Esta é uma página que nasce na web do interesse pelo o conhecimento histórico, filosófico,antropológico,literário, sociológico, político,econômico e da admiração a língua latina.A página LATUSCULTUS surge voltada para divulgação da cultura,notícia e esportes.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Cultura
Os latinos foram assim chamados por habitarem uma região da Itália antiga chamada de Lácio (em latim, Latium), onde fica ainda hoje a cidade de Roma. Eram seus vizinhos territoriais os etruscos e os sabinos. Da união destes três povos (latinos, etruscos e sabinos) originaram-se os romanos, o povo que conquistou o mundo antigo pela arte da guerra e, com a expansão de sua língua e de sua cultura, deu origem também às diversas línguas hoje faladas na Europa central e numerosos países da América. São as línguas neolatinas (italiano, francês, romeno, espanhol, português), que resultaram deste caldeirão cultural imposto ao mundo ocidental pelos romanos, ao longo de 500 anos.
Da inteligência e do talento político dos romanos, nasceu um fruto que foi colhido por toda a humanidade: o direito. O direito romano é uma das grandes fontes do direito contemporâneo em todos os países, e não apenas naqueles onde se faz sentir o efeito direto de sua cultura.
Após conquistarem todo o mundo antigo, os romanos submeteram todos os inimigos. Especializados na arte da guerra e não tendo mais contra quem guerrear, deixaram-se trair pelas leviandades e pelos vícios que acompanham a opulência, vindo a ser derrotados pelos hunos, no final do século V d.C., pondo fim a uma etapa da história da humanidade.
O LATIM E OS DIALETOS
O latim era a língua falada no Lácio (Latium), região central da Itália, onde fica a cidade de Roma. Mas não era a única língua falada na península itálica, onde também se falava o osco, o umbro, o etrusco e também o grego. No entanto, o latim prevaleceu sobre as demais, ajudada pelas grandes conquistas militares dos romanos.
O latim, enquanto idioma, existia desde os tempos pré-históricos, porém foi a partir do século III a.C. que passou a adquirir uma forma literária, construindo-se aos poucos uma gramática com regras explícitas, cuja consolidação se deu por volta do século I a.C., que é considerado o período clássico do latim.
Quando nos referimos ao latim clássico, estamos nos referindo ao latim da época de Cícero, César, Sêneca, ou seja, ao da época do apogeu do império romano. No entanto, ao lado desta língua erudita, castiça, falada e escrita pelas pessoas letradas, havia o latim popular, que assumia formas mais livres e sem a precisão das regras gramaticais, falada pelas pessoas do povo e, principalmente, pelos soldados romanos, que participavam das guerras de conquistas.
Foi desta língua popular, no confronto com outros idiomas falados nas diversas localidades por onde passou o rolo compressor das legiões romanas, que se originaram as línguas românicas, dentre elas, o português, o espanhol, o francês, o italiano.
Paralelamente a isto, a partir do século III d.C., com a expansão do cristianismo pelo império romano, temos o período cristão da língua latina, representado pelos escritores eclesiásticos a partir de então, sobretudo Santo Agostinho, São Jerônimo, Tertuliano, Santo Ambrósio, dentre outros. Este latim com influências eclesiásticas foi o que mais predominou no ensino do latim em nosso meio, de modo especial com a matiz italiana da pronúncia, ensinada nas escolas brasileiras até o início dos anos '60.
Em resumo, portanto, podemos distinguir o latim erudito em latim clássico e latim eclesiástico. Quanto aos dialetos, podemos dizer que não há dialetos latinos, uma vez que as variações populares da língua se transformaram em outros idiomas autônomos.
