terça-feira, 28 de maio de 2013

A vinda dos médicos cubanos

Cicēro 


Anualmente são muitos poucos os jovens brasileiros que entram nos concorridos cursos de medicina do país, além destes cursos serem poucos, os que eram bons estão ficando ruins, e os que eram excelentes estão perdendo sua excelência porque vem sofrendo o abandono e o sucateamento há décadas. Estou falado dos cursos de medicina de nossas universidades federais que desde a era Sarney até agora na era Dilma vem sendo sucateados por todo o país, verbas públicas que deveriam ser canalizadas para o ensino público gratuito de qualidade de medicina são desviadas para a escolas particulares de ensino superior que digamos de passagem não são tão superior assim, os cursos são ruins, não possuem uma infraestrutura boa e o material humano, no caso docente acadêmico, são mal preparados para a tarefa de formar outros médicos. Além de faltar um hospital universitário em muitos lugares do Brasil onde há cursos da área de saúde. Sem falar no nível de formação profissional médico, humano e intelectual dos médicos formados nestas empresas do saber que é muito ruim. Nos últimos dias, alguns incautos alienados e analfabetos políticos vêm fazendo um alarido nas redes sociais com a notícia da possível vinda de médicos cubanos para o Brasil. Estão semeando o medo, dizendo até o absurdo que a medicina cubana não tem toda a qualidade que dizem, chegaram a dizem que seria um risco ser atendido por um medico cubano devido o problema da comunicação, já que esses profissionais não falam português. Quanto a qualidade da formação médica cubana é inegável, mas é inegável que os cubanos estão alguns anos atrasados devido ao embargos norte-americanos a economia da ilha, os centros médicos cubanos não puderam acompanhar os últimos avanços tecnológico da área médica e da industria farmacêutica e etc. Porém nossos cursos de medicina de nossas universidades federais não estão numa situação melhor, faltam lhes tudo nas bibliotecas, nos laboratórios e no hospital universitário, isso nas poucas que tem um hospital. É bom lembrarmos que não passamos por nenhum embargo econômico. Mas quanto ao nível de formação do profissional cubano não podemos duvidar. O medo devido o não domínio da nossa língua materna pelos médicos vindos de Cuba, não poderia ser um motivo porque os formandos das faculdades de medicina do Brasil na maioria dos casos também não dominam sua própria língua. Nossos médicos em sua grande maioria não são capazes de escrever um receituário legível, os balconistas de farmácia que os digam, o que eles têm que decifrar diariamente neste país. Temos que baixar a bolar e pararmos com esse preconceito com os cursos de medicinas de países como cuba, Bolívia, Paraguaio e Argentina. É bem verdade que temos aqui uma medicina de primeiro mundo, mas não são todos os centros médicos do país que são de qualidade. Não podem esquecer que no Brasil há ilhas de excelências, e poucos brasileiros tem o direito de fato de adentrar para se tornar um médico de qualidade. Estes depois de formados ficam nos grandes centros do Sudeste e não vão para os rincões do Brasil. Não só esses poucos privilegiados filhos da classe A que estudaram nessas poucos centros de excelência que não querem ir para o interior do país, mas os de formação meia boca, também não desejam ir para o interior, quando encontram colocação nas grandes e medias cidades preferem ficar por lá que sair da vida cômoda. Isso se dar por vários fatores, entre eles podemos cita a falta de estrutura e os baixos salários encontrados nos lugares onde a corrupção ou a pobreza é mais marcante. Diante deste quadro caótico a muito que os mais pobres deste país de mãe preta e pai João tem uma medicina de segunda porque só agora o Conselho Federal de Medicina veio se manifestar quanto a preocupação com os mais pobres, o presidente Roberto Luiz d’Avila do CFM chegou a afirmar no último dia 16/05/2013:  “não admitimos uma medicina de segunda para os mais carentes. Até porque quem está no governo, quando adoece, vai para os hospitais de primeira linha e não se submete aos cuidados dos médicos importados aos lotes”. É bem verdade,nossos políticos quando precisão de um médico, vão a um médico formado por um dos poucos centros de excelência, com anos de experiência, renome e know-how em sua especialidade médica. O senhor Luiz d'Avila deveria está mais preocupado com o sucateamento sucessivo de décadas dos cursos de medicina de nossas universidades federais, e com a má qualidade do ensino de medicina das faculdades caça niqueis que se espalharam pelo Brasil. 

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Filius Prodigus - Lucas Caput XV de versus XI ab XXI.


Prodigus filius

Homo quidam habuit duos filios. Et dixit adulescentior patri: Pater, da mihi portionem substantiae quae me contingit. Et pater divisit illi substantiam.  Et post aliqua dies adulescentior filius dissipavit substantiam suam cum prostitutis, bibit et ludos. Et postquam omnia consummasset, facta est fames valĭda in regione illa; et ipse coepit egere. Et abĭit et adhaesit uni civium regionis illus, qui misit illum in villam suam ut pascēret porcos. Et cupiebat implere ventrem silĭquis quas porci manducabant: et nomo illi dabat. In se autem reversus, dixit: Quanti mercenarii in domo patris mei abundant panibus, go autem hie fame perĕo. Surgens et ibo ad patrem meum et dicam ei:  Pater, peccavi in celum et coram te. Et surgens venit ad patrem suum. cum autem adhuc longe esset vidit illum pater ipsius, et misericordia motus occurrit ei, et cecĭdit super collum eius et osculatus est eum.
Lucas Caput XV de versus XI ab XXI. 

O filho pródigo

Um homem tinha dois filhos. E o filho mais novo disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E o pai repartiu sua fortuna. E depois de alguns dias, o filho mais novo desperdiçou os seus bens com prostitutas, bebidas e jogos. E depois de ter gastado tudo, houve uma grande fome naquele país, e ele começou a passar necessidade. E ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, que o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, e nomos lhe dava nada. Ele voltou a si, disse: Quantos empregados de meu pai têm pão suficiente, ir aqui morro de fome. Levanta-te, e irei ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o céu e diante de ti. Então ele se levantou e foi para seu pai. Quando ele ainda estava longe, o seu pai o avistou, e, compadecido, ele encontrou, e caiu sobre o seu pescoço, e beijou-o.
Lucas 15. 11-21