Não é exagero, infelizmente,
afirmamos que este modelo de educação que está ai já morreu a muito tempo, a
edição do Enem(Exame Nacional do Ensino Médio) de 2014 onde 529.373 candidatos
tiraram nota 0 (Zero) na redação, ela só veio comprovar o que as autoridade constituídas
da educação nacional existem em esconder e enganar a sociedade com maquiagens
fajutas tentando fazer o povo crer que nossa medíocre educação está
melhorando. O último levantamento do Inaf (Indicador Nacional de Alfabetismo
Funcional realizado pelo Instituto Paulo
Montenegro) mostrou que apenas 26% da população brasileira de 15 a 64 anos é
plenamente alfabetizada. Deixe-me repetir: três quartos da nossa população não são
capazes de ler e compreender um texto em sua língua materna (Língua Portuguesa
Brasileira). Na outra grande área do conhecimento, a Matemática, a situação é
igualmente desoladora: só 23%, segundo o mesmo Inaf, consegue resolver um
problema matemático que envolva mais de uma operação, e apenas esse mesmo grupo
tem capacidade para entender gráficos e tabelas. Na outra ponta, apenas 250
obtiveram a nota máxima. Na edição de 2013, com menos inscritos, 481 redações
tiveram nota mil e 106.742, nota 0 (Zero). Nesta última edição (2014), entre os
que zeraram a redação, 13.039 copiaram textos motivadores da prova; 7.824
escreveram menos de sete linhas; 4.444 não atenderam ao tipo textual
solicitado; 3.362 tiraram zero por parte desconectada e 955 por ferirem os
direitos humanos. Outras 1.508, por outros motivos. De acordo com Inep, de
2013 para 2014 houve queda de 9,7% no desempenho dos candidatos. De acordo com
o ministro da Educação, Cid Gomes, a queda merece a atenção da academia para
que se entenda o porquê disso, pois, de acordo com ele, em um ano, não houve
grandes variações de financiamento ou de corpo docente no ensino médio suficiente
para explicar a queda de desempenho. Essa realidade nefasta e surreal é o
produto final de um sistema de educação que já nasceu fadado ao fracasso devido
apresentar deficiências, falta de planejamentos e de valorização da qualidade
por não ser nossa educação um projeto de estado e da nação brasileira. Podemos
afirmar que a falta de um projeto educacional de Estado, de modo geral, contribuiu
para a falência de nossa educação em todas as etapas do ensino, em todo o país do
Rio Grande do Sul a Amapá e do Ceará ao Acre com algumas ilhas de qualidade (ainda
que as tradicionais diferenças regionais também se manifestem na área
educacional) e tanto nas escolas públicas como nas particulares. É uma contextualização
que não pode ser creditado ao nosso subdesenvolvimento, pois países muito mais
pobres que o nosso têm demonstrado desempenhos muito melhores que os nossos. Na
área da educação, especialmente de ensino básico, só conseguimos desempenhos
iguais ou até um pouco melhor do que alguns pobres países da África e América
Central.
