quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Os Ptistas na contramão







Os mais cépticos ptistas ou simpatizantes do PT podem até discordar, do veredito proferido pelos magistrados do STF condenando alguns elementos da cúpula do Partido dos Trabalhadores. Mas,  ficou claro que nenhum deles estão expiando um pecado que não cometeu, ou pagando por um erro de outrem. É óbvio que onde há fumaça, há fogo. Os que não pecaram por ação, pecaram por omissão.  É bem vedade que os ptistas não são inventores do mensalão, dos mensalinhos, dos tráficos de infruências, das picaretagens, da patifaria, da corrupção e da prosmiscuidade política. Porém, não lutaram contra tais males da vida pública nacional que tanto condenaram antes de chegarem à presidência da república brasileira. Nos idos dos anos 80s quando o PT ainda era um partido do meio popular e de caráter revolucionário, e até mesmo nos anos 90s, mesmo já revisionado e neoliberal camuflado com uma pseuda capa socialista, ainda condenava a prostituição política e a corrupção no executivo e legislativo nas três esfera de poder  (federal, estadual e municipal). Entretanto, os ptistas da cúpula do Partido dos Trabalhadores, e até alguns prefeitos  e deputados ptistas de alguns rincões do Brasil, também enveredaram-se pela contramão da histórias e abraçaram de corpo e alma tudo aquilo que diziam condenar. Hoje o PT é um partido político igual aos partidos neoliberais e em algumas ações iguala-se até a algum partido filho da famigerada da  ARENA. Seria muito bom que cada um respondesse pelos seus erros e pagassem de a cordo com o seu quinhão.
                                             
                                                                    Gomes, J. Cícero

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Barack Obama releito nos EUA



                                                                    de José Cícero Gomes

A esperança venceu a descofiança, sem a euforia do "yes we can", os estadundenses confiaram no "The best is yet to come". Os estadunidenses conscientes politicamente perseberam que o Democrata Obama realmente está a frente (Is "FORWARD") do republicano Mitt Romney em propostas e ideias que garantam a certeza de uma esperança de um Estados Unidos da América melhor para todos, e não apenas para os ricos e brancos estadunidenses.
Barack Obama: "O melhor ainda está para vir"
07.11.2012 - 07:36 Por Kathleen Gomes, em Chicago
    Barack Obama foi reeleito às 22h13 (4h13 da manhã em Portugal). Não era ainda o resultado oficial das eleições presidenciais americanas, e sim a projecção das televisões, mas pouco importava: dez mil pessoas que viram em Obama o melhor nome para a presidência dos Estados Unidos da América, optaram por sua permanência na casa branca.dez mil pessoas irromperam em gritos e aplausos no enorme centro de convenções em Chicago onde Obama fez o seu discurso de vitória.

“Para os Estados Unidos da América, o melhor ainda está para vir”, disse Obama duas horas mais tarde, depois de uma ovação de três minutos e um coro de “Mais Quatro Anos!” O Presidente Obama que fez o discurso foi conciliador e otimista. Acredito que o resultado apertado desta vitória e por saber que a maioria do congresso continuará sendo do partido republicano o fez tomar esta posição contida, já que ele nunca conseguiu ser ao longo desta campanha presidencial o que candidato empolgante que foi na campanha para o seu primeiro mandato, agora ele sabia que corria o risco de perder. Humilde e comovido, Obama disse que regressava à Casa Branca “mais determinado e mais inspirado do que nunca”. E o seu discurso procurou elevar-se acima das diferenças partidárias, centrando-se no que todos os americanos têm em comum. O tom reavivou memórias do homem que na convenção democrata de 2004 disse que não havia estados democratas nem republicanos, mas apenas os Estados Unidos da América – e marcou o contraste com uma das campanhas mais negativas e divididas de sempre. Para os democratas, foi o final de uma eleição mais competitiva do que há quatro anos, disputada até ao último voto. Para os republicanos, uma pesada derrota num contexto econômico atípico a reeleição de um presidente nos EUA que devia ser favorável ao seu candidato Mitt Romney – taxas de desemprego acima dos 7,5% e um econômico apático com crescimento debilitado, os estadunidenses não costumam reeleger presidentes – Esta derrota certamente conduzirá a direita americana a um período de reflexão. Para os americanos em geral, foi a constatação de que a noite eleitoral seria mais curta do que alguns cenários antecipavam. Havia duas grandes incertezas até às 22h13 de ontem: quem seria o vencedor e se haveria um vencedor claro antes da manhã de quarta-feira. Barack Obama conseguiu ser reeleito graças à sua vantagem no colégio eleitoral – conquistou mais do que os 270 votos eleitorais necessários para qualquer candidato alcançar a Casa Branca. E também assegurou uma ligeira vantagem no voto popular.