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Revistas Nacionais e Internacionais
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La Paz, 14 set (agencia de noticias EFE) - O embaixador estadunidense em La Paz, Philip Goldberg, se despediu hoje da Bolívia após ser declarado "persona non grata" pelo presidente boliviano, Evo Morales, com a advertência de que sua expulsão pode ter "sérios efeitos", a nação boliviana se prepare para as retaliações do governo norte-americano.
Não haverá golpe, mas o mandato do presidente Evo Morales está ameaçado.
O mandato do presidente Morales corre perigo, mas um golpe de Estado pegaria mal para classe dominante boliviana. Seria complicado derrubá-lo porque a elite “branca” de Santa Cruz estaria diretamente ligada à iniciativa golpista. O objetivo da elite governante dos departamentos oposicionistas é criar uma situação de ingovernabilidade para o governo de La Paz, forçar um erro que possa tirar o presidente Morales do poder. Quem é da Amazônia sabe bem o que os opositores estão fazendo "esticando e encurtando a corda" do diálogo, para vencer o presidente no cansaço e numa bobeira eles o dominam, com faz o caboclo com o peixe nos rios amazônicos.
Na opinião do presidente Hugo Chaves da Venezuela, as elites da Bolívia estão sendo irresponsáveis, desrespeitando o Estado, as instituições civis, a polícia e o exército. Segundo ele, enquanto o diálogo era feito entre os ricos, tudo estava bem. "Mas quando surge o projeto indígena de Evo Morales, uma idéia que visa à refundição do Estado boliviano, os problemas começa a aparecer". O especialista lembra que foram os subsídios e a mão-de-obra da região do altiplano dois dos grandes responsáveis pelo processo da industrialização das regiões que hoje são o foco da revolta. Bem, Chave tem razão porque não um espírito nacionalista na Bolívia, e como se existisse duas Bolívias sob o mesmo estado, para esta elite conservadora mudanças é sinônimo de morte.
A concentração dos recursos nos departamentos ajuda a manter o quadro de miséria do país,exclusão e perpetua uma situação de injustiça social. Donos de 70% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, as elites de Santa Cruz ignoram o altiplano e investem na agricultura industrializada voltada para a exportação. Para os analistas políticos, não há interesse dessas regiões em uma agricultura voltada para o mercado interno, o que ajudaria a promover um desenvolvimento sustentável do país. As elites não vêem e nem legitimam um governo com um projeto social.
O histórico de baixa institucionalidade da Bolívia e as decisões às vezes radicais tomadas por seus líderes pode contribuir para o desgaste do governo do presidente Evo Morales. Nesse sentido, Chaves diz que a expulsão do embaixador dos Estados Unidos em La Paz, Philip Goldberg, pode ter sido precipitada. No entanto, ele chama a atenção para os movimentos políticos que não vêm à tona. "Não sabemos o que acontece por baixo dos panos, mas a expulsão levantou os ânimos. Foi uma atitude radical, mas há de se esperar que Morales tenha bons argumentos".
Diálogo
Diante da crise, o Brasil tem desempenhado um bom papel, segundo Chaves. "Falta apenas o governo Evo Morales permitir a entrada dos países vizinhos no diálogo. Somente por meio da conversa a situação na Bolívia pode ser solucionada", acredita o especialista. O problema, segundo ele, é a dificuldade de se chegar a um consenso político no país vizinho. "A pressão das elites vai continuar, pois querem criar uma situação de ingovernabilidade". Tal cenário coloca o presidente Morales em um mato sem cachorro, digo entre a cruz e a espada por seu envolvimento com movimentos sociais.
Os movimentos sociais bolivianos já deixaram claro que defendem um movimento democrático indígena de esquerda, e não apenas a figura do presidente Morales. Portanto, não vão hesitar em virar as costas ao governo de La Paz se ele não atender aos seus interesses. Segundo analise política, o dilema do presidente está em apaziguar os ânimos e em explicar aos governadores oposicionistas "as razões, e não as imposições" que o levaram a cortar os repasses para os Departamentos do dinheiro obtido dos impostos sobre o gás e o petróleo, entre outras ações do governo.
Vivi alguns anos no baixa madeira rondoniense, precisamente na vila dos boto, a Calama de tantas histórias e estórias. Lembro-me com saudades daqueles longos nove anos que passei numa comunidade humana. Sim, está é a palavra humana. Conheci ali um universo rico de valores positivos e negativos já que Calama é um paraíso terrestre e não celestial, mas os valores positivos superavam os negativos, revelando a face de uma verdadeira comunidade ribeirinha, amazônica e brasileira.
O bom filho ou amigo de calama deve divulgá-la onde estive e por onde for, e fazer com que outros venham se apaixona por ela, os que lá vivem devem neste ano de eleições municipais se unirem em torno de uma proposta verdadeira e não se dispensar buscando promessas que não visão o bem estar da coletividade. Os que olham apenas para seu umbigo parem de querer expulsar todos que verdadeiramente amam Calama. Unir-vos se não Calama será apenas uma bela lembrança. Abaixo os poucos elementos que vivem em Calama e só olham para seu umbigo, abaixo todos que não tem espírito coletivo.
Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira que o embaixador da Venezuela Bernardo Alvarez Herrera está expulso do país. O ato é uma retalhação dos EUA, em resposta à decisão do presidente venezuelano,Hogo Chávez , de expulsar o embaixador americano em Caracas, Patrick Duddy.
Chávez afirmou ontem (11/09) que deu um prazo de 72 horas para Duddy sair da Venezuela em solidariedade à acusação feita pelo presidente da Bolívia,Evo Morales, contra os EUA, nesta semana. Morales afirmou que os EUA apóiam os violentos protestos que grupos contrários a ele têm promovido em grande parte do país.
Para o presidente Evo Morales, os EUA têm interesse em apoiar seus opositores porque eles têm iniciativas separatistas. Como conseqüência, determinou a expulsão do embaixador americano em La Paz, Philip Goldberg. No dia seguinte, Washington determinou a expulsão do embaixador da Bolívia, Gustavo Guzman.
Bolívia
Essa crise diplomática entre os EUA, a Bolívia e a Venezuela se acirraram nesta semana por causa das afirmações do Presidente Morales de que os grupos que fazem oposição a ele contam com apoio americano, já que têm ideais separatistas.
Recentemente, esses grupos anti-Morales têm realizado freqüentes e violentos protestos em cinco dos nove departamentos (Estados) do país. Nesses cinco departamentos --Santa Cruz, Pando, Beni, Tarija e Chuquisaca--, os governadores são da oposição. Ontem, em confronto ocorrido no norte da Bolívia, oito camponeses morreram.
Os anti-Morales reivindicam que o governo devolva aos seus departamentos a renda oriunda do petróleo que, desde janeiro passado, é destinada a um programa nacional de assistência aos idosos. Eles rejeitam o projeto da nova Constituição e pedem autonomia.
Não há dúvida que as forças anti-morales são o que há de mais conservador que defendem a desigualdade e a injustica social fatores que garante o desenvolvimento apenas para uma minoria privilegiada.