeu uma feijoada preparada por Dona Zica, em Jacarepaguá, para onde o casal havia se mudado - a pedido dela, para desgosto dele. "Ela dizia que era sempre uma romaria na Mangueira, que Cartola não tinha sossego", ri Maria Amélia.
Não à toa, ela logo reparou que "Cartola estava lá só de corpo presente. Todas as histórias que ele gostava de lembrar estavam ligadas ao morro da Mangueira". A preferida era a escolha das cores do estandarte da escola. Ele gostava tanto de falar nisso que tinha várias versões. Para Maria Amélia, disse que escolheu o verde e o rosa porque "não há no mundo coisa mais bonita do que uma flor, com as pétalas cor de rosas e o cabinho verde". Logo que chegou ao sobrado do casal, Dona Zica e Cartola vieram recebê-la no portão, com um pedido simpático: "Não repare na bagunça". Bagunça que não tinha. Aliás, era tudo muito organizadinho. O violão, por exemplo, ficava "sentado" em uma cadeira num cantinho da sala. "Era um lugar nobre. Quando tirava dali para sentar, ele colocava em cima da cama, todo arrumadinho. Ele era todo caprichoso com o violão".
E Dona Zica era caprichosa com Cartola. Maria Amélia lembra que ela ficava guiando o marido pela casa: "Ela mandava o tempo todo, mas era uma coisa bonitinha. 'Senta aqui', 'levanta daí', 'vem comer', sabe? Era o tempo todo cuidando dele". Cartola, turrão, fingia não gostar. Olhava de canto como quem diz: "ela está me enchendo o saco!". "Mas ele gostava! Era aquela relação de amor antigo, tão bonita, tão delicada".

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Opinione




Na sociedade humana ao longo dos tempos,vem se configurando os mandos e desmandos dos que se jugam mais fortes, dos detentores do saber, do ter e do poder, que querem controlar, para reduzir os desapropriados e excluídos a simples galinhas e os subordinar aos seus interesses, mas é preciso que não aceitem essa submissão, que rejeitem o conformismo, o comodismo, a falta de indignação porque essa dominação sempre será causadora de muitas dores e sofrimentos à maioria da humanidade diante da pobreza e da exclusão social se dar por vencida, por isso se faz necessário que despertemos a águia que existe dentro de nós para juntos construirmos um mundo melhor, onde todos possam participar e decidir sem omissões, libertando-se da opressão.


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Dica de leitura:
BOFF, Leonardo. A águia e a Galinha - Uma metáfora da condição humana. Vozes. 40ª ed. Petrópolis, 2003

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Mythu, martyros et heros latinu- Che Guevara








Revolucionário e líder político latino-americano, cuja negação a aderir-se tanto ao capitalismo quanto ao comunismo ortodoxo, transformou-o num emblema da luta socialista. Por sua aparência selvagem, romântica e revolucionária, Che Guevara significa hoje uma lenda para os jovens revolucionários de todo o mundo, um exemplo de fidelidade e total devoção à união dos povos subjugados.


Ernesto Guevara de la Serna nasce na cidade argentina de Rosário no dia 14 de junho de 1928, no seio de uma família aristocrática porém de idéias socialistas. O Che foi o primeiro de 5 filhos do casal Ernesto lynch e Célia de La Serna y Llosa. Desde pequeno sofre ataques de asma e por essa razão em 1932 se muda para as serras de Córdoba. Estudou grande parte do ensino fundamental em casa com sua mãe. Mesmo sendo católicos num tempo em que a igreja conservadora e reacionária combatia o marxismo, na biblioteca de sua casa havia obras de Marx, Engels e Lenin, com os quais se familiarizou em sua adolescência. Sua genitora foi a responsável por sua formação.

Em 1947 Ernesto entra na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires, motivado em primeiro lugar por sua própria doença e desenvolvendo logo um especial interesse pela lepra. Durante 1952, realiza uma longa jornada pela América Latina, junto com seu amigo Alberto Granados, percorrendo o sul da Argentina, o Chile, o Peru, a Colômbia e a Venezuela. Observam, se interessam por tudo, analisam a realidade com olho crítico e pensamento profundo. Ernesto regressa a Buenos Aires decidido a terminar o curso e no dia 12 de julho de 1953 recebe o título de médico.

Em julho de 1953, inicia sua segunda viagem pela América Latina. Nessa oportunidade visita Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador e Guatemala. Ao visitar as minas de cobre, as povoações indígenas e os leprosários, Ernesto dá mostras de seu profundo humanismo, vai crescendo e agigantando seu modo revolucionário de pensar e seu firme antiimperialismo. Na Guatemala conhece Hilda Gadea, com quem se casa e de cuja união nasce sua primeira filha.

Convencido de que a revolução era a única solução possível para acabar com as injustiças sociais existentes na América Latina, em 1954 Guevara marcha rumo ao México, onde se une ao movimento integrado por revolucionários cubanos seguidores de Fidel Castro. Foi aí onde ele ganhou o apelido de "Che", por seu jeito argentino de falar.