http://www.geocities.com/Athens/Agora/1417/PLatim.htm
futurus incertus:Soberania brasileira ameaçadan na Amazônia
Paulo Renato Souza
futurus incertus
ONGs internacionais na Amazônia 29/06/2005
CARLOS DE MEIRA MATTOS A tese central das ONGs internacionais que atuam no Norte do Brasil sintetiza-se na expressão "Amazônia, patrimônio da humanidade". Alegam que se trata de uma imensa região de natureza tropical cuja floresta deve ser preservada visando a sobrevivência da humanidade. Justificam sua tese dizendo que os Estados nacionais, principalmente o Brasil, são responsáveis pela destruição da natureza amazônica e incapazes de conter o desmatamento da floresta, a poluição ambiental e a natureza primitiva do gentio.Baseadas na alegação da incapacidade do Brasil de preservar a natureza amazônica, inúmeras ONGs européias e norte-americanas lutam para que se estabeleça para a nossa Amazônia o status de "território do interesse da humanidade", de forma tal que um organismo supranacional, com autoridade decisória, passe a participar de sua administração. As ONGs já envolveram a ONU, a Unesco e entidades financeiras internacionais na tese de apoio à criação de uma entidade supranacional para preservar a floresta amazônica.Inúmeras ONGs pressionam as instituições financeiras mundiais no sentido da implantação de uma autoridade com essas características na Amazônia e, com esse objetivo, aprovam ou desaprovam pedidos de empréstimo. Igualmente, mantêm e financiam várias agências na região que se apresentam como ambientalistas, antropológicas, naturalistas, indigenistas, pacifistas e de direitos humanos.Destacam-se entre as ONGs atuantes na Amazônia: a inglesa Survival International!, também conhecida como "Casa de Windsor" (dado sua estreita ligação com a coroa inglesa), cuja infiltração na região data dos anos 60; a European Working Group on Amazon (EWGA), o Conselho Mundial de Igrejas, reunindo igrejas protestantes da Europa e Estados Unidos; a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN); e o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), sediado na Suíça.As acima citadas ONGs internacionais, além de outras, irradiam no Brasil -e em particular na Amazônia- uma rede de dezenas de agências que buscam criar na população local e nos indígenas uma conscientização da necessidade de internacionalizar a região.Entre as ONGs nacionais mais presentes na Amazônia destacam-se o Conselho Indigenista de Roraima (CIR), controlado pela Comissão Pastoral da Terra; a Associação dos Povos Indígenas de Roraima (Apir); a Associação Regional Indígena dos Rios Kinô, Cotongo e Monte Roraima (Arikom). A Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte do Estado de Roraima defende a convivência pacífica e comunitária entre índios e não-índios.Duas teses se confrontam em torno da questão indígena -integração e confinamento. A política tradicional brasileira é a da integração à sociedade nacional, idealizada e realizada pelo nosso maior indigenista, o general Rondon.A partir dos anos 60, organizações internacionais do Primeiro Mundo e entidades cristãs sediadas na Europa e nos Estados Unidos, mantenedoras de inúmeras missões religiosas na Amazônia, abriram a luta a favor da internacionalização da Hiléia e confinamento das tribos de gentios visando a preservar os hábitos e costumes primitivos.Vários líderes políticos europeus têm se pronunciado, em caráter particular, favoravelmente à tese de internacionalização da Amazônia, entre os quais o ex-presidente da França, François Miterrand, que declarou em 1991 que "o Brasil precisa aceitar a soberania relativa sobre a Amazônia". E, há poucos meses, Pascoal Lamy, secretário-geral da OMC.As ONGs internacionalistas escolheram para tema de sua penetração a questão indígena, e, para área principal de operações, o território Norte do Estado de Roraima, contíguo às nossas fronteiras com a Venezuela e a República da Guiana. Escolheram uma região vulnerável pela distância dos grandes centros, pelo seu despovoamento e pela sua contigüidade com um espaço trifronteiriço.A constância de sua ação e o apoio de ONGs internacionais nas suas pressões ao governo já assegurou a demarcação das reservas Yanomami -superfície de 96.649 km2 (equivalente à de Santa Catarina) para uma população de cerca de 9.000 índios- e a demarcação da reserva Raposa/Serra do Sol -superfície de 17.430 km2 (metade do território do Estado do Rio de Janeiro) para uma população de 15 mil índios. A soma da superfície dessas duas reservas esteriliza para a ocupação e economia cerca de 50% do território de Roraima.A propaganda das idéias de internacionalização lançada na Europa e nos EUA vem conquistando um número crescente de adeptos no exterior e mesmo no nosso país, particularmente entre as organizações que delas recebem financiamento e entre brasileiros que delas dependem por seu emprego. Qual tem sido a atitude do governo brasileiro em face das investidas internacionalistas? Algumas vezes, cega. Outras vezes, dúbia, cedente e, em parte, vacilante. Poucas vezes firme, veemente.Esse é o grande desafio ante os brasileiros desta geração. Saberemos respondê-lo? Cai sobre nossos ombros a responsabilidade pela preservação da integridade de nosso território ameaçado, missão que as gerações que nos antecederam souberam cumprir com habilidade diplomática e intrepidez -e mesmo com sangue, quando necessário. Carlos de Meira Mattos, 91, doutor em ciência política e general reformado do Exército, é veterano da Segunda Guerra Mundial e conselheiro da Escola Superior de Guerra.Fonte: Folha de S. PauloResponsável: JAME-mail: brasilnews@brasilnews.com.br
Carmĭnis XIV
Noite enluarada, silenciosa, convidativa...
