sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

História da Cerveja


 

História da Cerveja


        Aquela cervejinha de cada-dia-dia acredita-se que ela tenha cerca de 10 mil anos de história, bem antes dos primórdios do mundo dito civilizado os homens da antiga Mesopotâmia descobriram, por acaso, o processo de fermentação, e as bebidas foram surgindo aos poucos, em pequena escala, as primeiras bebidas alcoólicas tenha sido descoberto por acaso, acidentalmente, provalvelmente da fermentação não induzida de algumas frutas e cereais.
       Diante de tal especulação chego a conclusão que a tarefa de determinar em que momento da história surgiu a primeira cerveja não é algo fácil, tudo indica que seja tão velha quanto a própria agricultura e que a cerveja assim como o vinho, é fruto de uma descoberta do acaso, um esbarrão na reação espontânea da massa de algum vegetal como fruto, cereas, cales, raizes e folhas.
       Mais tarde, a cerveja era produzida inicialmente pelos padeiros sumerianos e depois por outros povos, devido a natureza dos ingredientes que utilizavam: leveduras e grãos de cereais. A cevada era deixada de molho até germinar e, então, moída grosseiramente, moldada em bolos aos quais se adicionava a levedura. Os bolos, após parcialmente assados e desfeitos, eram colocados em jarras com água e deixados fermentar.
     Há evidências de que a prática da cervejaria originou-se na região da Mesopotâmia onde a cevada cresce em estado selvagem. Os primeiros registros de fabricação de cerveja têm aproximadamente 6 mil anos e remetem aos Sumérios, povo mesopotâmico. A primeira cerveja produzida foi, provavelmente, um acidente. Documentos históricos mostram que em 2100 a.C. os sumérios alegravam-se com uma bebida fermentada, obtida de cereais. Na Suméria, cerca de 40% da produção dos cereais destinavam-se às cervejarias chamadas "casas de cerveja", mantida por mulheres. Os egípcios logo aprenderam a arte de fabricar cerveja e carregaram a tradição no milênio seguinte, agregando o líquido à sua dieta diária.
       A cerveja produzida naquela época era bem diferente da de hoje em dia. Era escura, forte e muitas vezes substituía a água, sujeita a todos os tipos de contaminação, causando diversas doenças à população. Mas a base do produto, a cevada fermentada, era a mesma.
      A expansão definitiva da cerveja se deu com o Império Romano, que se encarregou de levá-la para todos os cantos onde ainda não era conhecida. Júlio César era um grande admirador da cerveja e, em 49 a.C., depois de cruzar o Rubicão, ele deu uma grande festa a seus comandantes, na qual a principal bebida era a cerveja. A César também é atribuída a introdução de cerveja entre os britânicos, pois quando ele chegou à Britânia, esse povo apenas bebia leite e licor de mel. Através dos romanos a cerveja também chegou à Gália, hoje a França.
      E foi aí que a bebida definitivamente ganhou seu nome latino pelo qual conhecemos hoje. Os gauleses denominavam essa bebida de cevada fermentada de “cerevisia” ou “cervisia” em homenagem a Ceres, deusa da agricultura e da fertilidade.
         Na Idade Média, os conventos assumiram a fabricação da cerveja que, até então, era uma atividade familiar, como cozer o pão ou fiar o linho. Pouco a pouco, à medida que cresciam os aglomerados populacionais e que se libertavam os servos, entre os séculos VII e IX, começaram a surgir artesãos cervejeiros, trabalhando principalmente para grandes senhores e para abadias e mosteiros. O monopólio da fabricação da cerveja até por volta do século XI continuou com os conventos que desempenhavam relevante papel social e cultural, acolhendo os peregrinos de outras regiões. Por isso, todo monastério dispunha de um albergue e de uma cervejaria. Os monges por serem os únicos que reproduziam os manuscritos da época, puderam conservar e aperfeiçoar a técnica de fabricação da cerveja.
       Com o aumento do consumo da bebida, os artesãos das cidades começaram também a produzir cerveja, o que levou os poderes de públicos a se preocupar com o hábito de se beber cerveja. As tabernas ou cervejarias eram locais onde se discutiam assuntos importantes e muitos negócios concluíam-se entre um gole e outro de cerveja. A partir do séc. XII pequenas fábricas foram surgindo nas cidades européias e com uma técnica mais aperfeiçoada, os cervejeiros já sabiam que a água tinha um papel determinante na qualidade da cerveja. Assim a escolha da localização da fábrica era feita em função da proximidade de fontes de água muito boa.
     Com a posterior invenção de instrumentos científicos (termômetros e outros), bem como o aperfeiçoamento de novas técnicas de produção, o que bebemos hoje é uma agregação de todas as descobertas que possibilitaram o aprimoramento deste nobre líquido.
Fonte:   www.brejas.com.br/fazer-cerveja.shtml

