quinta-feira, 25 de abril de 2013

O PMDB UM PARTIDO QUE NASCEU DEFENDENDO DEMOCRACIA, HOJE É DEFENSOR DO FISIOLOGISMO E DO COOPERATIVISMO PARLAMENTAR.




O PMDB é o partido brasileiro mais presente na vida parlamenta nacional, sua atuação começou ainda dos duros anos da ditadura militar, naqueles tempos chamava-se MDB (Movimento Democrático Brasileiro) criado em 1965, são quase 49 anos de existência, mais ou menos 18 anos como uma frente popular (MDB) que na verdade nunca foi popular no sentido de vim do povo e representar a verdadeira vontade popular, mesmo nos anos de ferro suas proposições revelavam uma agremiação política das classes médias urbanas de caráter burguês. É bem verdade que aglutinava varias indivíduos como Ulysses Guimarães, Oscar Passos, Tancredo Neves, Osvaldo Lima Filho, Franco Montoro, Pedro Ludovico, Argemiro de Figueiredo, Ivete Vargas, Ruy Carneiro, Freitas Nobre, Pedro Simon, Evilácio Vieira, Alceu Colares, Thales Ramalho, Camilo Nogueira da Gama, Wilson Martins, Bezerra Neto, entre outros. E correntes políticas mais liberais contrariam a ditadura militar, alguns até que se dizia de esquerda quando sabemos que no Brasil nunca houve uma esquerda orgânica, consolidada e ideológica. O que realmente existe e sempre existiu foram retóricas progressistas, liberais, nacionalistas e até marxistas. O MDB chega à nova república como a maior força política brasileira como o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) que fora criando 1980. Foram 15 anos como uma “frente popular” e já se passaram 33 anos como o PMDB e o maior partido político brasileiro com mais de 2 355 472 filiados. Dentro dos seus quadros tem de tudo incluindo de políticos conservadores e retrogrado como   José Sarney à liberais como Pedro Simon, de “esquerda liberal” como Roberto Requião  populistas como Iris Rezende, “nacionalistas” como ex- governador de São Paulo e já falecido Orestes Quércia, e fisiologista de carteirinha como Valdir Raupp de Matos e outros nomes. Há de tido neste partidão deste o político austero ao corruptos inveterado. Os últimos decênios vêm perdendo grandes lideranças nacionais com Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Orestes Quércia e outros. Não é que estes nomes representassem o modelo de político ideal para o Brasil e realmente defendessem os ideais difundidos no antigo MDB, mas eram melhores do que os nomes que formam os quadros do atual PMDB. Voltado à importância deste partido na história deste país. Tudo de bom e de ruim, de moderno e atrasado tem a participação direta e decisiva dos parlamentares do PMDB. Sob a batuta do então deputado Constituinte paulista Ulysses Guimarães, os parlamentares do PMDB ajudaram a compor o texto da Constituição federal de 1988, texto este que torna legitimo um Estado de direito sem deveres, Um Estado onde crimes não são punidos e quando são as penalidades são muito brandas principalmente para os que têm o poder financeiro e poder político em suas mãos, os parlamentares do PMDB ajudaram a criar um Estado onde há direito de direito mas não há direito de fato, um Estado dispendioso sem receitas, mas logo perceberam a mancada e revisaram os capítulos da Constituição sobre economia, se não a aplicação do texto constitucional iria inviabilizar o funcionamento do Estado Brasileiro.  Além de tudo isso, os parlamentares do PMDB são os principais corporativistas no congresso nacional e no senado,  nas assembleias estaduais e nas câmeras municipais, os legisladores do PMDB, não combatem a corrupção porque também tem a cauda presa, como disse o blogueiro Ivo S. G. Reis:”nosso político jamais serrariam o galho em que está sentado”. Estes cooperativistas de hoje transformaram o PMDB em um partido venal, onde sua legenda está num eterno balcão de negócio, eles ficam do lado de quem lhes oferecem mais, e este lado e o lado da situação, é o lado do governo. O PMDB é um partido político que não faz oposição ao governo. Há mais de duas décadas os parlamentares do PMDB tem sido o peso da balança parlamentar brasileira que equilibra os pratos, eles determinam para onde a balança irá pender.     
                                                                                 de José Cícero Gomes

sábado, 13 de abril de 2013

Brasil, paraíso da violência.



Brasil, país da violência, do medo e do caos.

José Cícero Gomes

No Brasil há conflitos urbanos e rurais que o torna realmente um dos países mais violentos do mundo. O país tem índices alarmantes de violência de todos os tipos urbanas e rurais, roubos seguidos de morte (latrocínios) praticados por delinquentes adultos, adolescentes e até mesmo por crianças, assassinatos praticados por maridos corneados e esposas traídas, por fanáticos religiosos e homofóbicos, por pistoleiros (crimes encomendados), ou pela banda podre da polícia (queimas de arquivo), sequestros seguido de mortes, há violência por toda parte no país, nos lares (violência domésticas), nas escolas(bullying contra os colegas e professores, as agressões verbais de baixo escalão e físicas contra professores de alunos e pais de alunos),exploração sexual de menores, nos lugares públicos, e no transito em nossas cidades, estradas estaduais e federais (BR), todas as formas de violência os brasileiros estão expostos no seu cotidiano. Entre 2004 e 2007 morreram mais pessoas assassinadas no Brasil do que no Iraque em conflito com os EUA onde houve 76.266 mortos, neste mesmo período no Afeganistão houve 4.486 mortos em combate, nos conflitos envolvendo israelenses e palestinos 11.500, na África 19.000 e na Colômbia 11.833 morto somando 123.046 mortos. No Brasil neste mesmo período de 2004 a 2007 houve 192.804 mortes por armas de fogo. 338 brasileiros assassinados em 2012 no Brasil por serem homossexuais. Foram 538.324 homicídios em dez anos (2000 a 2010). Só em 2011, foram 50 mil brasileiros assassinados em nosso país, mais de 130 por dia. Em 2002, 32.753 morreram no trânsito brasileiro assassinado por condutores de veículos; em 2010, foram 40.610 mortes. País vive epidemia de lesões e mortes no trânsito, disse ministro da saúde Alexandre Padilha em 2011 em entrevista ao G1. Ainda em 2011, As Mortes no trânsito chegam a 160 por dia, alertava uma pesquisa divulgada pela seguradora que administra o DPVAT (o seguro obrigatório) que na maioria dos casos, as vítimas de transito são os próprios condutores. No ano passado foram 43 mil mortos no trânsito e 47 mil mortes produzidas por outras formas de violência urbana. As nossas cidades e o campo são territórios do medo que nos revelam no dia a dia as duas faces do crime que são as violências criminosas e as violências institucionalizadas. A miséria, a exclusão social, as injustiças, a corrupção, a ignorância política e cultural, o fanatismo, a intolerância, o preconceito, a imprudência, a impunidade e outros fatores são as causa da violência no Brasil.

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