Só nós dois!
Um sentimento que estava dormindo dentro de mim,
acordou...
Encontrei você! Amigo, amante, homem, menino,
educado, carinhoso e...
que também queria ser amado.
Naquela Noite...
Um dia sem graça,
se transformou em uma noite inesquecível!
Para te agradar versifiquei os meus sentimentos,
transformei-os em poesia só para você.
Naquela Noite...
Eu, você, a lua, as estrelas...
formamos aquela paisagem,
na qual explodia desejos, entrega, calor, sedução!
Naquela Noite...
Traguei o teu hálito, tive tuas carícias,
sonhei o teu sonho.
Embriaguei-me entre os teus braços,
traduzi os teus versos num beijo.
Fui tua e você foi meu!
Naquela Noite!
de Reini Cardoso
terça-feira, 27 de maio de 2008
futurus
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Historia Brasiliae
O FIM DA ESPERANÇA COSTA E SILVA, O AI-5 E A JUNTA MILITAR
Cultura
SÊNECA
(cerca de 4 a.C.-65 d.C.)
Lucius Annaeus Sêneca nasceu em Córdoba, Espanha. Filho de Annaeus Sêneca, conhecido como Sêneca, o velho, que teve renome como retórico e do qual restou apenas uma obra escrita, intitulada Declamações. Sêneca (filho) foi educado em Roma, onde estudou a retórica ligada à filosofia. Em pouco tempo tornou-se famoso como advogado e ascendeu politicamente, passando a ser membro do senado romano e depois nomeado questor. O triunfo político não se fazia sem conflitos e o renome de Sêneca suscitou a inveja do imperador Calígula, que pretendeu desfazer-se dele pelo assassinato. Contudo Sêneca foi salvo e, o próprio Calígula, veio falecer antes. Sêneca pôde continuar vivendo em relativa tranqüilidade, mas esta não dura muito tempo. Em 41 d.C. foi desterrado para a Córsega, sob a acusação de adultério, supostamente com Júlia Livila, sobrinha do novo imperador Cláudio César Germânico. Na Córsega, Sêneca passaria quase dez anos em grande privação material. Em 49 d.C., Messalina, primeira esposa do imperador Cláudio e responsável pelo exílio de Sêneca, foi condenada à morte. O imperador Cláudio casa-se então, com Agripina. Pouco tempo depois, Agripina manda chamar Sêneca para que este cuidasse da educação de seu filho Nero. Em 54 d.C., quando Nero se torna imperador, Sêneca passa a ser seu principal conselheiro. Esse período estende-se até 62, quando Sêneca deixa a vida pública e sofre a perseguição de Nero, que acaba por condená-lo ao suicídio. Não foi a lógica dos estóicos gregos, nem mesmo sua teoria do mundo físico, que atraiu o interesse dos estóicos romanos. Foi, antes, sua moral da resignação, sobretudo nos aspectos religiosos que ela permitia desenvolver. Sêneca foi o primeiro representante do estoicismo romano. O Pórtico, (a escola estóica recebeu o nome de Pórtico, devido ao fato de que Zenão de Cício ministrar aulas a seus discípulos sob a colunata em Atenas, conhecida por esse nome). Já com Panécio e Possidônio tinha aberto as portas à verdade e aos dogmas de outras escolas e, foi ainda mais sensível com Sêneca às instâncias ecléticas. O filósofo romano reafirmou a sua liberdade espiritual diante dos dogmas da escola. Dizem que Sêneca não é um eclético, porque essa sua liberdade característica enraiza-se num sentimento autenticamente estóico. Dizem, que as conclusões às quais Sêneca chegava eram, na sua maioria, alcançadas intuitivamente, sem que ele soubesse elaborar categorias teoréticas adequadas, para substituir as elaboradas pelos antigos estóicos. Sêneca é certamente um dos expoentes do Pórtico no qual são mais evidentes as oscilações a respeito do pensamento sobre Deus. Todavia, o ponto no qual a especulação de Sêneca é mais original está na psicologia, na sondagem das vozes interiores da alma humana e na capacidade de captar e interpretar o