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Sentido da vida



Onde está o sentido de nossas vidas?
estará no rumo que damos as nossas vidas
através de nossas escolhas.
O sentido das nossas vidas
estará em nossas escolhas boas ou ruins,
em nossas idas e vindas,
em nossos encontros e desencontros,
em nossas afetividades, entregas e abandonos...
Em nossas trocas e doações...
Doaçoes condicionais ou incodicionais...
Será que está onde colocamos nossas esperanças e objetivos
ao buscarmos de algo que jugarmos existir que chamamos de felicidade.
E que acreditamos está em nossos bens, nossas carreiras profissionais, em ontra pessoa, em nós mesmos, em uma religião, em deuses ou em Deus...
São todas estas escolhas e buscas, o que nos faz a pessoa que somos.
E o que somos poderá nos mostrar o sentido da vida?
E nos revelar onde está tal sentido?
Se é que a vida tem um sentindo em si mesma
ou apenas através de nossas escolhas encontramos o sentido para nossas vidas.
Mas como saberemos que encontramos tal sentindo
encansavelmente buscado e desejado por todos ao longo da vida?
Será que o encontramos
quando sentimos que a vida valeu apena...
Mas aí, já será o fim...

                                                                  Cícero

domingo, 19 de janeiro de 2014

A vertigem


O que é tontura?

Sensação de "cabeça leve", flutuação, desequilíbrio, impressão de estar caindo e de cabeça rodando. Em torno de 20% a 30% da população já sofreram com alguns desses incômodos característicos da tontura, a terceira queixa mais frequente nos consultórios médicos, atrás apenas da dor e da fadiga.
Tipos de vertigens
Quando a vertigem se manifesta em episódios de crise, é denominada aguda. Esses surtos geralmente começam de forma súbita e têm duração variável, podendo ser únicos, se repetirem isoladamente ou serem frequentes, com intervalos regulares ou não. As vertigens agudas geralmente são intensas e acompanhadas de manifestações neurovegetativas (mal-estar, náusea, vômito, palidez, taquicardia, sudorese), além de alteração do equilíbrio corporal.
As vertigens que se manifestam lentamente e duram longos períodos – cerca de 6 meses – e apresentam efeitos em longo prazo são chamadas de crônicas. Assim como o diabetes, a asma, o Alzheimer e a hipertensão, elas não têm cura, mas os sintomas podem – e devem – ser tratados, beneficiando assim a qualidade de vida do paciente. Elas também podem ser prevenidas por meio do diagnóstico precoce e da mudança de hábitos de vida, além de acesso ao tratamento adequado recomendado por profissional especializado, como um otorrinolaringologista.
As vertigens crônicas também costumam ocorrer subitamente e serem mais intensas durante alguns segundos, minutos, horas ou vários dias. Também podem ser acompanhadas de náuseas e vômitos, além de suor, palidez, mãos frias, palpitações, sensação de desmaio ou perda da consciência. Crises muito severas podem provocar diarréia ou vontade de urinar espontânea e ser impossível ficar de pé ou andar. As modificações da posição da cabeça ou do corpo agravam os sintomas. 
Algumas das vertigens mais comuns são: 

  • Doença de Ménière
Causada por uma dilatação generalizada de uma parte do labirinto (orelha interna), essa vertigem caracteriza-se por crises recorrentes, com duração de minutos a horas, acompanhadas de zumbido, sensação de ouvido congestionado e diminuição da audição. O problema acarreta desequilíbrio corporal, náuseas, vômitos e movimentos oscilatórios e/ou rotatórios do olho (chamados de nistagmo). Os sintomas auditivos sinalizam o início da crise e é aconselhável que o paciente procure um médico quando houver esses sinais.

