Francisco voltou ao princípio da
Igreja Cristã não se tornou um papa amado pela cúria da igreja rançosa, conservadora, poderosa e secular. Francisco se tornou apenas o "primus inter pares
" ("Primeiro entre iguais ") como foi São Pedro. Esse Jesuíta
latino-americano de alma Franciscana é um imitador de nosso Senhor Jesus Cristo
como foi São Pedro e São Paulo. Por tudo isso ele é um revolucionário numa igreja que sempre se viu como a única igreja de Cristo, já que
amar e dialogar com os irmãos separados e com os diferentes é um ato
revolucionário no mundo atual repleto de intolerância com os diferentes. Francisco está entre lobos raivosos de Roma que não admitem
mudanças, tais lobos não concebem aceitar um Papa que não se ver papa, não se
ver um como um Cesar. Mas que se ver
como um irmão mais velho numa família patriarcal que recebeu do pai a missão de
cuida dos seus irmãos e de se aproximar com amor e humildade dos irmãos
separados. Temos que orarmos muito pedido ao Nosso Senhor Jesus Cristo e a
Virgem Maria para lhes darem força e sabedoria para lidar com uma cúria conservadora
que se ver como uma corte real onde eles são príncipes e o papa um imperador, e
que dê repente o nosso Senhor Jesus Cristo tocou na periferia da nossa Igreja
Católica Cristã e Mariana a eleger um Pastor Sul-americano, um filho da
periferia que não almeja o poder, poder esse a século a fio envolvido com as sujeiras
os poderes do dinheiro. Segundo Marco Politi em seu livro Francesco tra i
lupi: “Há uma rede subterrânea de interesses ramificados,
que olha com suspeita e incômodo para as reformas...” A postura deste verdadeiro
soldado de Cristo que é o papa Francisco tem incomodado muita gente no Vaticano
e fora dele, pois com tenacidade jesuítica vem combatendo as perveções, as corrupções e as injustiças cometidas por sacerdotes da Igreja tanto no baixo quanto no alto clero, no centro e nas periferias da Igreja Católica. Muitos desejam que o pontificado deste Santo filho de Deus seja
curto para que se constituam um papa que queira ser papa, e não apenas o número
um entre os iguais. A obra do jornalista italiano Marcos Politi vem nos
esclarecer o tamanho da luta árdua que Francisco vem travando no Vaticano e
fora dele. Até aqui no Brasil infelizmente há setores conservadores que queriam
um papa como Pio XII ou no mínimo como João Paulo II, mas nosso Senhor Jesus
Cristo envia ao Vaticano um revolucionário argentino. Os setores conservadores
torcem pelo pior, pelo fracasso e pelo desastre de Jorge Mario Bergoglio afrente
da Nossa Madre Igreja, mas o Senhor tem abençoado as suas ações a cada dia de seu
pontificado, nestes três anos até aqui, contrariando os príncipes da igreja.
Francisco o 266.º Papa da Igreja Católica e o primeiro Chefe de Estado do
Vaticano que não busca ser servido, mas servir. Da Idade Média até nossos dia o papa era visto como infalível, Francisco chega e diz que não é bem assim, e diminui a "sacralidade da pessoa papal". Infelizmente
há uma oposição a Francisco entre os conservadores da igreja que nunca viveram
realmente a vigorosa mensagem de amor que o lava-pés traz consigo. Mas Francisco tem demostrado ao longo de sua
vida religiosa deste Buenos Aires que aprendeu essa mensagem de humildade e
amor em que Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou ao homem com o lava-pés que vinhemos ao mundo para servir e não para sermos servidos. Depois
de lavar os pés dos discípulos, Jesus disse: "Ora, se eu, sendo o Senhor e
o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.
Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em
verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o
enviado, maior do que aquele que o enviou" (João 13:14-16). Jesus se
esvaziou, deixando a glória do céu, para servir aos homens (Filipenses 2:5-8).
Ele mostrou que nós devemos nos humilhar para servir aos outros. Como ele lavou
os pés, nós devemos procurar oportunidades para humildemente servir uns aos
outros. Francisco vive esse grande ensinamento de Jesus Cristo, pois é um homem simples, humilde, de estilo discreto que vem lutado por cumprir uma promessa de deixar uma Igreja mais humilde e para os pobres.