sentimento interior de divino. Em sua carta 41, escreve Sêneca: "Não se trata de levantar as mãos para o céu ou de pedir ao guardião do templo que nos permita aproximar-nos dos ouvidos dos simulacros, de modo que possamos assim ser melhor escutados. Deus te é próximo, está contigo, dentro de ti (...)". Podemos perceber que o Deus de Sêneca tem pouco em comum com os traços do Deus Pneuma dos antigos estóicos. Assim como Deus, outros são os temas tratados por Sêneca. As Cartas Morais de Sêneca, escritas entre os anos 63 e 65 e dirigidas a Lucílio, misturam elementos epicuristas com idéias estóicas e contêm observações pessoais, reflexões sobre a literatura e crítica satírica dos vícios comuns na época. Entre os seus doze Ensaios Morais, destacam-se: Sobre a Clemência, cautelosa advertência a Nero sobre os perigos da tirania; da Brevidade da Vida, análise das frivolidades nas sociedades corruptas, e Sobre a Tranqüilidade da Alma, que tem como assunto o problema da participação na vida pública; as Questões Naturais expõem a física estóica enquanto vinculada aos problemas éticos. Além dessas obras propriamente filosóficas, Sêneca escreveu ainda nove tragédias e uma obra-prima da sátira latina, Apolokocintosis, que ridiculariza Nero e suas pretensões à divindade. Todas essas obras, dizem os estudiosos, revelam que Sêneca foi, sobretudo, um moralista. A filosofia é para ele uma arte da ação humana, uma medicina dos males da alma e uma pedagogia que forma os homens para o exercício da virtude. O centro da reflexão filosófica para Sêneca, deve ser, portanto, a ética; a física e a lógica devem ser consideradas como seus prelúdios.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
futurus
futurus incertus
José Cícero Gomes
Um dos temas incontornáveis do debate político na mídia burguesa é que o socialismo morreu, o fantasma que assustava a burguesia e todos os conservadores desde o século XIX, desapareceu. Alguns dizem definitivamente. A situação da ideologia capitalista neste nosso mundo globalizado parece ter adquirido uma nova vitalidade expandindo-se universalmente no campo da produção, do consumo e da cultura. Até no imaginário e no desejo de cada ser humano, mesmo daqueles a quem jamais poderá oferecer alguma coisa além da miséria, da fome e da dor, a ideologia da burguesia penetrou no imaginário coletivo. Os proletários a quem Marx e Engels apontavam uma missão histórica, em 1848, no Manifesto do Partido Comunista, pois "os proletários nada têm a perder, além de seus grilhões", tem hoje alguma coisa a perder: as garantias conquistadas, num mundo onde a exclusão e a miséria são reais para milhões de pessoas; mas acima de tudo, a classe obreira tem a perder seus sonhos. Esse é o dilema atual daqueles que pretendem manter a crítica e a lucidez no meio do caos e do desastre do afundamento das nossas sociedades, navios de luxo, aparentemente são naus que não afundará nunca, mas cujo destino é ir a pique. Um resultado fatal dos erros de planejamento e da arrogância de alguns comandantes (gestores), a sua evolução nos últimos anos e os desafios que agora se lhe colocam. Falar verdade e recusar os truques propagandísticos é o único caminho sério. Os anos 90 foi o momento de consolidação do capitalismo globalizado com processo de crescimento da União Européia e da economia norte americana. Mas hoje se observa a primeira grande crise capitalista do mundo globalizado, o capitalismo não pode fulgir das suas contradições. Se na primeira metade do século XX: os donos do poder em países como Alemanha, Áustria e Itália procuravam convencer o povo da morte dos regimes políticos liberais, apregoando o autoritarismo facista, os que