  • Cinetose
A cinetose se manifesta durante viagens de navio, carro e avião e é provocada pela locomoção passiva do corpo em objetos móveis ou pelo movimento do ambiente visual enquanto o corpo está parado. Esse movimento pode ocasionar náuseas, vômitos, sudorese, palidez e desconforto físico, entre outros sintomas.
A cinetose se manifesta em todas as idades, com maior predominância na infância, devido à imaturidade do sistema vestibular dos bebês e das crianças que, ao serem expostas a movimentações não usuais, podem passar mal.

  • Labirintite
Cientificamente, o termo labirintite é usado apenas para descrever a doença causada pela inflamação do labirinto (orelha interna).  Porém, o termo tem sido erroneamente utilizado para descrever diferentes tipos de doenças que também causam tonturas, vertigens e desequilíbrio corporal. Apesar de também afetar a orelha interna, nem todas as labirintopatias são labirintites. Entende-se por labirintopatias todos os distúrbios do labirinto (orelha interna), inclusive a labirintite.
O sintoma mais comum do problema é a vertigem, que costuma ser acompanhada por náuseas, vômitos, zumbidos, perda auditiva total ou parcial e sensação eminente de desmaio.

  • Vertigem posicional paroxística benígna
A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), também conhecida por vertigem posicional ou postural, é uma vertigem intensa que dura menos de 30 segundos e geralmente regride em semanas ou meses, podem ter recorrência em meses ou anos.
Desencadeada pelo movimento da cabeça, a VPPB é mais frequente em adultos e idosos, raramente afetando crianças, e pode se manifestar acompanhada de náuseas, vômitos, zumbidos, movimentos involuntários dos olhos (nistagmo), palidez e sudorese. Alguns antecedentes que podem desencadear o problema são repouso prolongado, trauma crânio-encefálico e infecção do labirinto (orelha interna).

  • Neurite vestibular
A neurite vestibular ocorre pela inflamação do nervo que conecta o labirinto (orelha interna) ao cérebro e geralmente manifesta-se associada aos movimentos involuntários dos olhos (nistagmo), falta de equilíbrio, vertigem, náuseas e vômitos – mas sem sintomas auditivos e problemas neurológicos. Os sintomas são intensos nos primeiros dias da crise e forçam o paciente a permanecer acamado. Normalmente afeta pessoas entre 30 e 60 anos.

  • Fístula perilinfática
A pessoa pode nascer com essa labirontopatia ou adquiri-la após uma cirurgia, um processo inflamatório do labirinto (orelha interna) ou um barotrauma – traumatismo causado pela pressão, como acontece em mergulhos mais profundos.
Ela provoca vertigem aguda, perda auditiva, zumbido, plenitude aural (sensação de ouvido cheio), dificuldade para andar em linha reta e perda de equilíbrio.

  • Vertigem relacionada à esclerose múltipla
A esclerose múltipla é a doença degenerativa que mais afeta o Sistema Nervoso Central. A vertigem, a falta de coordenação dos movimentos e a dificuldade em articular palavras podem ser os primeiros sintomas da doença. Em alguns casos, a vertigem pode ser aguda, intensa e acompanhada de movimentos involuntários dos olhos (nistagmo).

  • Vertigem de origem metabólica
Existem algumas alterações metabólicas que podem causar vertigem. As mais comuns são as disglicemias (hipoglicemia e hiperglicemia) e o diabetes sem controle, além de alterações de insulina, de hormônios femininos e da tireóide, e  de efeitos colaterais provenientes de reposição hormonal.

  • Quadro clínico vestibular associado à migrânea
Bastante comum entre adultos e crianças, pode ocorrer antes ou após episódios de dor de cabeça. Seus sintomas são dor de cabeça, sonolência, fadiga, dificuldades de concentração, bocejos, náuseas, visão borrada, palidez, rigidez de pescoço e intolerância à luz e ao som.

  • Barotrauma
O barotrauma é causado por alterações bruscas de pressão barométrica, como ocorre em mergulhos e voos. Normalmente, provoca dor intensa e sangramento do ouvido, perda de audição súbita e vertigem.

