segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

No Brasil não se dar importância a educação, ciências e tecnologias




*Prof. José Cícero Gomes

Há uma fuga de cérebros brilhantes do Brasil por falta de apoio e valorização financeira por parte do estado e da classe empresarial brasileira ao conhecimento científico. No Brasil os conhecimentos e os homens e as mulheres de educação, ciência e tecnologia não são valorizados. Aqui nada se cria tudo se copiam, não há transferência de tecnologias, no Brasil há indivíduos que cópia conhecimento seguindo uma receita autorizada pelo dono da patente, mas sem um domínio da tecnologia copiada. A Universidade brasileira não produz ciência, ela produz discípulos seguidores de ideias. Aqui não pensamos inovações, não criamos, não produzimos e não inventamos nada, apenas montamos, operamos minimamente o que montamos. Há é bom lembramos com salvíssimas exceções no campo da medicina, veterinária, agronomia, odontologia e nas ciências humanas foram criadas algumas ilhas de excelência no Sudeste e no Sul do Brasil. Toda essa situação danosa para o desenvolvimento brasileiro tem suas raízes na falta de políticas públicas que valorize a educação da pré-escola à universidade. No Brasil a educação, a ciências e a tecnologia são sempre colocados à margem de tudo. Não podemos esquecer que mesmo apesar dos inimigos do Brasil alguns perseverantes revolucionários criaram algumas ilhas de excelência em alguns setores do conhecimento humano que produz ciência e tecnologia a revelia da classe política e de alguns setores da sociedade brasileira tecnofóbico e anticientífico, mas não competimos com o mundo lá fora em escala mundial. Temo um ministro da educação atrás do outro desde a década de 30 do século XX, destes poucos entediam de educação. E muito pouco se fez pela educação até hoje. Para os que compõem o executivo e o legislativo no Brasil por dinheiro na educação é gasto, eles não conseguem ver ou não querem ver que por dinheiro na educação básica é investimento. Na educação superior a visão deles não é tão diferente, já que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) só veio existir na Nova República, é algo muito recente foi criado durante o governo de José Sarney em 15 de março de 1985, pelo Decreto nº 91.146, mas no MCTI as coisas não se da muito diferente do MEC, talvez seja até pior. Temos ministros como ex-ministro Aldo Rebelo que não entende nada de ciências e nem tão pouco de tecnologias. Infelizmente ele não foi o único caso de ministro inoperante e nem será o último. É triste constatar que antes dele seus antecessores foram pior que ele. Mas se o governo brasileiro não mudar sua visão sobre a importância da educação, ciências e tecnologias para o progresso e o desenvolvimento brasileiro o descaso com o MCTI irá continuar.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Francisco jesuíta de alma franciscana como São Pedro é apenas um primus inter pares.




Francisco voltou ao princípio da Igreja Cristã não se tornou um papa amado pela cúria da igreja rançosa, conservadora, poderosa e secular. Francisco se tornou apenas o "primus inter pares " ("Primeiro entre iguais ") como foi São Pedro. Esse Jesuíta latino-americano de alma Franciscana é um imitador de nosso Senhor Jesus Cristo como foi São Pedro e São Paulo. Por tudo isso ele é um revolucionário numa igreja que sempre se viu como a única igreja de Cristo, já que amar e dialogar com os irmãos separados e com os diferentes é um ato revolucionário no mundo atual repleto de intolerância com os diferentes. Francisco está entre lobos raivosos de Roma que não admitem mudanças, tais lobos não concebem aceitar um Papa que não se ver papa, não se ver um como  um Cesar. Mas que se ver como um irmão mais velho numa família patriarcal que recebeu do pai a missão de cuida dos seus irmãos e de se aproximar com amor e humildade dos irmãos separados. Temos que orarmos muito pedido ao Nosso Senhor Jesus Cristo e a Virgem Maria para lhes darem força e sabedoria para lidar com uma cúria conservadora que se ver como uma corte real onde eles são príncipes e o papa um imperador, e que dê repente o nosso Senhor Jesus Cristo tocou na periferia da nossa Igreja Católica Cristã e Mariana a eleger um Pastor Sul-americano, um filho da periferia que não almeja o poder, poder esse a século a fio envolvido com as sujeiras os poderes do dinheiro. Segundo Marco Politi em seu livro Francesco tra i lupi: “Há uma rede subterrânea de interesses ramificados, que olha com suspeita e incômodo para as reformas...” A postura deste verdadeiro soldado de Cristo que é o papa Francisco tem incomodado muita gente no Vaticano e fora dele, pois com tenacidade jesuítica vem combatendo as perveções, as corrupções e as injustiças cometidas por sacerdotes da Igreja tanto no baixo quanto no alto clero, no centro e nas periferias da Igreja Católica. Muitos desejam que o pontificado deste Santo filho de Deus seja curto para que se constituam um papa que queira ser papa, e não apenas o número um entre os iguais. A obra do jornalista italiano Marcos Politi vem nos esclarecer o tamanho da luta árdua que Francisco vem travando no Vaticano e fora dele. Até aqui no Brasil infelizmente há setores conservadores que queriam um papa como Pio XII ou no mínimo como João Paulo II, mas nosso Senhor Jesus Cristo envia ao Vaticano um revolucionário argentino. Os setores conservadores torcem pelo pior, pelo fracasso e pelo desastre de Jorge Mario Bergoglio afrente da Nossa Madre Igreja, mas o Senhor tem abençoado as suas ações a cada dia de seu pontificado, nestes três anos até aqui, contrariando os príncipes da igreja. Francisco o 266.º Papa da Igreja Católica e o primeiro Chefe de Estado do Vaticano que não busca ser servido, mas servir.  Da Idade Média até nossos dia o papa era visto como infalível, Francisco chega e diz que não é bem assim, e diminui a "sacralidade da pessoa papal". Infelizmente há uma oposição a Francisco entre os conservadores da igreja que nunca viveram realmente a vigorosa mensagem de amor que o lava-pés traz consigo.  Mas Francisco tem demostrado ao longo de sua vida religiosa deste Buenos Aires que aprendeu essa mensagem de humildade e amor em que Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou ao homem com o lava-pés que vinhemos ao mundo para servir e não para sermos servidos. Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus disse: "Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou" (João 13:14-16). Jesus se esvaziou, deixando a glória do céu, para servir aos homens (Filipenses 2:5-8). Ele mostrou que nós devemos nos humilhar para servir aos outros. Como ele lavou os pés, nós devemos procurar oportunidades para humildemente servir uns aos outros. Francisco vive esse grande ensinamento de Jesus Cristo, pois é um homem simples, humilde, de estilo discreto que vem lutado por cumprir uma promessa de deixar uma Igreja mais humilde e para os pobres.