apregoam que Morreu o socialismo, são os mesmos que ainda acreditam que ele está muito vivo. Temendo seu renascimento no meio popular, eles procuram convencer que o marxismo está ultrapassado. Como se ainda há a exploração do homem pelo homem, a dor, a fome e a injustiça social? No entanto, a desastrosa experiência do pseudo socialismo no nosso século XX ( O burocratismo estatal stalinista ), além de ser responsável por este último fôlego do capitalismo e pela desilusão dos movimentos sociais com a possibilidade histórica de uma alternativa, talvez tenha atingido também mortalmente o próprio conceito. O conceito de socialismo que até os nazistas usaram, deu cobertura ideológica às burocracias stalinistas, para o exercício terrorista do poder. Por isso, alguém que se queira hoje afastar dessas infâmias e deseje falar de uma alternativa socialista, talvez tenha que usar outra termologia, como autogestão, autogoverno ou federalismo. Ou então, terá de inventar novos conceitos, como fizeram no começo do século XIX os criadores do termo socialismo ou como fez Proudhon, ao forjar a palavra anarquismo para se referir a uma sociedade autogovernada. O certo é que a classe obreira tem que repensar sua luta e acordar para a conjuntura de percas e derrotas neste mundo neoliberal.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Cultura
Região NORDESTE
Alagoas • Bahia • Ceará •Maranhão • Paraíba •Pernambuco • Piauí • Rio Grande do Norte • Sergipe
A formação cultural do Nordeste, região com área de 1.561.177,8km2, gerou a mais diversificada culinária do Brasil. Marcada, no entanto, por singulares diferenças. São inúmeras as alternativas, a começar pelos pratos vindos da África ou criados com um toque africano. Comece pelos abarás e acarajés, na Bahia. Ante-pastos aos vatapás e às moquecas de peixe, de ostras, de camarões, iguanas douradas pelo azeite de dendê. Há, também, pratos à base de peixes dos mais vários tipos, servidos em formas várias. Sopas, escaldados, cozidos. E casquinhas de caranguejo, frigideiras de siri mole e cavaquinhas. Não é só no mar que nascem as delicias. Oferece a cozinha nordestina pratos exóticos, elaborados com carnes de porco, de cabrito, de carneiro. E aves. Prazeres que vão desde as tripas à sergipana até a carne de sol do Rio Grande do Norte e do Piauí,o baião de dois, a paçoca de carne de sol ou de castanha de caju, passando pelo xinxim de galinha e pela galinha d’Angola , também do Piauí. Além do baião de dois com pequi e galinha molho pardo do cariri cearense.
No Nordeste, é fundamental também provar a buchada de bode, a panelada, o sarapatel, a feijoada à alagoana, o cozido à baiana, o mocotó e o bobó de inhame, criações capazes de acalentar os mais exigentes paladares. À sobremesa, delicie-se com cocadas, sorvetes e refrescos feitos com frutas típicas, como taperebá, manga, araçá, cajú e pitanga, graviola e mangaba. Há mais, porém. No Maranhão, entregue-se, de corpo e alma, aos camarões, servidos como melhor lhe convier. Mas não se esqueça de degustá-los fritos, ao alho e óleo. É uma pedida fundamental. Que prepara o espírito para incursões pelo pudim de peixe maranhense, acompanhado de arroz de cuxá.
Come-se muito milho, farinha de mandioca, carne-seca, jabá (charque), carne-de-sol, carne de carneiro, cabrito e bode e a tradicional manteiga de garrafa (líquida), os queijos de coalho e de manteiga.
Os pirões de farinha de mandioca sempre acompanham os pratos principais.
Miúdos de porco, de carneiro, buchadas, farofas, carne-seca e carne-de-sol, são preparadas de várias maneiras e são muito consumidos.
O trinômio que circula o interior do Nordeste é rapadura, carne-de-sol e farinha de mandioca.