  • Vertigem de origem vascular
Ocorre em função de uma lesão em vasos sanguíneos ou áreas importantes relacionadas à audição e ao equilíbrio. A vertigem vem geralmente acompanhada de náusea, vômitos e desequilíbrio.

  • Vertigem relacionada ao traumatismo crânio-encefálico
Pode ser provocado por acidentes automobilísticos, prática de esportes, agressões, quedas e acidentes de trabalho. Seus sintomas são vertigem, dor de cabeça e desequilíbrio corporal.

  • Ototoxicidade
As drogas ototóxicas (medicações que produzem efeito tóxico sobre o sistema auditivo) alteram o funcionamento da audição (às vezes, com perdas auditivas), do sistema vestibular (responsável pelo controle do equilíbrio corporal) ou de ambos. Antibióticos, antiinflamatórios e uso excessivo de álcool podem provocar dificuldade de coordenação dos movimentos, desequilíbrio e vertigem.

Vertigem tem tratamento?
O tratamento da vertigem pode ser feito de diversas maneiras:
  • controle da causa do problema: se a vertigem estiver relacionada a problemas neurológicos ou a doenças, como o diabetes, é preciso tratar essas patologias para assim evitar a manifestação da vertigem. O tratamento sintomático produz alívio dos sintomas, mas eles podem voltar, se a causa não for tratada;

  • exercícios de reabilitação do equilíbrio, compensando o problema fisiológico que causou a vertigem, associado ou não a medicamentos específicos;

  • cirúrgico, quando há, por exemplo, dano profundo e irreversível do labirinto (orelha interna) que não pode ser amenizado com medicamentos; 

  • modificações no estilo de vida, caso a vertigem esteja associada, por exemplo, à ingestão excessiva de álcool ou de nicotina;

  • farmacológico, quando o intuito é eliminar ou atenuar sintomas como náuseas ou vômitos, provenientes de episódios de vertigem aguda, ou prolongar o conforto do paciente por tempo indeterminado, no caso da vertigem crônica.

Os medicamentos de escolha para o tratamento das vertigens têm papel fundamental na melhora do paciente e no retorno da qualidade de vida e devem ser indicados por clínico geral ou especialistas como otorrinolaringologista ou neurologista.
As medicações e suas dosagens, assim como as vias pelas quais devem ser administradas, deverão ser indicadas pelo médico de acordo com o quadro e o histórico clínicos do paciente, o diagnóstico, as possíveis reações adversas e as contraindicações referentes à interação com outros medicamentos. Nunca se automedique, nem mesmo com produtos naturais.

O que é Vertigem?

Grande parte das pessoas acredita que tontura e vertigem são sinônimos, mas na verdade a vertigem é um tipo de tontura, caracterizada pela sensação de rotação do espaço. Portanto toda vertigem é uma tontura, mas nem toda tontura é uma vertigem.
A vertigem é o tipo mais comum de tontura (5% a 7%) e o sintoma principal das labirintopatias. Geralmente iniciada de forma súbita, a vertigem pode se manifestar em surtos acompanhados de vômitos, náuseas e dificuldade em manter a fixação da imagem, e pode se tornar um problema crônico que necessita de tratamento contínuo.
A origem mais comum da vertigem ocorre devido a distúrbios do labirinto (orelha interna) ou ao conflito sensorial entre as informações oriundas do aparelho.