Esta é uma página que nasce na web do interesse pelo o conhecimento histórico, filosófico,antropológico,literário, sociológico, político,econômico e da admiração a língua latina.A página LATUSCULTUS surge voltada para divulgação da cultura,notícia e esportes.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
A intolerância e o ódio de jovens franco-argelinos semeiam dores em solo francês
A França está vivendo os efeitos colaterais
e correlatos de um mecanismo do capitalismo usado para se recompor, se refazer
na Europa em países como França, Inglaterra e Alemanha na segunda metade do
século XX. A exploração de exércitos de
mão de obra barata de pobres ‘importados’ de outros países, ainda nos anos 60
inicia-se a imigração argelina para o território francês. O governo francês convida
os argelinos para irem viver é trabalhar na França, já que a Argélia foi
colônia francesa por 132 anos de 1830 até 1962. Esta mão de obra de pobres
argelinos por ser importada é duplamente estrangeira, primeiro por não ser
nacional e segundo por ser ignorada pelas autoridades francesa que não tem compromissos com a radicalização dos miseráveis importados como demonstram ter com a radicalização da pobreza do francos brancos nativos (de origem latina, gaulesa ou germânica) e como se propõem a ter compromissos com o fim do problema da pobreza dos franceses nativos desafortunados (pobreza nacional). Excluídos
e esquecidos nas periferias das grandes cidades francesas, os filhos e netos da
geração dos primeiros imigrantes argelinos já não tem as mesmas chances que
seus pais tiveram nos anos 60, 70 e 80. Hoje por diversos motivos de natureza
econômica em uma França que já não vive dias de grandes prosperidades, eles estão
cada vez mais pobres. Com. efeito, o desemprego e a exclusão social dos
francos-argelinos somado ao desrespeito a sua cultura e credo de fé formaram os
elementos explosivos que resultaram nas mortes de 12 pessoas e em 11 feridas na
revista Charlie Hebdo em Paris no último de 07/01/2015. Logo em seguida,
inicia-se uma caçada aos irmãos jihadistas Said Kouachi, 34, e Chérif
Kouachi, 32, caçada esta que terminou hoje com a morte dos irmãos suspeitos do
massacre da revista Charlie hebdo. Em uma empresa onde os irmãos terroristas fizeram reféns e produzem pânico na comunidade
de Dammartin-en-Goele, a cerca de 40 km ao nordeste da capital francesa,Paris,
e na capital outros dois terroristas, um homem, terceiro suspeito do atentado a Charlie Hobdo, Amedy Coulibaly, 32, e uma mulher Hayat Boumeddiene que também
auto intitulavam-se vingadores do profeta Maomé, fizeram reféns num mercado de
produtos judáicos ao invadir-lo em Porte de Vincennes, em Paris,
e também fizeram reféns no local. Segundo a Reuters, o sequestrador Amedy
Coulibaly e mais quatro reféns foram mortos. De acordo com a agência AFP,
Coulibaly seria ligado a um dos irmãos Kouachi. Coulibaly era suspeito do
assassinato de uma policial municipal francesa nesta quinta-feira (8), em
Montrouge. Por razões políticas e ideológicas, se faz necessário, fazer o
mundo acreditar que a razão de tamanha violência é apenas fanatismo religioso -
pois o objetivo essencial das autoridades não é a verdade. Mas nada justifica a barbaria, a
irracionalidade e o sectarismo islâmico. Porém, não se pode esquecer que estes
jovens pobres, excluídos e segregados se deixam ser recrutados pelos
extremistas islâmicos é porque são humilhados, ignorados, esquecidos excluídos
no país onde não pediram para nascer, mas nasceram, é fato, logo são franceses como
os jovens brancos nativos, todavia não são vistos como tais, não possuem os mesmos
direitos, liberdades e as mesmas oportunidades. Infelizmente é no
fundamentalismo muçulmano e nos discursos históricos radicais do islã que estes
se encontram como gente e filho de uma divindade vingadora, e ao tornassem vingadores
do profeta, estão de uma certa forma se vingando da violência sofrida por
aqueles que deveriam lhes ver como franceses. Viviam a margem da sociedade
francesa e eram tidos como estrangeiros na terra onde nasceram. Estes três terroristas
são tão vitimas quanto as 12 pessoas que morreram assassinados por eles no
semanário Charlie Hobde, quanto a policial assassinada ontem e quanto os quatro
reféns mortos hoje no mercado judaico. Não estou aqui justificando o terror
porque creio que um crime não justifica outro. E tenho certeza que tudo isto é
fruto da exclusão, exploração falta de humanidade, da ausência de respeito e
direitos no mundo neoliberal capitalista para os filhos e netos de imigrantes
árabes em país como a França e da nefasta formação fundamentalista radical e do
discurso jihadista muçulmano. A Al-qaeda e outras organizações islâmicas
terroristas se aproveitam do ódio e da revolta dos jovens excluídos e
abandonados para recrutá-los para sua pseuda guerra santa contra os infiéis ocidentais.
Não devemos esquecer que ódio e fanatismo religioso é nocivo e mata. É bom
lembramos também que nem todos os muçulmanos são terroristas e nem todos odeiam o
ocidente. Quando alguém generalizar está sendo preconceituoso e cruel e tão intolerante quanto os fanáticos fudamentalistas islâmicos.
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