Verdadeiras riquezas de sabor inesquecível são nossas frutas de perfumes tão marcante. Caju, cajá, cajarana, pitanga, pitomba, mangaba, siriguela, jaca, abacaxi, graviola, carambola, pinha (ata), manga, sapoti, acerola, maracujá, usadas em sucos, batidas, sorvetes e doces.
Alagoas
Festival de comidas do mar, rios e lagoas, sendo em sua maiorias à base de coco.
Ceará
Culinária de origem colonial (comidas salgadas) com alguma influência portuguesa e indígena. Caracterizada por pratos feitos com mandioca, milho, arroz, feijão verde, carne de sol, carne de bode, queijos, manteiga da terra, e frutos do mar. E uso de temperos.
Bahia
Culinária de origem africana (comidas salgadas) com alguma influência portuguesa (doces – de ovos, pamonhas, cocadas, canjicas e mingaus). Caracterizada pelo trinômio coco-dendê-pimenta, usando ainda outros temperos como gengibre, coentro, camarão seco.
Maranhão
Situado no Norte do país é famoso pelo seu arroz-de-cuxá, seus enormes camarões e pelo consumo de carneiros, cabritos e bodes.
Sergipe
O surubim e a arraia são os peixes mais utilizados na comida típica.
Rio Grande do Norte
Cozinha regional a base de frutos do mar
Paraíba
A comida típica é uma mistura da indígena, africana e portuguesa.
Pernambuco
A cozinha pernambucana baseia-se nos frutos do mar, típicos da região.
No nordeste brasileiro as bebidas tradicionais são as cachaças,os licores e as cajuínas.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Versus Rudes
Meu cavalo é a poesia
seu galope é soberano
nesta corrida que é a vida
nas voltas que a vida dar,
me agarro em sua rimas,
pra não cair do seu doso,
nesta estrada da vida
nas voltas que o mundo dar.
Já viajei por mundos imagináveis
e nesta viagem convoquei a cantoria
prima-irmã da poesia
pra comigo rimar num de repente
as belezas dos mundos antes nunca visitado
no galope soberano desta minha poesia.
Faz 29 anos que viajo montando meu pégaso indomável
num galope soberano com ajuda da rédea de ouro
de nossa língua portuguesa me agarrando em seu doso
mesmos sem a grade habilidade de um cavaleiro como Patativa ou Drummond.
Vou levando este filho do sangue e das lagrimas,
das dores e das paixões do meu povo nordestino
pedindo desculpas a grande constelação dos poetas nordestinos.
domingo, 11 de maio de 2008
futurus incertus
sexta-feira, 9 de maio de 2008
segunda-feira, 5 de maio de 2008
sábado, 3 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Morbus ab tropikós
Dengue é uma doença febril causada por vírus. O vírus causador é orindo de um mosquito específico, o Aedes aegypti.
Como ae adquire a dengue?
A dengue é transmitida pela picada de um mosquito do gênero aedes de origem africano, e o mesmo que transmite a febre amarela urbana. O aedes aegypti é o hospedeiro intermediário do vírus da dengue. ele transmite de uma pessoa a outra através de sua picada. não se pega dengue pelo contato físico, nem através de bebidas e alimentos.
Adevertência:
A única maneira de evitar a dengue é não deixando o mosquito nascer. É necessário acabar com os criadouros ( lugares de nascimento e desenvolvimento do mosquito ). Não deixe a água,mesmo limpa, ficar parada em qualquer tipo de recipiente ( guarras, pneus, pratos de vasos de plantas, bacias, copinhos descartáveis,... etc ). Nunca esqueças de tampar: caixas d'água. Cisternas, tambores e pocos. Lave bem os pratos de plantas, passando um pano ou uma bucha para liminar completamente os ovos dos mosquitos. uma boa solução é trocar a água por areia molhada nos pratinhos. limpe as calhas do telhado de sua casa. Se sua casa tem apenas a laje por cobertura não deixe a água da chuva empoçada, puxe com um rodo. Nunca esqueças de lavar os bebedouros de aves e outros animais domésticos com uma escova ou bucha, e troque a água pelo menos uma vez por semana.
A dengue se combate diariamnte, não vamos relaxar