Tipos de vertigens
Quando a vertigem se manifesta em episódios de crise, é denominada aguda. Esses surtos geralmente começam de forma súbita e têm duração variável, podendo ser únicos, se repetirem isoladamente ou serem frequentes, com intervalos regulares ou não. As vertigens agudas geralmente são intensas e acompanhadas de manifestações neurovegetativas (mal-estar, náusea, vômito, palidez, taquicardia, sudorese), além de alteração do equilíbrio corporal.
As vertigens que se manifestam lentamente e duram longos períodos – cerca de 6 meses – e apresentam efeitos em longo prazo são chamadas de crônicas. Assim como o diabetes, a asma, o Alzheimer e a hipertensão, elas não têm cura, mas os sintomas podem – e devem – ser tratados, beneficiando assim a qualidade de vida do paciente. Elas também podem ser prevenidas por meio do diagnóstico precoce e da mudança de hábitos de vida, além de acesso ao tratamento adequado recomendado por profissional especializado, como um otorrinolaringologista.
As vertigens crônicas também costumam ocorrer subitamente e serem mais intensas durante alguns segundos, minutos, horas ou vários dias. Também podem ser acompanhadas de náuseas e vômitos, além de suor, palidez, mãos frias, palpitações, sensação de desmaio ou perda da consciência. Crises muito severas podem provocar diarréia ou vontade de urinar espontânea e ser impossível ficar de pé ou andar. As modificações da posição da cabeça ou do corpo agravam os sintomas. 
Algumas das vertigens mais comuns são: 

  • Doença de Ménière
Causada por uma dilatação generalizada de uma parte do labirinto (orelha interna), essa vertigem caracteriza-se por crises recorrentes, com duração de minutos a horas, acompanhadas de zumbido, sensação de ouvido congestionado e diminuição da audição. O problema acarreta desequilíbrio corporal, náuseas, vômitos e movimentos oscilatórios e/ou rotatórios do olho (chamados de nistagmo). Os sintomas auditivos sinalizam o início da crise e é aconselhável que o paciente procure um médico quando houver esses sinais.

  • Cinetose
A cinetose se manifesta durante viagens de navio, carro e avião e é provocada pela locomoção passiva do corpo em objetos móveis ou pelo movimento do ambiente visual enquanto o corpo está parado. Esse movimento pode ocasionar náuseas, vômitos, sudorese, palidez e desconforto físico, entre outros sintomas.
A cinetose se manifesta em todas as idades, com maior predominância na infância, devido à imaturidade do sistema vestibular dos bebês e das crianças que, ao serem expostas a movimentações não usuais, podem passar mal.

  • Labirintite
Cientificamente, o termo labirintite é usado apenas para descrever a doença causada pela inflamação do labirinto (orelha interna).  Porém, o termo tem sido erroneamente utilizado para descrever diferentes tipos de doenças que também causam tonturas, vertigens e desequilíbrio corporal. Apesar de também afetar a orelha interna, nem todas as labirintopatias são labirintites. Entende-se por labirintopatias todos os distúrbios do labirinto (orelha interna), inclusive a labirintite.
O sintoma mais comum do problema é a vertigem, que costuma ser acompanhada por náuseas, vômitos, zumbidos, perda auditiva total ou parcial e sensação eminente de desmaio.

  • Vertigem posicional paroxística benígna
A vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), também conhecida por vertigem posicional ou postural, é uma vertigem intensa que dura menos de 30 segundos e geralmente regride em semanas ou meses, podem ter recorrência em meses ou anos.
Desencadeada pelo movimento da cabeça, a VPPB é mais frequente em adultos e idosos, raramente afetando crianças, e pode se manifestar acompanhada de náuseas, vômitos, zumbidos, movimentos involuntários dos olhos (nistagmo), palidez e sudorese. Alguns antecedentes que podem desencadear o problema são repouso prolongado, trauma crânio-encefálico e infecção do labirinto (orelha interna).

  • Neurite vestibular
A neurite vestibular ocorre pela inflamação do nervo que conecta o labirinto (orelha interna) ao cérebro e geralmente manifesta-se associada aos movimentos involuntários dos olhos (nistagmo), falta de equilíbrio, vertigem, náuseas e vômitos – mas sem sintomas auditivos e problemas neurológicos. Os sintomas são intensos nos primeiros dias da crise e forçam o paciente a permanecer acamado. Normalmente afeta pessoas entre 30 e 60 anos.

  • Fístula perilinfática
A pessoa pode nascer com essa labirontopatia ou adquiri-la após uma cirurgia, um processo inflamatório do labirinto (orelha interna) ou um barotrauma – traumatismo causado pela pressão, como acontece em mergulhos mais profundos.
Ela provoca vertigem aguda, perda auditiva, zumbido, plenitude aural (sensação de ouvido cheio), dificuldade para andar em linha reta e perda de equilíbrio.