A fins da década de 1950, quando Fidel e os guerrilheiros invadem Cuba, Che os acompanha, primeiro como doutor e logo assumindo o comando do exército revolucionário. Finalmente, no dia 31 de dezembro de 1958, cai o ditador cubano Fulgencio Batista.
Após o triunfo da Revolução, Che Guevara se transforma na mão direita de Fidel Castro no novo governo de Cuba. É nomeado Ministro da Indústria e posteriormente Presidente do Banco Nacional. Desempenha simultaneamente outras tarefas diversas, de caráter militar, político e diplomático. Em 1959 casa-se, em segundas núpcias, com sua companheira de luta, Aleida March de la Torre, com quem terá mais quatro filhos. Visitam juntos vários países comunistas da Europa Oriental e da Ásia.
Oposto energicamente à influência norte-americana no Terceiro Mundo, a presença de Guevara foi decisiva na configuração do regime de Fidel e na aproximação cubana ao bloco comunista, abandonando os tradicionais laços que tinham unido Cuba e Estados Unidos.
Em 1962, após uma conferência no Uruguai, volta à Argentina e também visita o Brasil. Che Guevara esteve ainda em vários países africanos, principalmente no Congo. Lá lutou junto com os revolucionários antibelgas, levando uma força de 120 cubanos. Depois de muitas batalhas, terminaram derrotados e no outono de 1965 ele pediu a Fidel que retirasse a ajuda cubana.

Desde então, Che deixou de aparecer em atividades públicas. Sua missão como embaixador das idéias da Revolução Cubana tinha chegado ao fim. Em 1966, junto a Fidel, prepara uma nova missão na Bolívia, como líder dos camponeses e mineiros contrários ao governo militar. A tentativa acabou significando sua captura e posterior execução no dia 9 de outubro de 1967. Os restos do Che descansam no mausoléu da Praça Ernesto Che Guevara em Santa Clara, Cuba.

"Nasci na Argentina; não é um segredo para ninguém. Sou cubano e também sou argentino e, se não se ofendem as ilustríssimas senhorias da América Latina, me sinto tão patriota da América Latina, de qualquer país da América Latina, que no momento em que fosse necessário, estaria disposto a entregar a minha vida pela liberação de qualquer um dos países da América Latina, sem pedir nada para ninguém, sem exigir nada, sem explorar ninguém."




O SOCIALISMO E O HOMEM EM CUBA (1965)
«O caminho é longo e cheio de dificuldades. Às vezes, por extraviar a estrada, temos que retroceder; outras, por caminhar depressa demais, nos separamos das massas; em ocasiões, por ir lentamente sentimos de perto o hálito daqueles que pisam nos nossos calcanhares. Em nossa ambição de revolucionários, tratamos de caminhar o mais depressa possível, abrindo caminhos, mas sabemos que temos que nutrir-nos da massa e que esta só poderá avançar mais rápido se for alentada com nosso exemplo.»
MENSAGEM AOS POVOS DO MUNDO (1967)
«Toda a nossa ação é um grito de guerra contra o imperialismo e um clamor pela unidade dos povos contra o grande inimigo do gênero humano: os Estados Unidos da América do Norte. Em qualquer lugar que a morte nos surpreenda, que seja bem-vinda, sempre que esse, nosso grito de guerra, tenha chegado até um ouvido receptivo, e outra mão se estenda para empunhar nossas armas, e outros homens se prestem a entoar os cantos pesarosos com estrondos de metralhadoras e novos gritos de guerra e de vitória.»

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postado hoje em Mi Buenos Aires Querido
http://www.mibsasquerido.com.ar/Personagens06.htm
veja outras fontes:
http://www.cheguevaradelaserna.hpgvip.ig.com.br/biografia.html
http://www.cheguevaradelaserna.hpgvip.ig.com.br/biografia.html

sábado, 4 de outubro de 2008

Fidĕi in S. Francisco


São Francisco de Assis
Francisco de Assis nasceu na cidade de Assis, Úmbria, Itália, em 1182. Pertencia à burguesia, e dessa condição tirava todos os proveitos. Como seu pai, tentou o comércio, mas logo abandonou a idéia por não ter muito jeito para isso. Sonhou, então, com as glórias militares, procurando desta maneira alcançar o status que sua condição exigia. Contudo, em 1206 para espanto de todos, Francisco de Assis abandonou tudo, andando errante e maltrapilho, numa verdadeira afronta e protesto contra sua sociedade burguesa. Entregou-se totalmente a um estilo de vida fundado na pobreza, na simiplicidade de vida, no amor total a todas as criaturas. Com alguns amigos deu início ao que seria a Ordem dos Frades Menores ou Franciscanos. Com Santa Clara, sua dileta amiga, fundou a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Em 1221, sob a inspiração de seu estilo de vida nasceu a Ordem Terceira para os leigos consagrados. O pobrezinho de Assis, como era chamado, foi uma criatura de paz e de bem, terno e amoroso. Amava os animais, as plantas e toda a natureza. Poeta, cantava o Sol, a Lua e as Estrelas. Sua alegria, sua simplicidade, sua ternura lhe granjearam estima e simpatia tais que fizeram dele um dos santos mais populares dos nossos dias.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Notitia ad Porto Velho



Nossa querida Porto velho faz 94 anos.



Nesta quinta-feira (02/10)), é feriado em Porto Velho, e comemoramos a criação do município, de acordo com a Lei número 190/1980. Durante o feriado, só funcionarão os órgãos municipais que prestam serviços essenciais para a população, a exemplo das unidades de saúde. O Município de Porto Velho foi criado pela Lei Estadual 757, do Amazonas, de 1914.