De há muito
De há muito
correm nos terreiros
medonhas silhuetas de fome.
Em cada rosto
o traço da miséria se edifica
e essa ruazinha
mais parece
um grande cemitério
por onde vagam descarados homens
que acreditam em Deus...
Cleilson Pereira Ribeiro*
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*O poeta do Barro, Ce.