  • Vertigem relacionada à esclerose múltipla
A esclerose múltipla é a doença degenerativa que mais afeta o Sistema Nervoso Central. A vertigem, a falta de coordenação dos movimentos e a dificuldade em articular palavras podem ser os primeiros sintomas da doença. Em alguns casos, a vertigem pode ser aguda, intensa e acompanhada de movimentos involuntários dos olhos (nistagmo).

  • Vertigem de origem metabólica
Existem algumas alterações metabólicas que podem causar vertigem. As mais comuns são as disglicemias (hipoglicemia e hiperglicemia) e o diabetes sem controle, além de alterações de insulina, de hormônios femininos e da tireóide, e  de efeitos colaterais provenientes de reposição hormonal.

  • Quadro clínico vestibular associado à migrânea
Bastante comum entre adultos e crianças, pode ocorrer antes ou após episódios de dor de cabeça. Seus sintomas são dor de cabeça, sonolência, fadiga, dificuldades de concentração, bocejos, náuseas, visão borrada, palidez, rigidez de pescoço e intolerância à luz e ao som.

  • Barotrauma
O barotrauma é causado por alterações bruscas de pressão barométrica, como ocorre em mergulhos e voos. Normalmente, provoca dor intensa e sangramento do ouvido, perda de audição súbita e vertigem.

  • Vertigem de origem vascular
Ocorre em função de uma lesão em vasos sanguíneos ou áreas importantes relacionadas à audição e ao equilíbrio. A vertigem vem geralmente acompanhada de náusea, vômitos e desequilíbrio.

  • Vertigem relacionada ao traumatismo crânio-encefálico
Pode ser provocado por acidentes automobilísticos, prática de esportes, agressões, quedas e acidentes de trabalho. Seus sintomas são vertigem, dor de cabeça e desequilíbrio corporal.

  • Ototoxicidade
As drogas ototóxicas (medicações que produzem efeito tóxico sobre o sistema auditivo) alteram o funcionamento da audição (às vezes, com perdas auditivas), do sistema vestibular (responsável pelo controle do equilíbrio corporal) ou de ambos. Antibióticos, antiinflamatórios e uso excessivo de álcool podem provocar dificuldade de coordenação dos movimentos, desequilíbrio e vertigem.

Vertigem tem tratamento?
O tratamento da vertigem pode ser feito de diversas maneiras:
  • controle da causa do problema: se a vertigem estiver relacionada a problemas neurológicos ou a doenças, como o diabetes, é preciso tratar essas patologias para assim evitar a manifestação da vertigem. O tratamento sintomático produz alívio dos sintomas, mas eles podem voltar, se a causa não for tratada;

  • exercícios de reabilitação do equilíbrio, compensando o problema fisiológico que causou a vertigem, associado ou não a medicamentos específicos;

  • cirúrgico, quando há, por exemplo, dano profundo e irreversível do labirinto (orelha interna) que não pode ser amenizado com medicamentos; 

  • modificações no estilo de vida, caso a vertigem esteja associada, por exemplo, à ingestão excessiva de álcool ou de nicotina;

  • farmacológico, quando o intuito é eliminar ou atenuar sintomas como náuseas ou vômitos, provenientes de episódios de vertigem aguda, ou prolongar o conforto do paciente por tempo indeterminado, no caso da vertigem crônica.

Os medicamentos de escolha para o tratamento das vertigens têm papel fundamental na melhora do paciente e no retorno da qualidade de vida e devem ser indicados por clínico geral ou especialistas como otorrinolaringologista ou neurologista.
As medicações e suas dosagens, assim como as vias pelas quais devem ser administradas, deverão ser indicadas pelo médico de acordo com o quadro e o histórico clínicos do paciente, o diagnóstico, as possíveis reações adversas e as contraindicações referentes à interação com outros medicamentos. Nunca se automedique, nem mesmo com produtos naturais.
Fontes:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?454http://www.einstein.br/einstein-saude/pagina-einstein/Paginas/vertigem-e-tontura-nao-sao-sinonimos.aspx
http://www.sentirtontura.com.br/o-que-e-vertigem
http://hmsportugal.wordpress.com/2011/05/30/o-que-e-a-vertigem-quais-as-suas-manifestacoes-clinicas/